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Publicado em 05/02/2020

Novo coranavírus: acesse o especial da Fiocruz e compartilhe informações confiáveis

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz*

Qual a situação epidemiológica do novo coronavírus no Brasil e no mundo, e que ações o Sistema Único de Saúde (SUS) está adotando para enfrentar o vírus? Em momentos de crise e emergência sanitária, é de extrema importância disseminar informações confiáveis e atualizadas e combater notícias falsas (fakenews).

Hoje (5/2), o Senado aprovou o Projeto de Lei do Governo Federal que dispõe sobre as medidas e os procedimentos que podem ser adotados pelas autoridades em caso de emergência de saúde pública decorrente do coronavírus – tais como o isolamento e quarentena de pessoas que retornarem ao Brasil. Pela manhã, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, esteve na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, apresentando o quadro atual no Brasil e de que forma a rede de saúde vem sendo mobilizada.

Na segunda-feira (3/2), o Ministério da Saúde decidiu reconhecer a emergência sanitária internacional do coronavírus, elevando o nível da resposta brasileira para Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), mesmo sem nenhum caso confirmado de coronavírus no Brasil. Atualmente, há 11 casos se enquadram na atual definição de caso suspeito para nCoV-2019.

Acompanhe a situação no Brasil e compartilhe informações confiáveis

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem participado ativamente dos esforços para enfrentar o problema: criou uma Sala de Situação em Saúde dedicada a ampliar o conhecimento, monitorar e acompanhar a situação do novo coronavírus e integra o Centro de Operações de Emergências (COE) do Ministério desde o final de janeiro.

Uma das frentes de atuação institucional é a educação, comunicação e informação em saúde. Entre as medidas neste sentido, está uma seção especial na Agência Fiocruz de Notícias, que será atualizada à medida que avançar o conhecimento sobre as características e o comportamento desse novo vírus. Em função das dúvidas que vêm surgindo, foi criada uma área de respostas mais frequentes sobre o tema para que a população possa acessar e se informar por meio de fontes confiáveis. Acesse e ajude a propagar notícias de fontes seguras:

Confira uma série de perguntas e respostas que oferecem informações sobre a atuação da Fiocruz e sobre o vírus

Nas redes sociais, compartilhe os conteúdos da Fiocruz usando a hashtag #SaúdeÉCoisaSéria

*Com informações da Agência Fiocruz de Notícias e do Ministério da Saúde

Publicado em 04/02/2020

UNA-SUS oferece curso online sobre manejo do sarampo nos serviços de saúde

Autor(a): 
Cissa Paranaguá (UNA-SUS)

Que tal se atualizar sobre sarampo? Profissionais de saúde e demais interessados já podem se matricular no curso Manejo do Sarampo nos Serviços de Saúde, da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Dividido em dois módulos, que totalizam 60 horas, o curso é livre, online, gratuito e tem início imediato. As matrículas podem ser feitas até o dia 26 de junho.

O curso foi desenvolvido pela Secretaria Executiva da UNA-SUS, em parceria com as Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde e a Escola de Governo da Fiocruz Brasília. A oferta faz parte do pacote de medidas governamentais adotadas para combater a doença. O objetivo é qualificar os profissionais de saúde para identificar prontamente o caso suspeito de sarampo e conduzir ações de atenção e vigilância de forma integrada e oportuna, aplicando e disseminando os conhecimentos adquiridos na rotina de trabalho.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em novembro de 2019, foram notificados 49.613 casos suspeitos de sarampo no ano passado. Desses, foram confirmados 10.429 casos (21%) e descartados 19.647 (39,6%). O curso surge como uma ferramenta de atualização e qualificação do atendimento à população na atenção primária. É um incentivo a ações integradas junto aos serviços de vigilância em saúde, visando o devido manejo dos surtos, para que se possa cogitar a eliminação da doença, como já ocorreu em 2016.

Saiba mais sobre a oferta e inscreva-se já através do Campus Virtual Fiocruz.

