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Publicado em 13/09/2023

Fiocruz debate saberes tradicionais, plantas medicinais e saúde

Autor(a): 
IdeiaSUS Fiocruz

Uma conversa sobre o legado civilizatório afro-brasileiro na Saúde. Uma discussão sobre o lugar das plantas medicinais nos terreiros tradicionais. Um debate sobre as possibilidades de contribuição do saber tradicional afro-brasileiro na construção do Sistema Único de Saúde (SUS). E como os saberes tradicionais se dão na prática em diferentes territórios cariocas, podendo ajudar com a construção de políticas públicas de saúde. As proposições estarão na centralidade do 1º Encontro Saberes Tradicionais, Plantas Medicinais e Saúde: o legado dos territórios tradicionais afro-brasileiros, a ser realizado no dia 15 de setembro, das 9h às 16h, na Tenda da Ciência, na Fiocruz, campus Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ). O evento contará com transmissão simultânea pelo YouTube, no canal da VídeoSaude Fiocruz. Para fazer sua inscrição gratuitamente, basta preencher o formulário.

Inscreva-se e participe!

Organizado pela Comunidade de Práticas de Saberes Tradicionais da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz, o encontro reúne profissionais de saúde, integrantes dos territórios tradicionais, pesquisadores e lideranças das religiões de matrizes africanas. O propósito é contribuir com a disseminação e a multiplicação das ações de preservação do patrimônio histórico imaterial, existentes nos territórios tradicionais afro-brasileiros, no que tange à utilização das plantas medicinais.

Ao propor uma roda de práticas dos saberes tradicionais nos territórios cariocas, esta Comunidade de Práticas da IdeiaSUS Fiocruz busca contribuir com a construção de políticas públicas que integrem os saberes que estes territórios têm a ofertar ao SUS, em especial à Atenção Primária à Saúde. Bem como ajuda com o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao pleno uso das plantas medicinais utilizadas nos territórios tradicionais afro-brasileiros.

Assista ao encontro:

 

Publicado em 18/09/2023

Fiocruz e Inca abrem processo seletivo para cursos de Radioterapia e Citopatologia

Autor(a): 
Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Estão abertas até 25 de setembro as inscrições para os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Especialização Técnica em Radioterapia e Habilitação em Citopatologia. Os cursos fazem parte de um acordo de cooperação técnica entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que acaba de ser renovado até o ano de 2028.

Confira o edital do Processo Seletivo

De acordo com o assessor da Vice-direção de Ensino da EPSJV/Fiocruz, Rafael Bilio, que coordena a cooperação técnica, o acordo foi firmado considerando a carência desse campo formativo em instituições públicas. A oferta, segundo Rafael, está em consonância com os princípios e diretrizes relacionados à Educação no âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis, com objetivo de mitigar e reduzir os casos da doença pelo país. “Nossa cooperação tem sido estratégica, visto que, nos últimos anos, tivemos o crescimento dessa demanda e a procura por esses cursos, dada a diminuição progressiva da Educação Profissional em Saúde nessa área oncológica”, ressalta.

Inscrições abertas

O processo seletivo é de abrangência nacional e oferece 15 vagas para Citopatologia, que serão destinadas a candidatos com ensino médio completo, realizado em Instituição de Ensino autorizada e credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), distribuídas igualmente pelas regiões do país. Já para Radioterapia serão ofertadas 10 vagas, prioritariamente, aos candidatos procedentes de Instituições de Saúde prestadoras de serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional, também distribuídas pelo país.

Ambos os cursos são presenciais, com aulas realizadas nas instalações do Inca ou da Escola Politécnica, na cidade do Rio de Janeiro, e contam com carga horária de 2.080 horas, o que, segundo Rafael, é muito mais do que a mínima prevista para essa formação, que seria 1.200 horas para Citopatologia e 300 horas para Radioterapia. “São cursos com uma carga horária extensa para dar profundidade e especialização para esses alunos”, explica.

As informações sobre critérios de seleção, cronograma e outros detalhes podem ser encontradas no edital do Processo Seletivo

Citopatologia

Com a cooperação técnica, a EPSJV/Fiocruz e o Inca promoveram, até 2023, dez turmas do Curso Técnico em Citopatologia. O primeiro Curso Técnico de Nível Médio em Citopatologia ocorreu na modalidade subsequente em 2011/2012. Em 2013, houve uma reestruturação do curso, que levou ao seu credenciamento junto ao Ministério da Educação e a adequada certificação dos técnicos em Citopatologia por ele formados, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, do Decreto 5.154/2004 e da Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012.

