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Publicado em 17/03/2023

Com memória, afeto, paixão e resistência, Sextas traz poeta brasileira

Autor(a): 
Ana Furniel

Neste mês de março, o Sextas traz mais uma poeta brasileira: Suzana Vargas, com "Inscrição". Memória, afeto, paixão e resistência... a escritora que, com as rodas do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), democratiza a leitura e promove a escrita criativa e poética. "Quanto mais cresço, mais dobro".

Poeta, autora de literatura infantil e juvenil, além de ensaísta. É também mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista na área de leitura e orientadora de oficinas de criação literária. Criou e dirige há 23 anos o Instituto Estação das Letras (IEL). Tem 16 livros publicados, entre os quais: Caderno de Outono e outros poemas - finalista do Prêmio Jabuti, em 1999 -, e O Amor é Vermelho e Leitura: uma aprendizagem de prazer.

Publicado em 10/03/2023

Sextas traz a poesia de Chris Facó

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz "Lotus", poema de Chris Facó, em seu segundo livro, no qual a escritora apresenta seu lado mais poético. "O nascer de todas as coisas" é um belíssimo livro de poemas acompanhado de pinturas de Maria Flexa. Como disse o crítico Saeed Jones, "eu sou um escritor e, como leitor, quero ir para onde está o sentimento, e este livro é essa meca. Vamos para dentro, para o nascer de todas as coisas e possibilidades infinitas. Eu li, aprendi e amei esses poemas por esse mesmo motivo”.

Com informações de Revista Philos
 

Publicado em 03/03/2023

Sexta celebra as mulheres e nosso tão sonhado direito de escolha

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem às mulheres, pelo Dia Internacional dedicado a elas, e celebrado em 8 de março, com a poesia "Retrato de uma princesa desconhecida", de Sophia de Mello Breyner Andresen - uma das maiores poetisas lusófonas e a primeira mulher portuguesa a receber o Prêmio Camões de Poesia, em 1999.

Ela diz: "O amor positivo da vida busca a inteireza... a poesia nunca disse a ninguém que tivesse paciência". E as mulheres há muito tempo vêm lutando para ter direito de estarem vivas, de terem seu trabalho reconhecido. Lutam por igualdade de condições, de salário, além do direito de escolherem sobre seu próprio corpo, sua vida e de ser o que quiser e como quiser. Não precisamos ser princesas. "...Solitária exilada sem destino". Como diz a grande Rita Lee, toda mulher quer ser feliz e toda mulher é meio Leila Diniz.

Publicado em 24/02/2023

Sextas traz a poesia de Adélia Prado

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz o poema "Exausto" de Adélia Prado, poetisa, contista, professora e filósofa, um dos nomes mais importantes da literatura brasileira contemporânea. A escritora nasceu em Divinópolis e ganhou o Brasil com a sua prosa leve, coloquial e que trata de assuntos cotidianos com destaque para a voz feminina. Ganhou diversos prêmios, entre eles o Jabuti de Literatura, em 1978, com o livro Coração Disparado.

"Ser semente, muito mais do que raizes", que a poesia se espalhe e floresça, e que todo mundo possa conhecer Adélia Prado!

Publicado em 17/02/2023

Sextas de Poesia dá boas vindas ao carnaval

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem ao carnaval, com a canção  de Sérgio Sampaio "Eu quero é botar meu bloco na rua". O bloco de Sérgio quer “um quilo mais daquilo” e “um grilo menos disso” e chama todo mundo para esse carnaval. O Durango Kid, que aparece na letra da canção, é uma metáfora para militares, no caso, o inimigo que impedia o bloco de ser “botado” na rua. 

O carnaval de 2023 marca um novo tempo, no qual estamos saindo de um longo periodo de isolamento social por conta da Covid-19. O carnaval da democracia e do encontro dos afoxés representa a vontade de todos nós por meio da frase que ficou marcada na história da música brasileira: “Eu quero é botar meu bloco na rua…”

Bom carnaval com alegria, liberdade e paz!!!

Publicado em 10/02/2023

Sextas traz poema angolano José Eduardo Agualusa

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Esta semana, o Sextas de Poesia traz José Eduardo Agualusa com o poema "Acalanto de um rio", que integra o livro "O vendedor de passados", uma de suas obras mais premiadas. Nele o autor faz uma reflexão sobre a construção da memória e os seus equívocos, "nada passa, nada expira. O passado é um rio que dorme..."