Publicado em 31/01/2020

Farmanguinhos lança Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Industria Farmacêutica

Autor(a): 
Alexandre Matos (Farmanguinhos/Fiocruz) | Foto: Freepik

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está lançando a Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Industria Farmacêutica (ResidTAIF). Serão oferecidas cinco vagas com bolsas de R$ 3.330,46, a serem concedidas pelo Ministério da Saúde a profissionais recém-formados em farmácia, biologia e medicina veterinária. Os interessados podem se inscrever de 3 a 6 de fevereiro: o edital está disponível aqui no Campus Virtual Fiocruz (acesse e saiba mais).

Aprovada recentemente pelo Ministério da Educação (MEC), a residência multiprofissional de Farmanguinhos é a primeira do Brasil com um escopo voltado à formação intensiva de profissionais que vão atuar na área de insumos para o Sistema Único de Saúde (SUS). “As primeiras residências eram uniprofissionais, principalmente aquelas com especializações médicas. Mas devemos lembrar que o SUS é mais do que somente assistência primária, abrange também a área de insumos para a saúde, como é o caso dos laboratórios farmacêuticos oficiais. Nesse sentido, a proposta do nosso curso é formar profissionais para atuarem neste segmento”, ressalta a coordenadora de educação da unidade, Mariana Conceição de Souza.

Ainda segundo ela, a criação dessa residência no Rio de Janeiro é estratégica, uma vez que poderá atender aos laboratórios farmacêuticos oficiais (públicos) que, em sua maioria, estão localizados no sudeste do país. “Esse curso é mais uma iniciativa que consolida Farmanguinhos como hub educacional na área de indústria farmacêutica brasileira — um campo de estudo que é tão negligenciado, mas ao mesmo tempo extremamente importante para o nosso desenvolvimento econômico e social”, frisa.

Parceria com outros laboratórios

O plano de estudo teórico-prático acontecerá dentro dos setores de Gestão da Qualidade, Produção e Desenvolvimento Tecnológico da instituição. Além das dependências de Farmanguinhos, os residentes terão a oportunidade de usar estruturas de outros laboratórios públicos, que se uniram à unidade, como campo de prática, para ajudar na formação desses profissionais. Dentre eles estão o Instituto Vital Brazil (IVB), localizado em Niterói, o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx), ambos na cidade do Rio de Janeiro. “Essa iniciativa será ótima para os residentes e também para estreitar as relações entre esses laboratórios oficiais”, observa Mariana.

Bolsas e seleção

Segundo o coordenador da Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica de Farmanguinhos, Eduardo Gomes Rodrigues de Sousa, o processo seletivo contará com provas objetivas e entrevistas. Os aprovados deverão fazer matrículas nos dias 27 e 28 de fevereiro para iniciarem as atividades no dia 2 de março. “Serão oferecidas cinco vagas no total. Destas, três são para farmacêuticos, sendo uma destinada às ações afirmativas da Fiocruz – 10% das vagas são destinadas a candidatos que se declararem pessoa com deficiência ou que se autodeclararem negros (pretos e pardos) ou indígenas”, afirma.

As bolsas para pagamentos dos residentes, no valor de R$ 3.330,46, serão concedidas pelo Ministério da Saúde, por meio de edital nº 2 de 16 de janeiro, já que se trata de um curso de dedicação exclusiva e, por esta razão, é obrigatória a concessão desses recursos para os profissionais. 

O coordenador explica que a Residência terá duração de dois anos, totalizando 5.760 horas. Essa carga horária será dividida entre atividades práticas e teóricas. “Esses profissionais estarão inseridos na unidade, tanto no campo prático (treinamento em serviço), como no teórico. O objetivo é possibilitar a problematização da realidade por meio de orientações específicas, seminários, estudos de caso, aulas dialogadas e expositivas além de outras abordagens de ensino, como as utilizadas pelo Campus Virtual Fiocruz”, ressalta Eduardo Sousa.

Acesse o edital.

