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Publicado em 12/06/2019

Agenda 2030 e desenvolvimento: seminário aborda horizontes futuros para o Brasil na área de vacinas

Autor(a): 
Portal Saúde Amanhã/Fiocruz

No dia 13 de junho, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sedia o seminário Vacinas e Vacinação no Brasil: horizontes para os próximos 20 anos. O evento é promovido pela iniciativa Brasil Saúde Amanhã no contexto da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, e abordará o desempenho do Brasil rumo ao cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, no que diz respeito à saúde. Em dois painéis, especialistas renomados vão abordar o tema pela ótica do desenvolvimento sustentável e em sua perspectiva global. O seminário acontece das 9h30 às 16h45 no Salão Internacional da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube.

Compromisso com o acesso à saúde e o bem-estar de todos

O coordenador da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, o pesquisador José Carvalho de Noronha, informa que a importância das vacinas e da vacinação para o cumprimento do ODS 3, relacionado à saúde, está expressa na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em seu eixo 3.b, que evidencia a necessidade de apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas para doenças transmissíveis e não transmissíveis e de proporcionar o acesso a esses produtos, sobretudo nos países em desenvolvimento. “Por meio de diferentes abordagens, o seminário analisará o desempenho do Brasil diante desse compromisso, a partir de debates no campo da ciência, da tecnologia e da inovação, considerando os obstáculos tecnológicos e regulatórios que o país ainda precisa enfrentar”, apresenta Noronha. 

A iniciativa Brasil Saúde Amanhã é uma rede multidisciplinar de pesquisa que investiga e propõe caminhos para o país e o setor Saúde no horizonte dos próximos 20 anos. A prospecção de cenários futuros para a saúde pública brasileira integra os esforços da Fiocruz para consolidar e qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir melhores condições de vida e saúde para a população brasileira.

Confira o canal Brasil Saúde Amanhã no YouTube.

Vacinas e vacinação

Autoridade internacional na área de vacinas, o assessor sênior científico e tecnológico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Akira Homma, é um dos especialistas que compõem o painel da manhã, intitulado Vacinas e Vacinação no Brasil: Agenda 2030 na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Para ele, a reflexão e o debate sobre o tema ‘vacinas e vacinação’ é essencial no momento em que a queda da cobertura vacinal vem desafiando não só o Brasil, mas diversos países. “Além de todos os esforços para produzir os imunobiológicos que a população precisa, há que se desenvolver novas estratégias para que o processo de vacinação seja eficaz. O Brasil é um dos poucos países do mundo que opera um Programa Nacional de Imunizações com ambas as responsabilidades, o que exige um compromisso com a inovação tanto para o desenvolvimento de novas vacinas quanto para a garantia do acesso da população aos imunobiológicos existentes”, afirma.

À tarde, durante o painel Perspectivas Nacionais e Globais em Vacinas, o coordenador das ações de prospecção da Fiocruz, o economista Carlos Gadelha, discutirá as tendências econômicas e de inovação no mercado de vacinas, relacionando a dinâmica global à brasileira. “Discutiremos três cenários para o Brasil até 2030: o de redução de investimentos, que aniquilaria a capacidade produtiva nacional; o de manutenção do nível atual de investimentos, que obrigaria o Brasil a simplesmente seguir o padrão tecnológico global, que não é determinado pelas necessidades de saúde de nossa população; e, por fim, o de dobrar a aposta e ser, de fato, um país inovador, comprometido com a sustentabilidade do sistema de saúde e com a proteção social”, adianta Carlos.

Fique por dentro da programação e participe!

Publicado em 24/01/2019

Dia Internacional da Educação: ONU destaca luta contra a intolerância e necessidade de incluir 262 milhões de crianças e jovens nas escolas

Autor(a): 
ONU BR

Em mensagem sobre o Dia Internacional da Educação, comemorado pela primeira vez nesta quinta-feira (24/1), o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a educação é essencial para a luta contra o discurso de ódio, a xenofobia e a intolerância, além de promover o desenvolvimento sustentável dos países. Ele enfatizou a necessidade de levar para a escola os 262 milhões de crianças e jovens que estão fora das redes de ensino.“Essa situação constitui uma violação do seu direito fundamental à educação. O mundo não pode se permitir privar uma geração de crianças e jovens dos conhecimentos de que precisarão para ter um lugar na economia do século 21”, disse Guterres, ressaltando que as meninas são a maior parte dos jovens que não recebem escolarização. Guterres contou que trabalhou como professor, muito antes de ocupar cargos oficiais em Portugal, seu país de origem, e de servir à ONU. “Foi nas favelas de Lisboa que descobri que a educação era um motor da luta contra a pobreza e uma força para a paz”.

