O Programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique (SIS-Saúde Brasil-Moçambique) acaba de concluir a primeira disciplina desta nova oferta, intitulada: Saúde Coletiva e Saúde Ambiental: aspectos filosóficos, históricos e políticos. Ela foi acompanhada pelos 42 estudantes de mestrado e doutorado inscritos no programa e teve a participação dos docentes Elvira Maciel e José Ueleres Braga, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Chistovam Barcellos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e Eduarda Cesse, que, além de docente do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), é umas das coordenadoras do SIS-Saúde e também coordenadora adjunta de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC/Fiocruz). Todo o SIS-Saúde acontece de maneira híbrida e a parte remota é organizada por meio do Campus Virtual Fiocruz.
O objetivo da disciplina é tratar de aspectos históricos, políticos, sociais e científicos relativos à abordagem da saúde e processos de adoecimento, à Saúde Pública e ao movimento sanitário; apresentar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Agenda 2030 e as repercussões sociais e econômicas da pandemia de Covid-19, abordar os elementos para a compreensão do uso do método e raciocínio epidemiológico na Saúde Pública, com destaque para a Vigilância em Saúde, como indicadores de morbimortalidade, determinantes sociais em saúde e políticas públicas; além de trazer temas do debate contemporâneo sobre a relação saúde e ambiente, o Regulamento Sanitário Internacional e a Saúde Única (One Health).
A aula inaugural do programa — Sistemas de Saúde no Sul Global: desafios e perspectivas — foi proferida pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, que esteve presente no Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) na ocasião de seu lançamento. Já os professores Eduarda Cesse e Chistovam Barcellos acompanharão os estudantes de forma presencial durante quatro meses, cumprindo estágio de Pesquisadores Visitantes Sênior (PVS) no âmbito do Coopbrass-Capes/Fiocruz no INS.
+Leia mais aqui sobre a aula inaugural proferida por Cristiani Machado, que divide a coordenação do SIS-Saúde Brasil Moçambique com Eduarda.
Cumprindo o cronograma, os alunos já iniciaram a segunda disciplina, chamada “Metodologia da pesquisa científica - disciplina transversal”, que tem a participação das professoras Mariana Conceição de Souza, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos); Eduarda Cesse; e Idê Gomes Dantas Gurgel, do IAM/Fiocruz Pernambuco; com o apoio das doutorandas assistentes Ana Paula Mendonça e Lorena Ferreira Cronemberg. Sobre a primeira disciplina, Eduarda comentou que ela foi muito bem avaliada pelos estudantes de mestrado e doutorado, que elogiaram o formato e a metodologia adotadas.
Docentes e estudantes acompanham as disciplinas apoiados por um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) desenvolvido a partir de uma cooperação entre o Campus Virtual Fiocruz, o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), o INS Moçambique, a Universidade de Lúrio (Unilúrio) e a Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC/Fiocruz).
SIS-Saúde Brasil/Moçambique
O Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique) é um grande consórcio institucional de seis diferentes programas de pós-graduação da Fiocruz em parceria com o INS e a Unilúrio, ambos de Moçambique, África. Seu principal objetivo é fortalecer os sistemas de saúde da região. Assim, está formando 21 mestres e 21 doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde.
Nesta primeira edição, integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
#ParaTodosVerem Fotomontagem com diversas imagens de alunos e docentes de mestrado e doutorado inscritos no Programa Educacional em Sistemas de Saúde para Moçambique (SIS-Saúde Brasil-Moçambique) durante a conclusão da primeira disciplina da oferta: Saúde Coletiva e Saúde Ambiental: aspectos filosóficos, históricos e políticos. Há uma foto em destaque onde um senhor de barba e cabelos brancos está sentado olhando para o notebook, atrás dele há homens e mulheres sentados.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está com inscrições abertas para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF) 2024/2026. São cinco vagas para profissionais recém-formados com bacharelado em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária. O edital completo pode ser verificado no Campus Virtual Fiocruz. As inscrições estarão abertas até 27 de outubro.