Publicado em 15/01/2020

Curso qualifica profissionais de saúde para assistência a crianças com síndromes congênitas causadas por Zika e Storch

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

O Brasil teve quase 3,5 mil casos confirmados de microcefalia e outras alterações possivelmente ligadas ao vírus zika, entre 2015 e 2019, segundo o Ministério da Saúde. Mais da metade das notificações ocorreu na região Nordeste, onde o aumento de casos de microcefalia foi relatado primeiramente: no estado de Pernambuco. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi uma das protagonistas na investigação e no enfrentamento dessa emergência sanitária no país, que foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) pela rapidez com que atuou.

Uma das iniciativas estratégicas neste sentido tem sido a qualificação de profissionais e gestores de saúde. Por isso, está aberta a segunda oferta do curso Atenção Integral às Crianças com Alterações do Crescimento e Desenvolvimento, relacionadas às Infecções Zika e Storch (síndromes causadas por sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes vírus). A qualificação é voltada a profissionais de saúde, principalmente médicos e enfermeiros. O curso é gratuito e realizado à distância. Os interessados já podem se inscrever aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Saiba mais sobre o curso

Lançado em 2019, o curso é uma parceria entre o Ministério da Saúde (por meio das Secretarias de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, de Atenção à Saúde e de Vigilância em Saúde), a Fiocruz Pernambuco, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e o Campus Virtual Fiocruz. O objetivo é qualificar profissionais de saúde atuantes em Atenção Primária ou Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que estejam aptos a proceder no apoio a crianças que tenham alterações motoras relacionadas a ambas as infecções virais.

Em 2020, a vigilância de anomalias congênitas e de doenças raras é uma das prioridades do governo federal, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira. “Nós faremos esse trabalho integrado com outros ministérios e outras instituições, buscando principalmente a integração das ações de vigilância com a Atenção Primária, que promove as ações de cuidado a esses pacientes”, declarou, em dezembro do ano passado.

Um dos objetivos da qualificação é permitir que os profissionais atuem de forma sistemática e padronizada, proporcionando um atendimento qualificado, principalmente a populações mais vulneráveis e que residam em áreas remotas e de difícil acesso. Espera-se, ainda, que a iniciativa ajude a estabelecer estratégias de encaminhamento dos casos encontrados. Para isso, os participantes do curso vão contar com a experiência prática de assistência e pesquisa que a Fiocruz vem acumulando ao longo dos anos, orientada pelas diretrizes clínicas propostas pelo Ministério da Saúde. Destaca-se, também, que a especialistas de várias unidades da Fundação participaram da concepção do curso, agregando diferentes abordagens.

O conteúdo está dividido em quatro unidades didáticas, que abordam: o contexto epidemiológico do Zika e Storch; o desenvolvimento infantil em uma perspectiva do cuidado ampliado em saúde na ESF; a avaliação neuropsicomotora na ESF; e estratégias de orientação e seguimento na perspectiva da ESF. A fim de disseminar estes conhecimentos de forma ampla, a qualificação é oferecida à distância (EAD). Os alunos têm acesso a recursos educacionais como vídeos com especialistas, games, textos de apoio e outros. No total, são 30 horas-aula online.

Ao oferecer o curso pela segunda vez, a Fiocruz reitera seu compromisso com ações integradas para pesquisa, ensino e assistência, a partir de um olhar voltado para a atenção integral à saúde. As inscrições ficam abertas até o dia 27 de junho, através deste link.

Saiba mais: Brasil apresenta balanço após 4 anos de epidemia do zika

Publicado em 23/12/2019

Ministério da Saúde seleciona projetos universitários com rádio para ações de redução da sífilis

Autor(a): 
Natália Monteiro (Agência Saúde)

Estudantes universitários das áreas de comunicação e de saúde, de todo o Brasil, poderão contribuir para o desenvolvimento de ações estratégicas para a redução da sífilis no país. O Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), lançou edital para prevenção da doença através dos meios de radiodifusão do país. Os interessados podem se inscrever até o dia 31 de dezembro.