Em 2010, a formação profissional do técnico em Citopatologia se tornou uma das áreas prioritárias para o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps) e, nesse âmbito, foram construídas as Diretrizes e Orientações para a Formação do Técnico em Citopatologia. Tanto a EPSJV/Fiocruz quanto o Inca participaram da elaboração desse documento e, nesse contexto, foi firmado o 5º Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica nº 225/2005 entre as instituições, visando o desenvolvimento do curso.

Segundo o professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Leandro Medrado, que coordena o curso juntamente com Daniela Santana e Thiago Cruz, do Inca, o câncer de colo de útero é um dos principais tipos de câncer que acomete mulheres tanto no Brasil quanto no mundo. Uma das principais formas de reduzir a incidência dessa doença, na visão dele, é realizando rastreamento populacional com objetivo de realizar o diagnóstico precoce das lesões no colo do útero, antes que elas se tornem efetivamente um câncer. “O principal método utilizado para a realização desse rastreamento precoce é o Papanicolau, através do qual é possível identificar anomalias a nível citológico antes delas se a gravarem e se aprofundarem nos tecidos, ocasionando um câncer efetivamente”, explica Leandro.

O citotécnico é o profissional que realiza esse diagnóstico inicial, a primeira análise dessas lâminas pelo método de Papanicolau. “E, além de realizarem o preparo das amostras e todo o procedimento técnico que leva a sua observação ao microscópio, eles também são responsáveis por emitir um laudo técnico a partir de uma primeira análise dessas lâminas. E esse laudo técnico vai ser extremamente importante para orientar o diagnóstico pelos médicos ou demais categorias que atuam como responsáveis técnicos nesses laboratórios”, continua Leandro.

Radioterapia

Desde 2015, EPSJV/Fiocruz e Inca já promoveram oito turmas do Curso de Especialização Técnica de Nível Médio em Radioterapia, que é coordenado pelo professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, Alexandre Moreno, junto com Ariana Braga, do Inca.

Segundo Alexandre, a formação foi criada para atender não apenas as necessidades legais da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer; e estar em consonância com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT); como também contemplar a redefinição dos critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia.

Diante do cenário nacional que aponta para o envelhecimento populacional, ressalta Alexandre, o controle do câncer se tornou um dos problemas de saúde pública mais complexo para o SUS. “As estratégias desenvolvidas para o plano DCNT relacionam propostas de ampliar, fortalecer e qualificar a assistência oncológica do SUS, mais especificamente no campo da radioterapia, a partir da aquisição de novos equipamentos, reduzindo assim o déficit da oferta desse serviço”, aponta, finalizando: “Entretanto, para o funcionamento desta estrutura é fundamental a qualificação de profissionais para atuarem na radioterapia. Isso representa a implementação de processos de educação continuada para a especialização dos técnicos de radiologia já atuantes no SUS e a formação de novos profissionais”.

Publicado em 12/09/2023

Fiocruz lança Programa de Desenvolvimento de Pessoas em Ciência Aberta

Autor(a): 
Anne Clinio (VPEIC)

A Fiocruz lança nesta quarta-feira, dia 13 de setembro, o primeiro Programa de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) para o Ecossistema da Ciência Aberta do país - uma iniciativa pioneira para capacitar cerca de 200 trabalhadores da administração pública federal com objetivo de tornar a pesquisa mais acessível para a comunidade científica e para a sociedade brasileira. O lançamento do programa será realizado às 9h30 em uma transmissão ao vivo pelo canal da VídeoSaúde no YouTube.

O PDP Ecossistema da Ciência Aberta da Fiocruz é uma iniciativa precursora entre instituições públicas de ensino e pesquisa brasileira para o desenvolvimento de competências, conhecimentos e habilidades demandados pela Ciência Aberta para seus trabalhadores. A ideia é que os profissionais se tornem aptos a promover e monitorar ações de implantação da Ciência Aberta, disponibilizando dados e informações científicas para a sociedade brasileira, além de fomentar a gestão, compartilhamento e abertura de processos de pesquisa com a participação de cidadãos. 

De acordo com a Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, o lançamento do PDP inaugura um processo de educação permanente dos trabalhadores que atuam nos Núcleos de Ciência Aberta. "É uma iniciativa que cria oportunidades de atualização e crescimento dos profissionais que, por sua vez,  fortalecem a atuação da Fiocruz em um cenário global de profundas transformações no campo científico” - afirma Cristiani Machado.