O Programa ResidTAIF visa capacitar profissionais recém-graduados, com até 2 (dois) anos de formação até a data de matrícula (de 20 de fevereiro de 2022 a 20 de fevereiro de 2024), nos cursos de bacharel em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária, para planejarem e executarem, no seu âmbito de atuação, ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade de vida da população. Esses profissionais irão interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica e seu papel fundamental na saúde pública brasileira e global. Além de atuar na promoção da saúde de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), o programa pretende, também, desenvolver o pensamento crítico e a capacidade inovadora de profissionais da área da saúde com vistas ao desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde - CIS, de acordo com o Decreto nº 9245/2017 que institui a Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde.
O programa terá 2 (dois) anos de duração, em tempo integral e dedicação exclusiva (DE), com carga horária de 5.760 horas, distribuídas em atividades teóricas e práticas, sob a forma de treinamento em serviço, equivalente a 60 horas/semana.
São ofertadas 5 (cinco) vagas, distribuídas por categoria profissional, de ampla concorrência (AC) e de ações afirmativas (AF):
2 vagas para graduados (bacharel) em Farmácia; 2 vagas para graduados (bacharel) em Ciências Biológicas (exceto modalidade médica); e 1 vaga para graduados (bacharel) em Medicina Veterinária.
Confira o edital.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), unidade técnico-científica da Fiocruz, abriu as inscrições para o processo de seleção de candidatos à bolsa de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos. As inscrições estarão disponíveis até 17 de novembro.
Para o pós-doutorado, será oferecida uma vaga para estudos de alto nível no campo da pesquisa translacional nas áreas de química medicinal, produtos naturais, farmacologia ou tecnologia farmacêutica, principalmente, voltados à saúde pública. Poderão concorrer apenas candidatos doutores titulados há no máximo cinco anos e a bolsa de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terá duração de 24 meses, improrrogáveis.
Laboratório farmacêutico oficial, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/ Fiocruz) é responsável pela produção e distribuição de medicamentos de uso humano ao Ministério da Saúde, sendo a distribuição desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Apresentar conceitos básicos sobre a febre maculosa, buscando sensibilizar os profissionais de saúde para um diagnóstico mais ágil e preciso, além de otimizar o tratamento da doença, minimizando o número de óbitos. Esse é o objetivo do novo curso lançado pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz): Febre maculosa: diagnóstico, tratamento, transmissão e prevenção. A formação de 20h é online e gratuita! As inscrições estão abertas!
O curso é destinado prioritariamente aos trabalhadores(as) do SUS de nível médio e superior que atuem nas ações de saúde com atendimento e diagnóstico à população exposta às áreas endêmicas. Contudo, seu conteúdo está acessível de forma gratuita a qualquer pessoa que tenha interesse em informação científica de qualidade sobre o tema.
O curso parte do pressuposto que a falta de informação e o diagnóstico ágil continuam sendo os principais desafios no enfrentamento e redução dos óbitos da febre maculosa.
A coordenadora-geral da formação, a pesquisadora do IOC/Fiocruz Elba Lemos, destacou que, na última década, temos ouvido falar com frequência sobre o conceito da “saúde única”. Segundo ela, uma abordagem holística, multiprofissional e interdisciplinar que visa à integração entre a saúde humana, animal e ambiental para a efetiva e oportuna detecção de ameaça à saúde humana, e também para a instituição de ações de controle e prevenção. Para Elba, é nesse contexto que a febre maculosa se enquadra, especialmente por ser uma zoonose de elevada letalidade, geralmente decorrente do desconhecimento por parte dos profissionais de saúde. Com isso, ela defende que "a disponibilidade de instrumentos que auxiliem na formação profissional - como este curso online, por exemplo - são, sem qualquer dúvida, estratégicos para que a abordagem da saúde única possa ser efetiva, considerando a necessidade de uma contínua sensibilização e transferência de conhecimento", ponderou a pesquisadora, especialista na temática.