É possível concorrer individualmente ou em grupo (de, no máximo, dez pessoas). O objetivo do edital é unir ideias  inovadoras na comunicação em saúde, que possam subsidiar a formulação de políticas viáveis e sustentáveis para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS),  visando respostas rápidas a sífilis.

As propostas poderão ser apresentadas nos seguintes formatos: spot (até 30 segundos de duração); podcast de (até 20 minutos); reportagem (até 3 minutos). Só serão aceitos arquivos de áudio no formato mp3, já editados e prontos para veiculação. As propostas enviadas em outro formato não serão avaliadas.

O conteúdo deverá abordar tema livre relacionado à sífilis, como por exemplo prevenção, tratamento, diagnóstico, com foco nos públicos-alvo de jovens, gestantes ou parcerias sexuais. Deverão ser observadas na produção dos conteúdos as prioridades transversais da Opas/OMS. As propostas deverão ser realizadas em conjunto com um professor orientador.

A avaliação será feita em três fases: análise de aptidão das propostas, classificação e avaliação pelo júri de formadores de opinião. Serão eliminadas as propostas que não obtiverem a nota final mínima de oito pontos, conforme os critérios de clareza e qualidade da informação, inovação e criatividade e abordagem de temas transversais.

Os conteúdos selecionados serão veiculados em rádios públicas, universitárias, web rádios e rádios comunitárias, de alcance nacional, estadual e municipal. 

Participe! Acesse o site e saiba mais.

Publicado em 16/12/2019

Formação no SUS e para o SUS: acesse a cobertura do 1º Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Um marco importante para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): nos dias 5 e 6 de dezembro, a instituição realizou seu 1º Seminário de Residências em Saúde. O encontro reuniu residentes, docentes, preceptores, gestores, profissionais dos programas de Residência em Saúde da Fiocruz, além de representantes de órgãos do setor e da sociedade, para debater desafios e perspectivas da formação para o Sistema Único de Saúde (SUS). Organizado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), o Seminário aconteceu na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

Na abertura do evento, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, celebrou a união de esforços nos mais diversos níveis — que se expressava na composição da mesa, com representantes dos ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS), do Conselho Nacional de Saúde, de órgãos estaduais e municipais de ambos os setores, e da Fundação.

Para superar desafios, a presidente destacou também outros pontos: o fortalecimento de espaços de debate e compartilhamento de experiências, como o Fórum de Residências em Saúde da Fiocruz; a ampliação de parcerias, e a continuidade de ações institucionais no âmbito da gestão, a fim de garantir direitos previstos na Constituição Cidadã (1988). “Hoje, pela manhã, fiquei muito tocada ao participar da doação do acervo de David Capistrano, uma figura central para a nossa discussão aqui. Vale lembrar que o SUS é uma construção recente, do ponto de vista histórico, e que antes de 1988 a maior parte da população não tinha acesso a serviços de saúde”, disse Nísia. Ela finalizou comentando o grande desafio que é oferecer condições para que os profissionais das residências possam ser agentes de transformação frente às desigualdades sociais no Brasil. “Espero que todas essas questões também possam iluminar os 120 anos da nossa instituição, para que cada cidadão possa dizer ‘Eu sou Fiocruz’”, afirmou.

Uma rede que cresce e fortalece a formação no campo da saúde

Para que a sociedade se beneficie da formação no SUS e para o SUS, é preciso fomentar a cooperação em rede, principalmente numa conjuntura extremamente desafiadora no setor público. Esta foi a tônica das falas dos convidados da mesa de abertura e nas palestras que se seguiram (leia mais: Gestores, conselheiros, profissionais e estudantes debatem os desafios das residências em saúde).

Anna Teresa Moura, subsecretária de Pós-graduação, Ensino e Pesquisa em Saúde do Estado do Rio de Janeiro, destacou a necessidade de fortalecer parcerias para que o Estado não se ocupe apenas das questões de financiamento, mas qualifique também a área acadêmica e pedagógica. Neste sentido, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, comentou sobre a importância dos preceptores. “Precisamos pensar na formação de quem forma e atua conjugando o ensino e a prática: são eles que acompanham de perto os profissionais que vão atuar nos serviços de saúde”.