Programa de Desenvolvimento de Pessoas consolida a Ciência Aberta na Fiocruz  

Desde 2014, a Fiocruz vem construindo um ecossistema robusto para promover a Ciência Aberta na instituição e, nos últimos anos, o maior foco é a capacitação de pessoas. Vanessa Jorge, coordenadora do Fórum de Ciência Aberta, instância de caráter executivo que elabora estratégias de implantação da Ciência Aberta na Fiocruz, relembra os marcos dessa trajetória:

“Formulamos as políticas de Acesso Aberto em 2014, diretrizes para Recurso Educacionais Aberto em 2019 e a de gestão, compartilhamento de dados para pesquisa em 2020. Associadas a essas políticas, implementamos infraestruturas como o ArcaEducare e o Arca Dados. Atualmente, mantemos nove revistas científicas e centenas de livros da editora Fiocruz em Acesso Aberto. Além disso, oferecermos serviços de depósito assistido e oportunidades de capacitação. Só no Programa de Formação Modular em Ciência Aberta são oito cursos na modalidade de ensino à distância, abertos, gratuitos com mais de 20 mil inscritos. Temos ainda o curso “Introdução à Ciência Aberta”, que adquiriu o status de disciplina transversal aos Programas de Pós-Graduação da Fiocruz por ser considerado estratégico na formação de profissionais do campo da Saúde” 

E complementa: “A qualificação e engajamento desses profissionais foi considerada imprescindível para a plena adoção da Ciência Aberta na instituição. Por isso, nesse primeiro momento, o Programa irá trabalhar preferencialmente com os 200 integrantes dos 21 Núcleos de Ciência Aberta indicados pelas unidades. O nosso principal objetivo é preencher lacunas de conhecimento, competências técnicas e habilidades pessoais, mas a programação do PDP inclui atividades de planejamento e apoio a estruturação dos próprios núcleos”, destaca a coordenadora Vanessa Jorge. 

Primeira oferta do programa prevê quatro percursos de aprendizagem  

O PDP Ecossistema da Ciência Aberta é formado por diversos percursos de aprendizagem. No primeiro percurso “Introdução à Ciência Aberta” são oferecidas informações relacionadas às suas principais dimensões, um panorama geral sobre iniciativas nacionais e internacionais, marcos legais, além de políticas institucionais da Fiocruz.

Em breve, novos percursos irão contemplar temas como o Acesso Aberto, a gestão, compartilhamento e abertura de dados para pesquisa e a Educação Aberta.  

Tanto o Programa de Desenvolvimento de Pessoas quanto os percursos de aprendizagem estão sendo desenvolvidos em uma parceria entre a Vice-presidência da Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e a Escola Corporativa Fiocruz, que em 2018, participou da elaboração do Programa de Formação Modular em Ciência Aberta.

A coordenadora da Escola Corporativa Fiocruz, Carla Kaufman, ressalta que o programa foi elaborado para contribuir com a organização dos Núcleos de Ciência Aberta bem como com o fomento do sistema ao instrumentalizar os membros dos NCAs para que possam operacionalizar a política de Ciência Aberta. "A nossa equipe desenvolveu o programa de modo customizado, usando soluções educacionais específicas que promovem a geração, assimilação, difusão e aplicação do conhecimento por meio de um processo de aprendizagem ativa e contínua para promover o ecossistema", reforça.

Como funciona um percurso de aprendizagem?  

O Percurso de Aprendizagem é um modelo de aprendizado que oferece ações integradas, síncronas e assíncronas, para promover os novos conhecimentos e comportamentos sobre o tema estudado. 

Os participantes poderão navegar pelo percurso conforme as suas escolhas, com acesso aos diversos materiais e atividades, prosseguindo de acordo com os seus interesses e revendo o que mais lhe interessa.  

Durante o percurso, além do acesso a materiais educacionais (textos, vídeos e cursos) o participante poderá realizar atividades interativas para reforçar seu entendimento sobre os temas, assim como acompanhar o seu desempenho por meio da barra de progresso.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 12/09/2023

Fiocruz Pernambuco lança a série 'Por que escolhi ser cientista'

Autor(a): 
Fiocruz Pernambuco

Está disponível no site da Fiocruz Pernambuco e no canal no Youtube a série de vídeos “Por que escolhi ser cientista”, produzida pela jornalista da instituição, Silvia Santos. São cinco documentários, com, em média, duração de 13 minutos, que têm como objetivo sensibilizar os jovens estudantes para as atividades de pesquisa e aproximar a população para os temas de ciência e tecnologia.