O secretário-geral lembrou que a promoção do ensino está no centro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a agenda da ONU para 2030. Ele destacou que, por meio da educação, é possível reduzir a desigualdades, melhorar a saúde das pessoas, alcançar a igualdade entre homens e mulheres. Guterres também falou sobre a necessidade de acabar com o casamento infantil, de proteger os recursos do planeta e de lutar contra os discursos de ódio, a xenofobia e a intolerância, e de cultivar uma cidadania mundial. Disse, ainda, que a educação também pode romper e reverter ciclos de pobreza intergeracional. “Estudos mostram que 420 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza se todas as meninas e todos os meninos completassem o ensino secundário (que inclui o ensino fundamental II e o ensino médio)”.

Lembrando a frase famosa da ativista e mensageira da Paz da ONU, Malala Yousafzai, para quem “uma criança, um professor, um livro e um lápis podem mudar o mundo”, Guterres pediu que a educação seja vista como um bem comum e uma prioridade pelos países.

Unesco ressalta que educação é direito humano e responsabilidade pública

Também por ocasião da data, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, ressaltou que a edução é um direito humano e uma responsabilidade pública, além de ser fundamental para o desenvolvimento sustentável dos países. Ela ressaltou que o custo de não investir na educação resultará em exclusão e divisões nas sociedades.

Um relatório recente da Unesco revela que 617 milhões de crianças e adolescentes não sabem ler nem resolver equações básicas de matemática — destes, dois terços são jovens que frequentam a escola, mas não estão aprendendo. “Sem uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e com oportunidades para todos ao longo da vida, os países não conseguirão quebrar o ciclo de pobreza que está deixando milhões de crianças, jovens e adultos para trás”, ressaltou Audrey. "A educação é a força mais poderosa em nossas mãos para garantir melhorias significativas na saúde, para estimular o crescimento econômico, para liberar o potencial e a inovação de que precisamos para construir sociedades mais resilientes e sustentáveis”, acrescentou.

Ressaltando que a educação é um direito humano, um bem público e uma responsabilidade pública, a dirigente pediu mais cooperação em nível global para o cumprimento do ODS nº 4. Essa meta da ONU prevê a universalização até 2030 da educação pré-escolar e dos ensinos fundamental e médio. Também determina que, ao longo dos próximos 12 anos, as nações terão de alcançar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis.

Na avaliação de Audrey, o mundo não está no caminho certo para atingir essa agenda. Além dos números de meninos e meninas fora da escola ou que não estão aprendendo, “menos de 40% das meninas na África Subsaariana concluem o ensino médio, e cerca de 4 milhões de crianças e jovens refugiados estão fora da escola, com suas vidas interrompidas por conflitos e perdas”, lembrou.

A dirigente da Unesco disse: “Nosso desafio é fazer a educação funcionar para todos, promovendo inclusão e equidade em todos os âmbitos, para não deixar ninguém para trás. Isso exige atenção especial às meninas, aos migrantes, às pessoas deslocadas e aos refugiados, (além de) apoiar os docentes e tornar a educação e a formação mais sensíveis às questões gênero”. O problema, segundo ela, também requer urgentemente recursos internos ampliados e ajuda internacional. "O custo de não investir resultará em divisões, desigualdades e exclusões nas sociedades”.

Por fim, Audrey afirmou que “não conseguiremos mitigar a mudança climática, adaptar-nos à revolução tecnológica, muito menos alcançar a igualdade de gênero, sem um compromisso político inteiramente engajado com a educação universal”. E convocou todos os governos e todos os parceiros do organismo a fazer da educação uma de suas prioridades.