Por sua vez, o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz enfatizou a experiência institucional no debate sobre territórios saudáveis, a partir de um olhar integral da educação em saúde orientada pelos compromissos com o desenvolvimento sustentável. Para ele, por ser uma instituição estratégica de Estado, a Fundação tem um papel central na articulação de órgãos governamentais e movimentos sociais. Menezes demonstrou preocupação com ações afirmativas, mudanças na Estratégia Saúde da Família, toxicologia e meio ambiente, saúde mental dos profissionais que atuam nas residências e as desigualdades regionais. “Precisamos nos integrar mais, aprender e explorar a convergência com os consórcios que envolvem os conselhos de saúde em todos os níveis e as universidades, buscando a ampliação de parcerias”.

Participantes do Seminário aprofundam o olhar sobre os temas em palestras e oficinas

Os temas foram aprofundados na segunda parte do evento, nas palestras e debates (dia 5/12) e nas oficinas (dia 6/12). As palestras foram ministradas por: Adriana Coser (coordenadora das Residências em Saúde da Fiocruz); Aldira Samantha (coordenadora-geral de Residências em Saúde/MEC); Kelly Cristine Mariano do Amaral (Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES/MS); Manoel Santos, representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RJ (Cosems); Priscilla Viégas (conselheira do Conselho Nacional de Saúde). A moderação do evento foi feita pela pesquisadora Adriana Aguiar, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), que organizou o livro Preceptoria em programas de residência: ensino, pesquisa e gestão

Leia mais sobre o Seminário

Gestores, conselheiros, profissionais e estudantes debatem os desafios das residências em saúde
Seminário de Residências em Saúde da Fiocruz: um novo espaço de debates e construção coletiva

Publicado em 13/12/2019

UNA-SUS inscreve para cursos sobre Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz | Foto: Unsplash

Até o dia 20 de dezembro é possível se inscrever em cursos de qualificação em Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa, oferecidos pela Escola de Governo Fiocruz, por meio da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Todas as qualificações estão disponíveis na modalidade à distância (EAD). Saiba mais sobre os cursos abaixo, e clique nos links para se inscrever.

Abordagem familiar e manejo das fragilidades e da rede de apoio
O curso aborda a participação da família e a mobilização da rede de apoio para a melhoria da qualidade de vida de idosos em situação de fragilidade. Os alunos vão compreender a complexidade da atuação das equipes de Atenção Básica, seu trabalho em rede e sua atuação em contexto domiciliar e comunitário.

Ações estratégicas para saúde da pessoa idosa
Mapeia a população idosa sob a responsabilidade das equipes de Atenção Básica, visando o planejamento das ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e atenção à saúde. São estudados quatro temas: mapeamento da população idosa, capacidade funcional da pessoa idosa, planos de ação e cuidado, rede de atendimento e suporte.

Avaliação multidimensional da pessoa idosa
O curso aborda quatro temas: avaliação multidimensional, avaliação clínica, avaliação psicossocial e avaliação funcional.

Caderneta de saúde da pessoa idosa
Qualifica o participante no cuidado à saúde da população idosa na Atenção Básica, abordando temas como: promoção da saúde, trabalho em equipe, acolhimento, avaliação da capacidade funcional e visitas domiciliares.

Condições clínicas e agravos à saúde frequentes em pessoas idosas
Aborda integralmente a saúde da pessoa idosa, conhecendo as peculiaridades de certas condições e agravos. Para isso, trata dos seguintes temas: visão geral da abordagem clínica de pessoas idosas, peculiaridades das manifestações clínicas em pessoas idosas, os gigantes da geriatria, gerenciando o cuidado.

Envelhecimento da população brasileira
Identifica os fatores que influenciam o contexto do envelhecimento da população brasileira. Os alunos vão aprender sobre: envelhecimento da população em números, conceitos relacionados ao envelhecimento, funcionalidade global da saúde, políticas voltadas à população idosa.