O projeto teve financiamento da chamada interna da Fiocruz destinada a apoiar a realização de atividades direcionadas a Semana de Ciência e Tecnologia de 2022. Os cinco primeiros cientistas entrevistados para a série foram:

- Alexandre Bezerra de Carvalho, médico. Expertise: imunologia com ênfase em imunoquímica. Falecido em novembro de 2020.

- Alzira Paiva de Almeida, nutricionista, PhD. Expertise: Estudos moleculares da Yersinia pestis, agente etiológico da Peste (Peste Bubônica ou Peste Negra). Pesquisadora emérita da Fiocruz.

- André Freire Furtado, biólogo, PhD. Expertise: Fisiologia de insetos e controle de vetores e transmissores de doenças tropicais. Pesquisador emérito da Fiocruz PE.

- Eduardo Freese, médico, PhD. Expertise: Transição epidemiológica no Brasil. Estudos de doenças crônicas não transmissíveis. Avaliação de serviços de saúde. Recebeu no ano de 2022, a Medalha Virgínia Schall de Mérito Educacional.

- Eridan Coutinho, médica, PhD. Expertise: Desnutrição e esquistossomose. Pesquisadora emérita da Fiocruz.

 

Vale a pena conferir no site da Fiocruz Pernambuco e no Youtube!

 

 

#ParaTodosVerem imagem com fundo roxo e lilás em degradê e alguns ícones relacionados a ciências, com as fotos dos entrevistados e ao centro o nome da série "Por que escolhi ser cientista".

Publicado em 11/09/2023

69 anos da Escola Nacional de Saúde Pública: confira a lista de atividades comemorativas da semana

Autor(a): 
Informe Ensp

As atividades comemorativas ao aniversário de 69 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) seguem a todo o vapor! Nesta semana, o debate será em torno dos temas Educação à Distância e Comunicação.

Em 12 de setembro, às 9h, será realizada uma mesa sobre a Educação à Distância na Ensp, que terá como participantes o diretor da Escola, Marco Menezes, o coordenador de Educação à Distância da Ensp, Maurício de Seta, a ex-coordenadora de Educação à Distância da Escola, Lúcia Dupret, além de Ricardo Ceccim, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estella Haddad, e Laíse Rezende de Andrade, diretora de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/Ministério da Saúde). A mesa será coordenada pela doutora em Educação Milta Torrez e terá participação de Joviana Avanci, coordenadora geral do Stricto Sensu da Ensp, e Gideon Borges, coordenador geral do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp.

Já no dia 13 de setembro, às 9h30, acontecerá a mesa intitulada 'Ecos da 17ª: a comunicação na Conferência', da qual participarão a coordenadora da VídeoSaúde Distribuidora da Fiocruz, Daniela Muzi, a superintendente do Canal Saúde, Márcia Correa e Castro, o coordenador da Coordenação de Comunicação Institucional (CCI) da Ensp, Filipe Leonel, a jornalista da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Érika Farias, e o doutorando da Ensp, Bruno Cesar Dias. A coordenação da mesa ficará por conta do coordenador do Programa Radis, Rogério Lannes, que também atuará como palestrante na atividade.

As duas mesas serão realizadas no auditório térreo da Ensp e transmitidas ao vivo pelo canal da Escola no Youtube. O evento contará com tradução para a Lingua Brasileira de Sinais (Libras).

+Confira, mais detalhes da programação do aniversário da Escola!

Publicado em 08/09/2023

Sextas fala sobre encontro de corpos e troca de verdades

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia apresenta Laura Erber, escritora, editora, artista visual e poeta. O intenso e eletrizante encontro de corpos “sôfregos”, que trocam verdades numa dimensão descarnada, abstrata, emerge em cadência ritmada na inédita obra poética “as palavras trocadas” de Laura Erber. O poema segue na permanente trilha de um novo começo: “As coisas não terminam no fim, não terminam quando acabam. O poema está sempre em direção, não ao fim, mas do começo".

O livro inaugura a coleção Arco, voltada à ficção brasileira (prosa e poesia), da Editora Âyiné, que há cinco anos dedica-se a autores estrangeiros.

Nascida no Rio de Janeiro, Laura coordena o programa de pós-doutorado do International Institute for Asian Studies (IIAS), na Holanda, onde, assim como no Brasil, também vive e trabalha. Publicou os livros de poemas “Os corpos e os dias”, pela Editora de Cultura, em 2008; “A retornada”, pela Relicário, em 2016; e As palavras trocadas, pela Editora Âyiné, em 2023.