Publicado em 07/01/2019

Fiocruz Brasília firma parceria com a UnB, a Secretaria de Saúde do DF e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, assinou novo acordo de cooperação da instituição com a Universidade de Brasília (UnB), a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)e a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), no dia 27 de dezembro. O plano de trabalho envolve atividades de cooperação técnico-científica entre as instituições, para o compartilhamento de dados e a troca de informações para o desenvolvimento, a institucionalização e o fortalecimento da Sala de Situação da SES-DF. Espera-se que o compartilhamento de dados, estudos, ensino, pesquisas e projetos de interesse comum na área de ciência, tecnologia e inovação, aprimore as políticas públicas associadas ao desenvolvimento saudável e sustentável no âmbito do DF e da Região integrada de Desenvolvimento Econômico do DF e entorno.

O acordo também busca a implementação da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) associada aos determinantes sociais da saúde no território, além da implementação e desenvolvimento tecnológico das salas de cooperação social como radares de territórios saudáveis e sustentáveis.

Primeiro acordo do novo marco de ciência e tecnologia

Na cerimônia, no auditório da Fiocruz Brasília, Fabiana ressaltou que este é o primeiro acordo firmado conforme o novo marco de ciência e tecnologia, e é o resultado de um trabalho que vem sendo construído ao longo dos últimos dois anos, com a instalação da Sala de Situação do DF. Segundo ela, o acordo reforça as ações colaborativas entre as instituições e fortalece a ciência cidadã.

O secretário de saúde do DF, Humberto Fonseca, agradeceu ao ex-ministro da Saúde, Agenor Alvares e ao ex-diretor da Fiocruz Brasília Gerson Penna, em cuja gestão o projeto foi iniciado. Segundo ele, mensalmente são inseridos no ambiente virtual os dados relacionados ao Samu, à atenção psicossocial, os óbitos e também a força de trabalho da secretaria. Semanalmente também são apresentadas online as informações sobre os casos de aids, sífilis, os indicadores dos ODS, além do acompanhamento da saúde e bem-estar na Cidade Estrutural, após a desativação do seu lixão. No portal, diariamente também é atualizada a lista de espera por leitos de UTI e a execução orçamentária da saúde.

O próximo passo é a divulgação de todos os dados de regulação sanitária, para democratizar o acesso da população e organizar os serviços assistenciais. O portal da Sala de Situação traz informações estratégicas sobre a saúde pública do DF em diversos formatos, possibilitando maior transparência das ações em saúde, o que conferiu à SES um prêmio da Controladoria Geral do DF.

A diretora da Fepecs, Maria Dilma Teodoro, lembrou iniciativas exitosas da instituição em parceria com a Fiocruz, como o Programa de Residência Multiprofissional. Já a reitora da UnB, Márcia Abraão reforçou que a universidade deve avançar nesta colaboração e demarcou o interesse da UnB em pesquisar a realidade do Distrito Federal, vide a quantidade de pesquisadores da instituição presentes no evento.

Clique aqui para acessar a sala de situação, desenvolvida em parceria com a Fiocruz Brasília.

Por Mariella de Oliveira-Costa (Fiocruz Brasília)

 

Publicado em 06/06/2018

Desafio da sustentabilidade: estão abertas as inscrições para projetos voltados à Agenda 2030

Estão abertas até o dia 15 de junho as inscrições para o Desafio G-STIC (Global Sustainable Technology & Innovation Conferences) 2018, que premiará iniciativas inovadoras de uso da tecnologia com potencial para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Estudantes, pesquisadores e empresas que tenham projetos e estudos sobre uso de tecnologias inovadoras em áreas como agroecologia, economia circular, mobilidade elétrica, resíduos hídricos como um recurso, entre outras áreas podem se inscrever no site do desafio. 

Os vencedores poderão participar gratuitamente da Conferência G-STIC 2018, que acontecerá entre os dias 28 e 30 de novembro em Bruxelas, na Bélgica. No evento, serão exibidos os vídeos das inovações dos contemplados. Além disso, eles atuarão como avaliadores de outros trabalhos. A iniciativa é uma oportunidade de apresentar seus trabalhos a uma equipe de especialistas de alto nível e interagir com pares do mundo todo.