A Febre Maculosa Brasileira (FMB) apresenta um quadro clínico marcado por febre alta, cefaleia, náuseas e vômitos. E o seu correto diagnóstico depende do conhecimento dos profissionais de saúde sobre este agravo, pois ela compartilha as mesmas manifestações clínicas, ou seja, os mesmos sintomas, com diversas outras doenças, como dengue, zika e chikungunya, por exemplo, o que dificulta seu diagnóstico e pode retardar seu correto tratamento.
Durante a trajetória de aprendizagem, os profissionais da assistência à saúde conhecerão métodos de diagnóstico, terapêutica e cuidados necessários para evitar o óbito em consequência da febre maculosa; e também receberão orientações acerca da vigilância em saúde sobre o processo de notificação e investigação das fontes de exposição da população sujeita aos carrapatos contaminados. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de citar os cuidados pessoais para evitar a picada do carrapato; reconhecer os objetivos da vigilância em saúde na febre maculosa; e também a importância da notificação da febre maculosa.
Para tanto, o conteúdo da formação foi desenvolvido em linguagem acessível, conta com recursos de acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e áudio legendas a partir dos recursos educacionais abertos (REA) desenvolvidos especificamente para o curso, e outros recursos identificados em repositórios da Fiocruz ou de outras instituições com política de acesso aberto ao conhecimento. A ideia é que assim a formação possa atingir profissionais de saúde de todos os municípios do país e de países de língua portuguesa em outros continentes.
O curso completo inclui: conteúdos autoinstrucionais, situações de aprendizagem e de interação didática, com mediação tecnológica a partir de uma significativa diversidade de recursos (vídeos, figuras interativas e imagens ilustrativas), além de atividade avaliativa ao término do curso.
A formação foi organizada em três módulos, com carga horária de 6h cada, e mais 2h para a avaliação, que deverá ser realizada ao final do curso, totalizando 20h de formação. Conheça o curso Febre maculosa: diagnóstico, tratamento, transmissão e prevenção:
Módulo 1: O que é febre maculosa?
Aula 1: A febre maculosa
Aula 2: O agente infeccioso
Aula 3: As espécies de carrapato transmissor da doença no Brasil
Aula 4: A transmissão da doença
Módulo 2: Manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento
Aula 1: As manifestações clínicas
Aula 2: O diagnóstico
Aula 3: O tratamento
Módulo 3: Prevenção, controle e vigilância em saúde
Aula 1: Os cuidados pessoais para evitar a picada de carrapato
Aula 2: A vigilância da febre maculosa
Aula 3: A notificação da doença
#ParaTodosVerem Banner com fundo marrom e uma foto de um carrapato, no centro o nome do curso - Febre Maculosa: Diagnóstico, tratamento e prevenção, inscrições abertas.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) disponibiliza o edital para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF) 2024/2026. São cinco vagas para profissionais recém-formados com bacharelado em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária. O edital completo pode ser verificado no Campus Virtual Fiocruz. As inscrições estarão abertas de 23 a 27 de outubro de 2023.
O Programa ResidTAIF visa capacitar profissionais recém-graduados, com até 2 (dois) anos de formação até a data de matrícula (de 20 de fevereiro de 2022 a 20 de fevereiro de 2024), nos cursos de bacharel em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária, para planejarem e executarem, no seu âmbito de atuação, ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade de vida da população. Esses profissionais irão interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica e seu papel fundamental na saúde pública brasileira e global. Além de atuar na promoção da saúde de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), o programa pretende, também, desenvolver o pensamento crítico e a capacidade inovadora de profissionais da área da saúde com vistas ao desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde - CIS, de acordo com o Decreto nº 9245/2017 que institui a Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde.
O programa terá 2 (dois) anos de duração, em tempo integral e dedicação exclusiva (DE), com carga horária de 5.760 horas, distribuídas em atividades teóricas e práticas, sob a forma de treinamento em serviço, equivalente a 60 horas/semana.
São ofertadas 5 (cinco) vagas, distribuídas por categoria profissional, de ampla concorrência (AC) e de ações afirmativas (AF):
2 vagas para graduados (bacharel) em Farmácia; 2 vagas para graduados (bacharel) em Ciências Biológicas (exceto modalidade médica); e 1 vaga para graduados (bacharel) em Medicina Veterinária.