Com informações do jornal Estado de Minas

Publicado em 06/09/2023

Campus Virtual comemora 7 anos debatendo avanços e desafios das tecnologias digitais na educação

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Todos os dias somos atravessados por novas tecnologias e recursos; e inundados por diferentes formas de comunicar, trabalhar, acessar, postar e de aprender. Mas esses avanços tecnológicos estão ao alcance de todos? Em setembro de 2023, o Campus Virtual Fiocruz vai comemorar seus 7 anos de existência discutindo o papel das tecnologias digitais na educação, tendo como pano de fundo questões contemporâneas e absolutamente balizadoras, como a inclusão digital, a educação digital e as tecnologias abertas, além da inteligência artificial na educação. O encontro acontecerá em 28 de setembro, às 9h, no auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro. A mesa Educação: da inclusão digital à inteligência artificial será proferida pelos especialistas da área Nelson Pretto (Ufba) e Mariano Pimentel (UNIRIO). A palestra é aberta a educadores, estudantes, profissionais de tecnologia e todos os interessados em explorar o futuro das tecnologias educacionais. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube. Reserve a data e participe conosco deste momento especial!

A programação do aniversário inclui ainda oficinas sobre Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais e Educação Inclusiva e tecnologias assistivas, que estão com inscrições abertas e as vagas são limitadas. Leia mais aqui!

Inscreva-se já! 

Educação: da inclusão digital à inteligência artificial

As tecnologias digitais avançam rapidamente e ocupam cada vez mais espaço na educação ao passo que aumentam, dia após dia, as desigualdades sociais no país, agravando a disparidade de acesso à tecnologia e à educação de qualidade, o que traz esse paradoxo a todos que lidam de alguma forma com a área da educação. Na mesa Educação: da inclusão digital à inteligência artificial, os convidados abordarão questões que se contrapõem e, ao mesmo tempo, estão imbricadas e são determinantes para o futuro do cenário educacional brasileiro. O evento é aberto aos interessados no tema, não sendo necessário inscrição para participação. 

Para falar sobre Educação digital aberta com tecnologias livres e a forma como essas impactam a forma de aprender e ensinar, nosso convidado é Nelson Pretto, pesquisador e docente da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e especialista na área de educação, tecnologia e cultura. Pretto foi diretor da Faculdade de Educação da Ufba e é pioneiro em estudos sobre o uso de tecnologias na educação. Já sobre o ChatGPT e as potencialidades e riscos da inteligência artificial para a educação, o palestrante será Mariano Pimentel, pesquisador e docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Ele falará sobre os desafios da era da Inteligência Artificial (IA) e sua relação com os sistemas tradicionais de avaliação educacional. 

Oficinas sobre desenvolvimento de cursos autoinstrucionais e Educação Inclusiva

No âmbito das comemorações do nosso aniversário, o Campus Virtual promoverá duas oficinas voltadas especificamente a profissionais da área da educação da Fiocruz interessados nas temáticas. Ambas acontecerão na tarde do dia 28/9, a partir das 14h. As atividades contam com inscrições e acontecerão de forma presencial, nas salas 501 e 410 da Ensp, no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Inscreva-se já! 

A oficina Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc terá 30 vagas e abordará conceitos, ferramentas e modelos autoinstrucionais de experiências de aprendizagem online, reiterando os papéis e responsabilidades da equipe transdisciplinar no desenvolvimento de cursos para EAD, com ênfase no formato Mooc. Serão evidenciadas metodologias para a produção e organização de conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem a serem aplicadas em um curso online autoinstrucional. 

A oficina Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico também oferece 30 vagas e trará a legislação vigente sobre inclusão em educação, propostas de educação inclusiva com ênfase na pós-graduação, assim como recursos, estratégias e metodologias de Tecnologia Assistiva (TA). Seu objetivo é discutir criticamente o processo de inclusão de estudantes com as mais variadas necessidades específicas, nas modalidades presencial e EAD, desde a publicação da Declaração de Salamanca até o período pandêmico causado pela Covid-19, assim como vivenciar a aplicabilidade de alguns recursos educacionais. Esta oficina oferecerá apoio técnico para acesso aos equipamentos, e tradutor de libras em caso de cursista surdo. A atividade está sob a responsabilidade de Cláudia Reis, pedagoga do CVF.