Sobre o desafio

O G-STIC é uma série de conferências focada em acelerar o desenvolvimento, disseminação e implantação de soluções tecnológicas integradas para atingir a Agenda 2030. A Fiocruz é uma das coorganizadoras do evento, no qual apresenta sua Estratégia para Agenda 2030 (EFA2030).

Saiba mais aqui.

Fonte: Júlia Dias (Agência Fiocruz de Notícias)

 

 

Publicado em 19/04/2017

Doenças negligenciadas em destaque na OMS e na rede Fiocruz

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, participou hoje (19/4) do Encontro de Parceiros Globais da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs). O evento, realizado na sede da Organização, em Genebra, marca o lançamento do 4º Relatório da OMS sobre Doenças Tropicais Negligenciadas.

Representantes de estados membros, agências doadoras, fundações, o setor privado, organizações não governamentais, academia, entre outros, participaram do encontro. Entre os destaques estão a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, os ministros da saúde de vários países e o copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, Bill Gates. Na ocasião, foi feito um balanço dos avanços na área avanços na área na última década e planejadas ações que podem ser tomadas pela comunidade internacional após 2020.

Segundo a OMS, o tema Colaborar. Acelerar. Eliminar resume “uma colaboração informal exemplar com a OMS desde a realização do primeiro encontro de parceiros em 2007, que marcou um ‘ponto de virada’ nos esforços globais para controlar e eliminar doenças relacionadas a pobreza”.

A presidente da Fiocruz participou de dois painéis: a mesa Colaborar sobre progressos e desafios na área de DTNs nos últimos dez anos Cobertura de saúde universal e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Além de participar da reunião, Nísia se reuniu com dirigentes da Fundação Gates, com funcionários brasileiros da Organização Mundial de Saúde e com membros do corpo diplomático brasileiro.

Durante a abertura do evento, Nísia disse ser "importante pensar em populações negligenciadas, mais do que em doenças negligenciadas. O setor sanitário precisa atuar em coordernação com outros setores, garantindo acesso gratuito a serviços de qualidade, que levem à promoção e à educação da saúde".


Rede de parceiros da Fiocruz oferece cursos sobre Doenças Tropicais Negligenciadas

A Fiocruz é parceira da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e seu Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP) e da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Esta rede oferece diversos cursos sobre doenças tropicais negligenciadas, tanto em português como em espanhol e inglês.

Confira abaixo os cursos disponíveis e em desenvolvimento

Português

Espanhol

Inglês

Cursos em desenvolvimento

  • Esquistossomose: Fiocruz Pernambuco/UNA-SUS
  • Malária: UNA-SUS
  • Prevención y control de brucelosis: CVSP/Opas
  • Preparación y respuesta de los servicios de salud ante casos por enfermedades de tipo infeccioso - caso ébola: CVSP/Opas


Com informações de André Costa (CCS/Fiocruz)

Publicado em 24/04/2018

Fiocruz e Cepal assinam acordo de cooperação internacional

A Fiocruz e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) assinaram, na última quinta-feira (19/4), um acordo de cooperação internacional voltado ao cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Firmado pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e pela Secretária Executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago do Chile, onde acontece o Fórum de Países da América Latina e do Caribe sobre Desenvolvimento Sustentável do órgão internacional, o documento prevê a colaboração entre as instituições em iniciativas que articulem desenvolvimento socioeconômico e saúde.

As atividades previstas incluem a elaboração e a execução conjunta de projetos de pesquisa e prospecção, o intercâmbio acadêmico de pesquisadores e estudantes, o intercâmbio de informações e documentação técnica sobre as relações entre desenvolvimento e saúde, a organização conjunta de seminários e a publicação em comum de artigos e trabalhos científicos.

O termo também estabelece a criação de plataformas e outros dispositivos para produzir e difundir conhecimento sobre relações entre desenvolvimento e saúde, a elaboração de tecnologias sociais que contribuam com melhorias de qualidade de vida e que as partes cooperem para o desenvolvimento de territórios sustentáveis, entre outros.

Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, o acordo “trabalha de maneira articulada as dimensões econômica, social e ambiental, o que é essencial para nossa visão da Agenda 2030. Ele também entende os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) a partir de uma visão de direitos e de participação social, algo muito caro para nós. Este documento possibilita a implantação de uma agenda muito ampla, possível a partir da convergência entre como a Fiocruz e a Cepal entendem a Agenda 2030”. 

