A pandemia de Covid-19, apesar de toda adversidade imposta, relevou também potencialidades. Após quatro meses da declaração da emergência sanitária, a Fiocruz aprovou orientações para a adoção da Educação Remota Emergencial no âmbito de seus Programas de Pós-graduação stricto sensu e cursos lato sensu para dar continuidade às ações educacionais e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de alunos e trabalhadores. Após quase dois anos, retomou plenamente essas atividades presenciais coletivas e agora quer conhecer a percepção de alunos, egressos e docentes a respeito do Ensino Remoto ofertado pela instituição durante o período. Para tanto, neste momento, seus professores, estudantes e ex-alunos dos cursos de mestrado e especialização (a partir de 2020) e de doutorado (a partir de 2019) foram convidados a responderem à avaliação. O link de participação será enviado por e-mail e ficará disponível até 31 de março de 2023.
A pesquisa é uma iniciativa colaborativa entre a Coordenação-Geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC/Fiocruz) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e tem como objetivo conhecer melhor as potencialidades e as fragilidades do Ensino Remoto, visando aprimorar a gestão da oferta dos cursos e programas de pós-graduação da instituição.
É importante destacar que, neste primeiro momento, a pesquisa contemplará docentes, alunos e egressos de mestrado, especialização e doutorado. No entanto, posteriormente será ampliada para residentes.
Segundo as responsáveis pela condução da pesquisa, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, e a coordenadora adjunta para os cursos Lato sensu, Isabella Delgado, o apoio da comunidade Fiocruz na divulgação, bem no incentivo à participação dos envolvidos é extremamente relevante. "Conhecer amplamente esse cenário será de grande benefício para a gestão da educação da Fiocruz", destacou Isabella.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vem manifestar preocupação com as notícias recentes relativas à governança e condução dos processos de avaliação da pós-graduação no país. Segundo carta divulgada por coordenadores de área membros do Conselho Técnico Científico do Ensino Superior (CTC-ES), as decisões e manifestações recentes da Direção da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) podem prejudicar a Avaliação Quadrienal 2021 e colocar em risco o modelo de avaliação construído ao longo de décadas, trazendo insegurança à comunidade científica.
A Fiocruz, instituição de ciência e tecnologia em saúde criada há 121 anos, compreende mais de 40 programas de mestrado e doutorado em diferentes áreas de conhecimento, ofertados em todas as regiões do país, que produzem conhecimento científico e formam profissionais de alta qualificação para a docência, a pesquisa e o Sistema Único de Saúde. Além disso, a Fiocruz é responsável pela editoria de oito periódicos científicos, que publicam anualmente milhares de artigos, da área biomédica às ciências humanas e sociais em saúde. A pandemia de Covid-19, cujo enfrentamento tem mobilizado os esforços institucionais desde o início de 2020, evidenciou a importância da ciência e da pós-graduação para o desenvolvimento nacional e a capacidade de dar resposta às necessidades da sociedade brasileira.
Desta forma, a Fiocruz registra seu apoio aos coordenadores de área membros do CTC-ES e endossa a apreensão da comunidade acadêmica quanto ao respeito às pactuações nas instâncias colegiadas, à credibilidade e à sustentabilidade do Sistema Nacional de Pós-Graduação, bem como à própria trajetória da Capes, patrimônio da educação e da ciência no país.
Para tratar de um tema sempre atual e de grande relevância para os programas de pós-graduação brasileiros, na sexta-feira, 27 de novembro, às 10h, o Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) vai realizar o debate “Qualis Periódicos: lógica e modelos - Importância na avaliação da produção intelectual para a Quadrienal 2021”. A apresentação será feita por Jorge Parreira dos Santos, que é coordenador da área de Biodiversidade e do Grupo de Trabalho Qualis Periódicos (Referência I) da Capes; e integrante do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES da Capes). A moderadora do encontro será a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse.
O encontro online é aberto aos interessados no tema e será transmitido pelo canal da Fiocruz Pernambuco no Youtube.
O Qualis Periódicos é uma das ferramentas utilizadas para avaliar os programas de pós-graduação brasileiros e vem passando por inúmeras mudanças, portanto este é um debate sempre atual. Segundo Eduarda, sua aplicação apoia o processo de análise e qualificação da produção intelectual dos professores e alunos dos programas de pós-graduação credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“Nos últimos anos vem ocorrendo importantes mudanças no Qualis Periódicos, que acontecem em meio a outras alterações do sistema de avaliação como um todo, o que traz grande relevância para o debate. Portanto, ter o professor Paulo Jorge nesta discussão é uma riqueza, pois ele tem sido um dos principais interlocutores na Capes a acompanhar as mudanças no Qualis Periódicos”, explicou Eduarda.