Publicado em 11/12/2019

Congresso Brasileiro de Epidemiologia aceita propostas de atividades até o dia 28/12

Autor(a): 
Abrasco

A comissão científica do 11º Congresso Brasileiro de Epidemiologia está com chamada pública aberta para a contribuição de grupos de pesquisa, grupos temáticos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e programas de pós-graduação. Serão aceitas propostas enviadas até 28 de dezembro.

Esta iniciativa visa ampliar o leque de atores envolvidos nas proposições de temas de interesse para a epidemiologia brasileira, bem como ampliar as fontes de recursos financeiros que assegurem a sustentabilidade do evento, mantendo a excelência que vem sendo uma de suas marcas desde a primeira edição. O tema da 11ª edição é Epidemiologia, Democracia e Saúde: conhecimentos e ações para equidade.

As propostas podem ser para a realização de mesas-redondas, palestras ou cursos. As mesas-redondas devem contar com dois a três expositores e um moderador. Terão duração de duas horas, com apresentação e debate. Já as palestras terão duração de uma hora e contarão com apenas um expositor. Os cursos serão oferecidos no pré-congresso, com duração de 8h, 12h ou 16h.

Cada proponente poderá sugerir até duas atividades. O envio das propostas deve ser feito exclusivamente por meio de formulário eletrônico. O resultado da avaliação será comunicado a todos os autores proponentes até 28 de fevereiro de 2020.

Acesse aqui a chamada pública. Para saber mais, visite o site da Abrasco.

Publicado em 11/12/2019

Hackathon Fiocruz anuncia vencedores da edição 2019

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Uma rede digital que envolva a população no combate às arboviroses. Um aplicativo para ajudar no tratamento de pessoas com tuberculose. A criação de um “chatbot” — robozinho virtual capaz de passar informações à semelhança de um humano — para atuar em canais de comunicação da Fiocruz. Uma plataforma para ampliar a vigilância de focos de carrapatos transmissores da febre maculosa. Estes foram os protótipos criados após dois dias de maratona tecnológica: o Hackathon Fiocruz 2019, promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), com o apoio do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz.

Trinta e dois competidores, divididos em oito times, passaram o sábado (30/11) e o domingo (1º/12) no campus da Fundação, em Manguinhos, empenhados em criar soluções inovadoras para o Sistema Único de Saúde (SUS). Hackadoidos, P21, View Model Robusta e Dexllab foram os times vencedores. Agora, terão seis meses para desenvolver seus protótipos, criando aplicativos que possam melhorar serviços e políticas públicas. Para isso, vão contar com apoio financeiro, um laboratório-móvel que servirá como incubadora de ideias e a mentoria de uma empresa de tecnologia. E ainda serão contemplados com a ida a algum evento de tecnologia. 

“Estamos muito felizes de ter participado e feito um bom trabalho. Agora é hora de se empenhar para desenvolver uma solução [aplicativo] de ainda mais qualidade”, resumiu Henrique Matheus, da equipe Dexllab, que criou o protótipo de uma plataforma por meio da qual qualquer cidadão poderá enviar foto de carrapatos encontrados Brasil afora, e então ser alertado se é um tipo não nocivo ou se pode ocasionar alguma doença, como febre maculosa. “Buscamos desenvolver uma aplicação que fosse de fato trazer impacto à vida das pessoas. Para isso, a mentoria foi muito importante. O meu grupo trabalhou com um grande número de dados, mas não sabíamos, por exemplo, que havia tantas classificações para carrapatos. Chegamos aqui muito crus no assunto, mas o apoio e as informações dos mentores tornaram possível chegar ao nosso modelo.” 

Desafios 

Os participantes da maratona foram selecionados por meio de chamada pública, divulgada em outubro e novembro, e aberta a profissionais e estudantes que atuem em design, programação e desenvolvimento de soluções digitais. Antes disso, profissionais da Fiocruz também participaram de uma chamada pública, que os convidava a sugerirem “desafios” do cotidiano do SUS ou da Fundação que pudessem ser resolvidos por algum aplicativo.