Acompanhe ao vivo:

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa e lilás, no topo está escrito: Campus Virtual Fiocruz, 7 anos - Dia 28 de Setembro, 9 horas. No centro do banner o tema do evento "Educação: da inclusão digital à inteligência artificial", abaixo o nome dos pesquisadores, Nelson Pretto (docente na Ufba) e Mariano Pimentel (docente da UNIRIO)

Publicado em 05/09/2023

Auxílio à permanência de estudantes de pós-graduação de baixa renda 2023: confira listagem de classificados na segunda chamada

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), divulga nesta terça-feira, 5 de setembro, a listagem com os 50 estudantes classificados na segunda chamada 2023 para receber o auxílio à permanência. A iniciativa visa promover a permanência de estudantes de baixa renda da Fiocruz, em situação de vulnerabilidade social, ligados aos programas de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Confira aqui os 50 estudantes classificados!

+Acesse aqui a segunda chamada 2023 do Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG)

A divulgação da listagem é pelo número do CPF dos candidatos. Se o seu CPF não figura entre os que constam na lista, é sinal de que não foi classificado. Conforme a Chamada Interna 2023.2, o primeiro item de desempate é o critério menor renda, isso implica dizer que, apesar de o candidato ter renda familiar compatível com o que está preconizado na chamada, todos os estudantes aptos foram colocados em uma escala comparativa, por meio da qual foi dada prevalência aos que têm menores rendas entre todos os demais, conforme o TÍTULO X – Dos Critérios de Classificação.

O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.

Publicado em 05/09/2023

Formação Internacional: Residentes da Fiocruz participarão de estágio em Cuba

Autor(a): 
Tatiane Vargas (Ensp/Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi contemplada com residentes dos programas de residências da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) selecionados para participar do estágio internacional em Cuba. A oferta de intercâmbio é fruto da parceria entre a Ensp, a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), a Escuela Nacional de Salud Publica de Cuba (Ensap), e o Instituto Nacional de Higiene, Epidemiologia y Microbiologia do país (Inhen). 

No dia 31 de agosto, a Ensp organizou uma oficina com os selecionados. O coordenador de Lato Sensu da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Gideon Borges, explicou que o objetivo da oficina foi preparar os residentes para imersão técnica e cultural que vivenciarão no país. Para ele, a atividade foi fundamental, pois eles entrarão em contato direto com um sistema politico, econômico e social bastante diferente do Brasil. “Essa experiência para os alunos da Ensp é muito enriquecedora, pois eles estarão em contato com um sistema de saúde que pode oferecer pistas importantes para o aperfeiçoamento do nosso Sistema Único de Saúde (SUS)”, destacou.

Na oficina preparatória foram discutidos temas considerados importantes para o melhor aproveitamento do estágio, como a análise comparada de sistema de saúde com foco na Atenção Primária e a observação participante, além de características do sistema politico econômico e social cubano. Segundo Gideon, a expectativa é os residentes, após retornarem, organizem um seminário para relatar as experiências vivenciadas na formação. 

No total, 14 residentes da Fiocruz participarão do estágio em Cuba, sendo: dois do Programa de Residência em Medicina da Família e Comunidade (RMFC); dois do Programa de Residência em Saúde do Trabalhador (RST); seis do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) – estes três programas da Ensp; e quatro alunos do IFF.

 

 

 

ParaTodosVerem: foto da oficina em um auditório com o palestrante e o público sentado em cadeiras.

*Fotos: Ensp Fiocruz.

Publicado em 06/09/2023

Curso online em Métodos Diagnósticos Aplicados aos Biomodelos recebe inscrições

Autor(a): 
ICTB/Fiocruz

O Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso de atualização em Métodos Diagnósticos Aplicados aos Biomodelos. A formação destina-se a graduados e pós-graduados em medicina veterinária, ciências biológicas, biomedicina ou ciências da saúde que atuem ou desejam aprofundar seus conhecimentos em controle da qualidade de animais de laboratório. As inscrições devem ser realizadas através do Campus Virtual Fiocruz até 15 de setembro.

Inscreva-se já!

O curso é gratuito e abordará temas relacionados à qualidade sanitária e genética em biomodelos animais; biossegurança; importância do status sanitário em instalações animais; técnicas de diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas e outros assuntos relacionados. As aulas acontecem de 25 de setembro a 6 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, e serão ministradas online, ao vivo, via Zoom, totalizando 35 horas de carga horária.

Serão 50 vagas disponíveis. O resultado do processo seletivo será divulgado em 20 de setembro, via e-mail e por lista publicada na área logada da plataforma virtual de ensino.

Consulte o edital do curso para mais informações

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