Avaliar para conhecer. Esse é o tema do processo inédito de autoavaliação dos cursos Lato sensu (especializações) da Fiocruz que terá início na próxima quinta-feira, 30/7. A pesquisa – desenvolvida e conduzida pela Comissão Própria de Avaliação da Fundação (CPA-Fiocruz) –, pretende envolver técnicos-administrativos que trabalham com gestão educacional, alunos e docentes. Seu objetivo é aprofundar os conhecimentos e acumular subsídio sobre os cursos Lato sensu da Fiocruz e, assim, aprimorar o planejamento estratégico da instituição na área. Os participantes receberão o link de participação por e-mail.
Esta primeira avaliação possui cinco eixos do Instrumento de Avaliação Institucional Externa, os Requisitos Legais, elaborados pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, ela é baseada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Fiocruz: Planejamento e Desenvolvimento Institucional; Gestão Institucional; Corpo Social; Desenvolvimento Profissional; e Infraestrutura.
A presidente da CPA, Adriana Geisler, destaca a importância da participação da comunidade Fiocruz na pesquisa. “O processo de autoavaliação dos cursos de especialização é extremamente relevante, pois permitirá a Fundação conhecer melhor seu Lato sensu, aprimorar a gestão, contribuir para a melhoria da qualidade do processo educativo, bem como articular seus resultados com o planejamento do ensino da Instituição”.
Os participantes receberão, via e-mail, um link para o questionário, que é composto de cerca de 50 questões. A pesquisa será realizada por segmentos, começando pelos técnicos-administrativos, depois os docentes e, por fim, os alunos. Sobre a participação dos alunos, serão considerados aptos os que tiveram matrícula ativa em algum curso de especialização da Fundação (presencial ou EAD) em 2019. Os professores selecionados também foram aqueles que exerceram docência no ano passado. O ciclo completo da Autoavaliação prevê ainda uma oficina com gestores.
A CPA da Fiocruz
A Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz (CPA-Fiocruz) foi instaurada em fevereiro de 2016, a partir da Portaria 200/2016. Entre as suas atribuições está a sistematização e análise das informações do processo de autoavaliação da Fiocruz, bem como a prestação de informações da Presidência da Instituição pela Secretaria de Regulação do Mec e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A CPA foi criada dentro do contexto de credenciamento institucional da Fundação como Escola de Governo (EGF), uma das exigências desse processo; e é composta, originalmente, de 12 membros, representantes da comunidade interna, de instituições externas vinculadas à educação em saúde e de representantes da sociedade civil organizada.
* Com colaboração de Isabela Schincariol (jornalista do Campus Virtual Fiocruz)
*Imagem: FreePik
Mais de 200 coordenadores de programas, pesquisadores e interessados estiveram reunidos para discutir planejamento e avaliação da pós-graduação, no dia 13/2. O encontro foi durante o seminário Autoavaliação Stricto sensu, planejamento estratégico e sistema de egressos, organizado em conjunto pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No evento, os participantes trocaram experiências e debateram o novo modelo de avaliação proposto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, comemorou a grande adesão ao seminário: “Ficamos satisfeitos com o resultado. Este evento faz parte de um processo mais amplo de cooperação entre a Fiocruz e a UFRJ, além de também estar inserido nas comemorações dos 120 anos da nossa instituição e dos 100 anos da UFRJ”, comentou. O seminário foi organizado junto à pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRJ, Denise Freire.
O objetivo do encontro foi promover o debate entre os coordenadores de pós-graduação de ambas as instituições. O evento também contou com a participação de convidados. Representando a Capes, Sergio Avellar falou sobre avaliação multidimensional e o novo modelo proposto (saiba mais, acessando a entrevista que ele concedeu ao Campus Virtual Fiocruz). Já o coordenador do Grupo de Trabalho de autoavaliação da Capes, Robert Verhine, aprofundou aspectos da autoavaliação na pós. Houve, ainda, duas mesas de exposição: uma sobre sistemas de egressos e outra sobre planejamento estratégico.