Confira o edital e atente-se à abertura das inscrições em 23 de outubro!
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), unidade técnico-científica da Fiocruz, divulgou a chamada pública para o processo de seleção de candidatos à bolsa de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos. As inscrições terão início a partir de 16 de outubro.
Para o pós-doutorado, será oferecida uma vaga para estudos de alto nível no campo da pesquisa translacional nas áreas de química medicinal, produtos naturais, farmacologia ou tecnologia farmacêutica, principalmente, voltados à saúde pública. Poderão concorrer apenas candidatos doutores titulados há no máximo cinco anos e a bolsa de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terá duração de 24 meses, improrrogáveis.
Laboratório farmacêutico oficial, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/ Fiocruz) é responsável pela produção e distribuição de medicamentos de uso humano ao Ministério da Saúde, sendo a distribuição desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
"Não podemos jogar fora a história do desenvolvimento da tecnologia e da sociedade, mas é preciso saber de forma clara o que está em jogo — e não é somente a tecnologia. A expectativa revolucionária da internet 'todos-todos' foi transformada em um jardim murado, e a experiência humana passou a ser matéria-prima gratuita para a tradução em dados comportamentais. O que é extremamente grave", assegurou Nelson Pretto, durante a mesa "Educação: da inclusão digital à inteligência artificial", realizada no âmbito das comemorações de aniversário do Campus Virtual Fiocruz. Além de Pretto, o também especialista da área, Mariano Pimentel, integrou a mesa de debates e falou acerca da inteligência artifical para a educação, apontando a apropriação e posterior venda do que deveria ser livre como "o maior roubo da humanidade". As palestras estão disponíveis na íntegra no canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube.
Capilaridade das iniciativas e articulação institucional
Durante a mesa de abertura do evento, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, falou sobre a alegria que é acompanhar o desenvolvimento do Campus Virtual Fiocruz, fruto de um esforço coletivo, criado na perspectiva de estender a possibilidade de apoio à educação por meio virtual para toda a Fiocruz. Para Cristiani, vivenciar o crescimento do Campus tem sido um rico processo, do qual ela muito se orgulha. "Ao longo dos anos, o CVF vem ampliando e diversificando suas ações, e é impressionante a quantidade de funções que desempenha atualmente", comentou ela, apontando que nossas ações tem sido fundamentais na disseminação de informações sobre a educação da Fiocruz; como plataforma de inscrições em cursos presenciais; no apoio aos cursos de qualificação; na oferta de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) para os cursos presenciais e híbridos; além de inovar na criação da plataforma Educare de Recursos Educacionais Abertos (REA), e já ter outros importantes projetos em desenvolvimento, como o auxilio à elaboração de indicadores de avaliação da educação e o portal dos estudantes e egressos. Tudo isso "em permanente diálogo com as diversas unidades e instâncias da Fundação, pois o Campus não é da vice-presidência de Educação, ele é da Fiocruz inteira", evidenciou.
A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, destacou a grande capilaridade das ações e iniciativas educacionais nas quais o Campus está inserido, como, por exemplo, os cursos em rede e as disciplinas transversais: "O CVF apoia a Fiocruz nessa missão de ser uma instituição nacional e internacional", disse ela. Já a vice-diretora de Ensino da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Enirtes Caetano — que no evento representou o diretor da Ensp, Marco Menezes —, falou sobre a alegria de poder celebrar a potência que é o Campus Virtual, além da satisfação de receber as integrantes da mesa, todas com história e forte vínculo com a Ensp. "Mais do que debater esse importante tema, celebramos e agradecemos especialmente o componente de cooperação presente na Vpeic, que, a todo momento, acolhe as unidades e nos convida a participar das diversas discussões institucionais para a Educação".
A coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel disse estar muito emocionada e agradeço a sua equipe que "trabalha, se dedica, está junta em todas as dificuldades e é também responsável por todos os avanços e conquistas". Ana agradeceu ainda aos que já passaram pelo CVF e rememorou sua trajetória na Fiocruz até dar início ao CVF. "A ideia na cabeça não veio só de uma inspiração, vem de muito trabalho e foi permeada por experiências e aprendizados ao longo dos quase 30 anos de Fiocruz. Nosso grande objetivo é qualificar profissionais para o SUS, e ajudar a fortalecer o nosso Sistema Único de Saúde. E eu acredito que se a gente pode sonhar, pode fazer!", defendeu ela com alegria.
A internet e as novas formas de colonização social
Nelson Pretto trouxe uma ampla leitura sobre o passado, presente e futuro, mostrando que as tecnologias sempre estiveram presentes em nossas vidas, especialmente na educação, e sempre foram um desafio para a área. Além dos obstáculos, o digital traz grandes novidades e possibilidade, pois os avanços transformaram a nossa forma de ver e viver a tecnologia. Segundo ele, aqueles que viram o nascimento da internet acreditaram no sonho do verdadeiro potencial revolucionário dessas tecnologias: transformar radicalmente a comunicação tradicional, de massa, de 'um para todos' para uma comunicação de 'todos para todos'. Era a possibilidade de sermos autores, e a produção do conhecimento ser democratizada, mas isso, segundo ele, é uma doce ilusão.
"A internet com a expectativa revolucionária foi sequestrada e se transformou em um jardim murado. Hoje, 99,9% das pessoas acham que navegam na internet quando estão em suas redes. Isso não é a internet. O poder é concentrado nas grandes empresas de Big Data, que se apropriam das nossas produções e decidem o que compartilham e como distribuem a partir de algoritmos opacos. É uma desanimadora batalha contra um enorme poder financeiro. Há que se estudar mais seriamente essa questão. Não podemos jogar fora a história do desenvolvimento da tecnologia e da sociedade, mas temos que ter claro o que está em jogo - e não é só a tecnologia. Há uma apropriação de tudo que fazemos e produzimos nas redes para alimentar a riqueza dessas poucas e grandes empresas. A disputa política sobre a perspectiva de sociedade nos faz pensar naquilo que vejo como fundamental, que é a não-neutralidade das tecnologias e a ameaça sempre presente de outra forma de colonização social, provocada por uma nova configuração da indústria tecnológica e cultural, advertiu Nelson, citando Shoshana Zuboff, professora da Harvard Business sobre o que ela aponta como a era do capitalismo de vigilância: "A experiência humana como matéria-prima gratuita para a tradução em dados comportamentais. Embora alguns desses dados sejam aplicados para o aprimoramento de produtos e serviços, o restante é declarado como superavit comportamental do proprietário", o que é, para Nelson, extremamente grave.
Esse "sequestro" de informações na internet equivale a um "roubo à humanidade", segundo o doutor em Informática e professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) Mariano Pimentel. Para ele, tecnologias de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, processaram grandes quantidades de informações e "emparedaram" todo o conhecimento sob um pagamento, em contrapartida à visão democrática de acesso que se esperava da internet. "Quando ele [o ChatGPT] começou a cobrar por uma tecnologia de ponta, uma inteligencia com maior capacidade de raciocínio, ficou claro que se tratava, então, do maior roubo da humanidade. Isso porque essa ferramenta se apropria de textos que estavam públicos, coloca nessa parede, como foi ilustrado pelo Nelson Pretto, sorri pra você e diz: me faz uma pergunta e eu te respondo. Só que você tem que pagar 20 dólares por mês", afirmou.
Em sua fala acerca dos riscos da inteligência artifical (IA), Mariano alertou que o uso dessa tecnologia na educação está se difundindo de forma acelerada, em especial no ensino superior, mas que logo deve se enraizar também no ensino médio e na educação básica. Ele levantou ainda a questão da suposta substituição do papel do professor pela IA. Segundo Mariano, a resposta não é obvia, pois há muita coisa em jogo. "No nosso país, a educação superior se tornou hegemonicamente à distância, e essa modalidade de educação já estava implementando a arte de ensinar sem professores ou com tutor não qualificado. Portanto, essa tecnologia se apresenta como mais uma das tecnologias para apoiar o cibertecnicismo. Então, essa questão precisa ser amplamente discutida", concluiu Mariano.