Esses desafios só foram divulgados e sorteados entre os hackathonzeiros na manhã de sábado, quando as equipes foram formadas. A partir daí, os grupos contaram com o apoio de mentores para cada um dos temas, que puderam orientá-los quanto aos objetivos e as características de cada desafio. Os protótipos ganhadores foram selecionados por um júri de especialistas.

“Foi uma experiência muito boa, mas também um desafio muito grande, porque é preciso correr contra o tempo”, definiu Luciana Bitaraes, do time P21, que criou um chatbot para atender ao público que busca informações sobre o ensino na Fiocruz. “Mesmo que eu não estivesse entre os vencedores, já estaria ganhando, porque aprendi muito durante a maratona.”

Tradição e inovação

A importância de explorar a criatividade e a inovação tecnológica em prol de soluções para o campo da saúde foi destacada inúmeras vezes durante as apresentações. Logo na mesa de abertura, no sábado, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, agradeceu aos participantes: “Vocês vão permitir que a Fiocruz, em seus 120 anos, possa estar desenvolvendo produtos de tecnologia digital que venham a reforçar nosso Sistema Único de Saúde. A Fundação, uma das raras instituições já com mais de 100 anos no Brasil, está atenta para se renovar ante os novos desafios para a saúde, para o país e para a cidade.

“Este hackathon traz um avanço em relação à maratona que fizemos em 2016, que é a previsão de que os protótipos sejam de fato desenvolvidos por vocês, na incubadora de ideias montada ao lado da Biblioteca de Manguinhos”, descreveu Rodrigo Murtinho, diretor do Icict, dirigindo-se aos competidores. “Vale lembrar que, em 2020, a Fiocruz comemora 120 anos de vida. E, justamente neste momento, vocês estarão aqui conosco, desenvolvendo aplicativos muito importantes para a área da saúde.” 

“Um dos gargalos de qualquer hackathon é o dia seguinte. O que fazer com as ideias que surgem durante a maratona? Por isso, o Hackathon Fiocruz foi todo planejado para ir muito além de uma maratona”, afirmou Luis Fernando Donadio, coordenador do Escritório de Captação da Fiocruz. “Este hackathon não se encerra na prototipagem. Vai, sim, abrir caminho para uma incubadora de ideias, produzindo aplicativos para a sociedade.” 
Festival de inovação

Mas o Hackathon Fiocruz 2019 não foi só trabalho. Participantes e público puderam assistir a palestras de temas como inteligência artificial, inovação em saúde pública e ciência de dados. Além disso, tiveram à disposição atividades de entretenimento, como jogos e imersão em ambientes de realidade virtual. A maratona ocorreu numa tenda ao lado do Parque da Ciência, no campus Manguinhos, e no auditório do Museu da Vida. 

O hackathon integra a programação do Festival de Inovação da Fundação Oswaldo Cruz, promovido pela Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional. O Festival de Inovação é apresentado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

Publicado em 09/12/2019

Editora Fiocruz lança livro sobre agentes indígenas de saúde

Autor(a): 
Marcella Vieira (Editora Fiocruz)

Uma experiência pioneira de trabalho e formação de saúde indígena. Com essa premissa, o livro Atenção Diferenciada: a formação técnica de agentes indígenas de saúde do Alto Rio Negro apresenta o processo de construção, implementação e execução do Curso Técnico de Agentes Comunitários Indígenas de Saúde (CTACIS). Concluído em 2015 e voltado para os agentes indígenas de saúde (AIS) que atuam no Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Negro (DSEI-RN), no Amazonas, o curso titulou dezenas de alunos como técnicos em agentes indígenas em AIS, por meio de uma parceria estabelecida entre diversas instituições, incluindo o Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).