José Eduardo Agualusa é um dos mais importantes escritores em língua portuguesa da atualidade. Nascido em Angola, mudou-se ainda jovem para Portugal para estudar agronomia e silvicultura, mas acabou alterando a sua carreira para o jornalismo. Sua obra foi traduzida para mais de 25 idiomas. 

Publicado em 03/02/2023

Sextas fala sobre medo, liberdade e superação no amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia homenageia os 100 anos de nascimento de Eugénio de Andrade, um dos maiores poetas portugueses contemporâneos. Tem obras publicadas em várias línguas, tendo recebido o Prêmio Camões em 2001.

É dele o poema "Sê tu a palavra", no qual os silêncios e as palavras duelam, superação e liberdade, ausência de palavras e medo de amar.

Eugénio de Andrade, pseudônimo de José Frontinhas Neto, nasceu em Póvoa de Atalaia, pequena aldeia da Beira Baixa, em Portugal, no dia 19 de janeiro de 1923.

Publicado em 27/01/2023

Em poesia, Sextas faz tributo aos Yanomami

Autor(a): 
Ana Furniel

Para os Yanomami, "urihi", a terra-floresta, não é um mero espaço inerte de exploração econômica (o que chamamos de “natureza”). Trata-se de uma entidade viva, inserida numa complexa dinâmica cosmológica de intercâmbios entre humanos e não humanos. Como tal, se encontra hoje ameaçada pela predação de invasores, garimpeiros e madeireiros, resultado da conivência e incentivo do então governo brasileiro. As cenas dos Yanomamis doentes, em que pelo menos 570 crianças foram mortas pela contaminação de mercúrio ou desnutrição grave é chocante.
 
Com isso, o Sextas de Poesia faz uma homenagem esta semana  ao povo Yanomami, com a música de Milton Nascimento e Fernando Brant “Yanomani e Nós”, que é um canto de dor, um lamento e também uma esperança: “A dor vai nos unir, O fim da dor começa é assim”. Que o amor chegue pra ficar e as casas-família voltem a sorrir.

Publicado em 20/01/2023

Sextas homenageia o Rio de Janeiro com poema de Drummond

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O Sextas de Poesia desta semana apresenta um poema do mineiro Drummond "Rio em flor de janeiro", feito em homenagem à cidade. O Rio de Janeiro comemora hoje o dia de seu santo padroeiro com feriado da cidade que tem São Sebastião no nome, e carrega toda a mistura que passeia pelas ruas.
 
Nossa homenagem ao Rio, de São Sebastião e Oxossi, do samba e do forró, do mar e das matas, do caos e do verão. E o Rio continua lindo...

Publicado em 13/01/2023

Sextas traz Vinícius e destaca a importância do patrimônio artístico e cultural brasileiro

Autor(a): 
Ana Furniel

Em 13 de dezembro de 1968, dia em que a ditadura brasileira instituiu o AI5, o poeta Vinícius de Moraes estava em Lisboa. Do palco, comunica ao público sua tristeza com a situação do Brasil e lê seu poema “Pátria Minha”. Quando sai do hotel, o Poeta se vê cercado por salazaristas revoltados com seu discurso contra a ditadura. É aconselhado a usar uma porta alternativa. Recusa-se. Sai e olha os manifestantes raivosos.

Então, ergue a voz e recita o poema escolhido para o Sextas de Poesia desta semana, “Poética”, onde termina reafirmando:

“Eu morro ontem, Nasço amanhã

Ando onde há espaço: – Meu tempo é quando”.

A obra que ilustra esta edição é de Frans Krajcberg, Galhos e Sombras, que foi vandalizada no Palácio do Planalto, junto a outras tão caras ao patrimônio cultural e artístico brasileiro, como Di Cavalcanti e Bruno Giorgi.

A poesia é subversiva, como a “flor que brota do asfalto”, de Carlos Drummond – que disse sobre Vinícius: Não esquecer que o amor é uma força revolucionária avassaladora, a mais temida por toda forma de opressão.

 

*com informações do blog Brasil e Desenvolvimento.

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