Além da mesa de debates, realizada na manhã do dia 28 de setembro, no auditório da Ensp/Fiocruz, a programação do aniversário incluiu ainda a realização de duas oficinas que abordaram temas centrais sobre nossos processos de trabalho cotidianos: a construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais, e a implementação de tecnologias assistivas para uma educação de fato inclusiva.
A oficina 'Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc' foi apresentada pela gerente de produção do CVF, Renata David, e discorreu sobre as etapas fundamentais para a produção de cursos online, abertos e massivo (Mooc, na sigla em inglês). Esse formato é o utilizado nos cursos desenvolvidos pelo Campus Virtual Fiocruz e, durante a pandemia de Covid-19, permitiu o acesso de milhares de alunos em todo o Brasil e em diferentes partes do mundo a cursarem nossas formações. A oficina abordou conceitos, ferramentas e modelos para cursos autoinstrucionais, reforçando os papéis e responsabilidades da equipe transdisciplinar envolvida, e de acordo com a política institucional de acesso aberto ao conhecimento da Fiocruz, além de descrever as etapas de produção de conteúdo bruto, storyboards e aulas, conceitos e usos de recursos educacionais abertos (REA) e o apontamento dos processos de produção e inclusão dos REAs nos cursos. Renata detalhou que a proposta da atividade foi auxiliar os interessados em desenvolver cursos online a identificar os pontos prioritários de uma produção.
Os cursos Mooc são utilizados em diversas plataformas pelo mundo, e nasceram da necessidade da ampliação de acesso ao conhecimento com a intenção de serem abertos. Devido ao seu formato autoinstrucional, o aluno acompanha o conteúdo sem a presença de um tutor. No CVF, todo o material é disponibilizado em uma plataforma, onde qualquer pessoa pode acessar o material sem inscrição, ou seja, o aluno visualiza o material, mas não se certifica. Para a certificação, é necessário se inscrever para ter acesso à plataforma Moodle, na qual participará também de avaliações para conseguir o certificado.
A oficina "Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico" discutiu as diferentes necessidades de acessibilidade para a efetiva inclusão na educação online, e apresentou caminhos para esse processo de adaptação. A atividade foi conduzida pela pedagoga do Campus Virtual Claudia Reis, que discorreu sobre a sistematização da organização pedagógica de um curso — da ideia e planejamento à publicação e acompanhamento dos estudantes. "Trabalhar com educação pressupõe outros processos. É preciso pensar sistematicamente sobre ensinar alguma coisa, planejar, avaliar, costurar e, se necessário, retificar a metodologia adotada a partir da resposta dos estudantes", explicou ela.
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Fotomontagem com as imagens do evento em comemoração aos 7 anos do Campus virtual Fiocruz. Nas fotos na parte do superior é possível ver um senhor assinando um quadro, quatro mulheres posando para a foto e detalhes do quadro, onde está escrito: Campus virtual é Fiocruz, Fiocruz é SUS, SUS é democracia. Na parte inferior há um grupo diverso com várias mulheres e dois homens posando para foto em frente ao quadro com várias assinaturas, também há uma foto dos palestrantes durante a palestra com um powerpoint atrás deles, no centro uma foto maior com os participantes da palestra, Mariano Pimentel veste uma blusa social bege e usa óculos, Nelson Pretto veste uma blusa azul, usa óculos e tem cabelos brancos, Ana Furniel veste uma blusa preta com bolinhas laranja e tem cabelos cacheados castanhos e Cristiani Machado com blusa social vermelha e cabelos castanhos lisos na altura do ombro, na frente deles uma cadeira acolchoada e um microfone, atrás uma tela com powerpoint.