O diretor da Cepal em Brasília, Carlos Mussi, afirmou que o acordo “levará a experiência da área de desenvolvimento econômico e social da Comissão à Fiocruz. Esperamos contribuir com uma melhor capacitação sobre estilos e estratégias de desenvolvimento econômico. Também oferecemos reflexões sobre as estratégias do complexo econômico e industrial de saúde, que implica em ganhos de inovação e competitividade. Pensaremos como esse complexo pode atender ao SUS, se servirá exclusivamente ao setor público ou também ao privado e se pode possibilitar exportações, entre outros”.

Fonte: André Costa (Agência Fiocruz de Notícias)

Foto: Cepal

 

Publicado em 09/11/2017

Fiocruz lança plataforma e aplicativo sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou, no dia 8 de novembro, a Plataforma Ágora, uma das iniciativas da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 — que tem como objetivo estimular o desenvolvimento da inteligência cooperativa para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de ser uma contribuição da Fundação para a iniciativa global. O lançamento aconteceu no Museu da Vida, durante a Consulta internacional sobre Ciência Tecnologia e Inovação (CT&I) na implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento Sustentável e seus ODS relacionados à saúde. Ao longo do dia, houve uma mostra de tecnologias sociais para visitação.

O evento foi aberto pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que recebeu Shantanu Mukherjee, do Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais da ONU; Rômulo Paes de Sousa, do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD Brasil); e Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para Agenda 2030.
 
Plataforma Ágora

A Plataforma Ágora faz parte das estratégias da instituição para a Agenda 2030. Trata-se de um espaço virtual que oferece acesso a uma rede que promove a interação entre diferentes atores em torno de temas relacionados à saúde e a inovações para os ODS. O site traz, ainda, um espaço para notícias e eventos e o convite para um desafio de curadoria de iniciativas para um mundo sustentável. O desafio Ágora 2030 é um aplicativo móvel (app) cujo escopo principal é operacionalizar os desafios de curadoria de soluções para os ODS.  Para isso, serão realizados eventos virtuais temáticos, com um universo delimitado de soluções que serão objetos de curadoria social.

 A proposta do aplicativo é baseada na metodologia de gamificação, que promove a curadoria social e a qualificação das soluções, além de informar os participantes nos temas concernentes à Agenda 2030, especialmente sobre o ODS 3: saúde e bem-estar. O aplicativo Ágora 2030 tem como pano de fundo o cenário do Castelo Mourisco, sede da Fiocruz. O jogo se desenvolve em um povoado chamado Ágora e que, no decorrer das fases, é reconstruído colocando-se em prática as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

No desafio Ágora 2030, o participante se transforma em curador de inovações para um mundo sustentável, reconstrói o povoado Ágora e ajuda a melhorar o planeta. Assim, ao estimular a interação com soluções para os ODS da Agenda 2030, realizadas no Brasil e no mundo, o aplicativo promoverá a divulgação dessas soluções - estimulando sua reprodução/adaptação para outras realidades - e também a curadoria, qualificando o banco de dados e aumentando a capacidade de gestão do conhecimento.

We App Heroes

Na ocasião, também foi lançado o We App Heroes, aplicativo móvel para inspirar as pessoas comuns a agir sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável através das ações de usuários nas proximidades. Ao reunir pessoas dispostas a oferecer ajuda voluntária, o We App Heroes cria a base para uma economia colaborativa que reduz os custos ambientais, sociais e econômicos dos atos cotidianos, ao mesmo tempo em que aumenta a conscientização sobre como essas ações estão ligadas aos Objetivos Globais da Agenda 2030.

Criado em parceria entre a Sunscious Ltda e o Centro RIO+ do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (ONU), o app propõe o altruísmo a partir da resolução de demandas e problemas reais. Por meio de tecnologia georeferencial, a plataforma possibilita a interação de usuários para proposição de atividades e para participação. Caso seja usado para hortas comunitárias, ações de viagem, tutoria, doações ou limpeza de praia, o aplicativo cria a base para uma nova economia de compartilhamento.

Fonte: Regina Castro (CCS/Fiocruz)

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