Os pesquisadores Luiza Garnelo e Sully Sampaio, da Fiocruz Amazônia, e Ana Lúcia Pontes, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), relatam a experiência – iniciada em 2007 – no livro, que faz parte da coleção Fazer Saúde da Editora Fiocruz.

Com a proposta de melhorar os serviços de saúde nas comunidades indígenas, o curso foi desenhado como uma estratégia multidisciplinar por diversos atores e implementado de acordo com as realidades locais. A obra tem como eixos centrais a dinâmica da implementação curricular e as reflexões sobre a construção de um perfil profissional para os Técnicos em Agente Comunitário Indígena de Saúde. 

As estimativas apontam cerca de seis mil AIS em todo o país, atendendo aproximadamente 700 mil pessoas no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasi) do Sistema Único de Saúde (SUS). Os autores reforçam a importância da iniciativa em um contexto no qual esses agentes permanecem isolados e invisíveis para o restante do SUS. “Existe um senso comum de que é impossível elevar escolaridade e dar formação técnica para indígenas. O livro questiona essa perspectiva”, defende Ana Lúcia Pontes.

Em sete capítulos, a obra analisa etapas como o trabalho e a formação dos agentes comunitários e indígenas de saúde; as concepções político-pedagógicas e a organização curricular do CTACIS; os cuidados da saúde de crianças e mulheres indígenas; questões de vigilância alimentar e nutricional em terra indígena, além dos desafios e potencialidades observados ao longo do curso. São abordados também temas transversais, como território, cultura e política.   

Luiza Garnelo e Ana Lúcia Pontes têm formação em Medicina e são docentes no Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (PPGVIDA/Fiocruz Amazônia). Garnelo é bacharel em Filosofia e doutora em Ciências Sociais pela Unicamp. Ana Lúcia é mestre e doutora em Saúde Coletiva pela Ensp/Fiocruz. Já o cientista social Sully Sampaio é pesquisador e bolsista vinculado ao Laboratório de Situação de Saúde e Gestão do Cuidado de Populações Indígenas e outros grupos vulneráveis (Sagespi) do ILMD/Fiocruz Amazônia. Luiza Garnelo é chefe e pesquisadora titular do Laboratório e Pontes é uma das pesquisadoras colaboradoras. Os três autores participaram da coordenação e da implementação do CTACIS do Alto Rio Negro.  

Segundo a médica-cirurgiã Myrna Cunningham Kain, pertencente ao povo miskitu (Nicarágua) e defensora dos povos indígenas, o livro é "uma contribuição significativa para a implementação efetiva de sistemas de saúde com enfoque intercultural e que permitam a plena realização dos direitos dos povos indígenas". Para ela, Atenção Diferenciada “aporta esforços na construção de modelos de saúde intercultural que articulem as medicinas indígena e ocidental de forma complementar e que tenham como premissa básica o respeito mútuo e o reconhecimento da diversidade de conhecimento”.

Livro e coleção Fazer Saúde

Com oito títulos já lançados, a coleção Fazer Saúde pretende contribuir para a qualificação de profissionais, pesquisadores e gestores do SUS, estimulando o diálogo entre conhecimentos científicos, educação, inovações tecnológicas, saberes e práticas em saúde. 

Atenção Diferenciada apresenta uma importante iniciativa de demanda e articulação por parte dos movimentos indígenas: a formação técnica em saúde. “O curso permitiu propor a reorganização do trabalho do agente indígena na comunidade e na equipe”, explica Ana Lúcia, que espera que a publicação subsidie experiências que pensem a importância da profissionalização como formação técnica. 

Além do evento na Fiocruz Amazônia, a obra fará parte também do lançamento coletivo da Editora Fiocruz, no dia 11 de dezembro, na Cinemateca do MAM, no Rio de Janeiro. O volume é um dos 14 títulos publicados pela Editora em 2019.

Revista Poli

O livro também é destaque na edição novembro/dezembro da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, publicação da EPSJV/Fiocruz. Assinada por André Antunes, a matéria de capa aborda a saúde indígena e questões relacionadas ao trabalho e à formação de profissionais do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.

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