O Campus Virtual Fiocruz completa hoje, 27 de setembro, 7 anos de existência discutindo o papel das tecnologias digitais na educação, tendo como pano de fundo questões contemporâneas e absolutamente balizadoras, como a inclusão digital, a educação digital e as tecnologias abertas, além da inteligência artificial na educação. O encontro acontecerá nesta quinta-feira, 28 de setembro, às 9h, no auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro. A mesa Educação: da inclusão digital à inteligência artificial será proferida pelos especialistas da área Nelson Pretto (Ufba) e Mariano Pimentel (UNIRIO). A palestra é aberta a educadores, estudantes, profissionais de tecnologia e todos os interessados em explorar o futuro das tecnologias educacionais. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube. Reserve a data e participe conosco deste momento especial!
A programação do aniversário inclui ainda oficinas sobre Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais e Educação Inclusiva e tecnologias assistivas, que estão com inscrições abertas e as vagas são limitadas. Leia mais aqui!
Educação: da inclusão digital à inteligência artificial
As tecnologias digitais avançam rapidamente e ocupam cada vez mais espaço na educação ao passo que aumentam, dia após dia, as desigualdades sociais no país, agravando a disparidade de acesso à tecnologia e à educação de qualidade, o que traz esse paradoxo a todos que lidam de alguma forma com a área da educação. Na mesa Educação: da inclusão digital à inteligência artificial, os convidados abordarão questões que se contrapõem e, ao mesmo tempo, estão imbricadas e são determinantes para o futuro do cenário educacional brasileiro. O evento é aberto aos interessados no tema, não sendo necessário inscrição para participação.
Para falar sobre Educação digital aberta com tecnologias livres e a forma como essas impactam a forma de aprender e ensinar, nosso convidado é Nelson Pretto, pesquisador e docente da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e especialista na área de educação, tecnologia e cultura. Pretto foi diretor da Faculdade de Educação da Ufba e é pioneiro em estudos sobre o uso de tecnologias na educação. Já sobre o ChatGPT e as potencialidades e riscos da inteligência artificial para a educação, o palestrante será Mariano Pimentel, pesquisador e docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Ele falará sobre os desafios da era da Inteligência Artificial (IA) e sua relação com os sistemas tradicionais de avaliação educacional.
Oficinas sobre desenvolvimento de cursos autoinstrucionais e Educação Inclusiva
No âmbito das comemorações do nosso aniversário, o Campus Virtual promoverá duas oficinas voltadas à área da educação. Poderão se inscrever e participar interessados na temática. Ambas acontecerão na tarde do dia 28/9, a partir das 14h. As atividades contam com inscrições e acontecerão de forma presencial, nas salas 501 e 410 da Ensp, no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Inscreva-se já!
A oficina Construção e desenvolvimento de cursos online autoinstrucionais em formato Mooc terá 30 vagas e abordará conceitos, ferramentas e modelos autoinstrucionais de experiências de aprendizagem online, reiterando os papéis e responsabilidades da equipe transdisciplinar no desenvolvimento de cursos para EAD, com ênfase no formato Mooc. Serão evidenciadas metodologias para a produção e organização de conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem a serem aplicadas em um curso online autoinstrucional.
A oficina Inclusão e pós-graduação - Ranços e avanços: da Declaração de Salamanca ao período pandêmico também oferece 30 vagas e trará a legislação vigente sobre inclusão em educação, propostas de educação inclusiva com ênfase na pós-graduação, assim como recursos, estratégias e metodologias de Tecnologia Assistiva (TA). Seu objetivo é discutir criticamente o processo de inclusão de estudantes com as mais variadas necessidades específicas, nas modalidades presencial e EAD, desde a publicação da Declaração de Salamanca até o período pandêmico causado pela Covid-19, assim como vivenciar a aplicabilidade de alguns recursos educacionais. Esta oficina oferecerá apoio técnico para acesso aos equipamentos, e tradutor de libras em caso de cursista surdo. A atividade está sob a responsabilidade de Cláudia Reis, pedagoga do CVF.
Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Banner com fundo rosa e lilás, no topo está escrito: Campus Virtual Fiocruz, 7 anos - Dia 28 de Setembro, 9 horas. No centro do banner o tema do evento "Educação: da inclusão digital à inteligência artificial", abaixo o nome dos pesquisadores, Nelson Pretto (docente na Ufba) e Mariano Pimentel (docente da UNIRIO)
Lançado em 20 de setembro, o último boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta, pela segunda semana seguida, aumento nos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associadas à Covid-19, concentrado majoritariamente em estados do Sudeste e do Centro-Oeste, com destaque para o Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás. Nesses estados, o aumento se destaca nas faixas etárias da população adulta. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 18 de agosto e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 37, de 10 a 16 de setembro.
Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 2.7% Influenza A, 0.8% Influenza B, 12.8% vírus sincicial respiratório, e 34.9% SARS-CoV-2 (COVID-19). Coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes alerta sobre a retomada do crescimento de casos da Covid-19 na população adulta. “É um processo lento. O Rio de Janeiro chama um pouco mais a atenção, pois a situação está mais clara, mas São Paulo também já começa a ficar mais evidente”, afirma Gomes.
Em função da retomada que se observa, o pesquisador relembra a importância da vacinação em dia. “Temos a vacina bivalente, agora disponível para a maior parte das faixas etárias. E mesmo para aquelas faixas às quais a bivalente ainda não está aprovada, estar em dia com a vacina disponível para a sua idade é fundamental, especialmente agora que observamos esse aumento”, destaca.
Campus Virtual oferece cursos sobre Covid-19 e vacinação
O Campus Virtual Fiocruz ressalta a importância da vacinação para a prevenção e erradicação de diversas doenças e lembra que oferece diversas formações, online, gratuitas e autoinstrucionais, sobre Covid-19 e vacinação. As formações estão com inscrições abertas!
Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos - 2ª Edição
A formação visa atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h.
Esta versão do curso foi atualizada com a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração da OMS reforça que a circulação do vírus, o número de casos graves da doença e o percentual da população mundial vacinada alcançaram patamares satisfatórios dos pontos de vista social e epidemiológico. Cabe destacar, no entanto, que isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Portanto, entre outras atualizações relevantes, a segunda edição do curso traz também novas orientações sobre o esquema vacinal contra o coronavírus a partir da inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus - 2ª Edição
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
Com a formação, a ideia é que os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas. Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
O curso Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 é voltado a cuidadores, familiares e profissionais que atuam com a saúde da pessoa idosa e segurança do paciente. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; e outros.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
O curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas, que já conta com mais de três mil participantes, visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população.
Enfrentamento da Covid-19 no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação, que tem mais de quatro mil inscritos, é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Treinamento de Profissionais de Saúde para aplicação de teste rápido de Covid-19
Com o objetivo de treinar profissionais de saúde para o uso dos kits de teste rápido para Covid-19, o curso apresenta as principais informações para o uso dos kits testes rápidos qualitativos para detecção de antígenos do vírus SARS-CoV-2 produzidos pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). O curso foi organizado em um único módulo, on-line e autoinstrucional, com carga horária de 15h.
Covid-19 e a atenção à gestante em comunidades indígenas e tradicionais
Resultado da união de esforços do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) com a Fiocruz, o curso busca qualificar profissionais e gestores de saúde dedicados a povos e comunidades tradicionais visando a promoção e melhoria nas ações de prevenção e atenção com foco nas gestantes, parturientes e puérperas. Aqui, será possibilitado o aprimoramento dos protocolos específicos para esses grupos, com detecção precoce de infecção e redução da razão de mortalidade materna. O curso foi organizado em 3 módulos, on-line e autoinstrucionais, com uma carga horária de 15h
*Com informações de João Pedro Sabadini (Agência Fiocruz de Notícias)
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
#ParaTodosVerem Banner com uma colagem de sete matérias diferentes sobre a Covid-19, no centro do banner os dizeres: Covid-19, conheça as formações online e gratuitas oferecidas pelo Campus Virtual Fiocruz.
Publicação : 19/09/2023
Este documento traz os principais pontos que precisam ser adotados no desenvolvimento e oferta de cursos EAD por meio da plataforma do Campus Virtual Fiocruz.