A coordenadora de Lato sensu da Fiocruz, Isabella Delgado, apresentou o sistema de egressos da Fundação. Para ela, o principal ganho do seminário foi a troca de experiências. "A UFRJ é uma instituição grandiosa, que abarca programas de pós-graduação em diferentes áreas. Essa diversidade de programas, de um modo geral, trouxe riqueza ao nosso debate".
Acesse aqui as apresentações e outros documentos relacionados ao seminário. E confira, abaixo, a galeria com fotos do evento.
Nos dias 16 e 17 de outubro de 2019 realizou-se, no Rio de Janeiro, a reunião da Câmara Técnica de Educação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com a participação de 77 pessoas, o encontro teve a pós-graduação como tema principal. Os participantes debateram sobre pós no Brasil e na Fiocruz, autoavaliação, avaliação institucional, plano de desenvolvimento, acompanhamento de egressos e política de atenção ao estudante. Ao final da reunião, foi apresentada a nova plataforma da educação aberta na Fiocruz, Educare.
Confira, abaixo, a ata e as apresentações da Câmara Técnica de Educação, também disponíveis na área de documentos do Campus Virtual Fiocruz:
• Ata da Câmara Técnica de Educação (16 e 17 de outubro de 2019)
• Cenários e perspectivas da pós-graduação no Brasil e na Fiocruz
• A pós-graduação no Brasil
• Autoavaliação da pós-graduação Stricto sensu
• Oficinas de planejamento da avaliação da pós-graduação
• Evolução regulatória da avaliação institucional na educação superior
• Plano de Desenvolvimento Institucional da Fiocruz 2021-2025
• Sistema de Acompanhamento de Egressos
• Centro de Apoio ao Discente: Política de Atenção ao Estudante
• Educare, a plataforma de recursos educacionais abertos da Fiocruz
Ei, você já fez pós-graduação na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)? Então, diga por onde tem andado! Afinal, nossa história se completa... Para acompanhar a trajetória de seus ex-alunos, a Fiocruz está fazendo uma pesquisa com quem estudou em seus cursos de mestrado, doutorado, especializações e residências em saúde no período de 2013 a 2019. Alunos com este perfil recebem um link para o questionário, por e-mail, e têm até o dia 30/11 para responder à pesquisa online — o que só leva cerca de 10 minutos.
São 5.045 estudantes, de acordo com um levantamento preliminar junto às unidades. Isabella Delgado, coordenadora do Lato sensu e responsável pela pesquisa na Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), comenta a importância da iniciativa. “A pesquisa de egressos é um reconhecimento do ensino, do que agregamos aos alunos ao longo de sua trajetória. Por isso, quanto mais estudantes que passaram pela instituição nos retornarem, mais fiel será esse ‘retrato da nossa identidade’”, diz.
A iniciativa foi apresentada durante a Câmara Técnica de Educação, no dia 17 de outubro, por Isabella e pela pesquisadora Suely Deslandes (do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) – que também coordena o trabalho. Na ocasião, estavam reunidos gestores da área, coordenadores de cursos de pós-graduação, profissionais das Secretarias Acadêmicas, entre outros participantes.
Isabella e Suely destacaram que a pesquisa contribui tanto para atender às demandas de avaliação do Ministério de Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quanto para a gestão interna. Elas explicaram, ainda, os diferenciais deste estudo. “Algumas unidades já têm iniciativas próprias, que são louváveis e nos ajudaram bastante. Mas nosso objetivo é constituir um sistema de acompanhamento de egressos com uma metodologia comum: esta é a entrega que queremos deixar. Mais do que isso, estamos provendo a Fiocruz de um instrumento que será parte das ações para a formulação de uma política institucional”.
A coordenadora geral da Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, disse que está muito satisfeita com a entrega, referindo-se tanto à dedicação dos envolvidos quanto ao levantamento em si, que prevê uma base de dados que poderá ser utilizada pelas unidades. E afirmou: “É visível como a área de educação tem se estruturado nos últimos anos, e expressado a própria complexificação institucional”. Em seguida, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que “além da importância para a autoavaliação, nossa pesquisa pode ser utilizada como modelo de referência para outras instituições”.
O questionário traz perguntas simples de responder. São informações sobre o perfil dos ex-alunos, seu percurso acadêmico, os principais benefícios proporcionados pela instituição e também dificuldades enfrentadas ao longo da formação.
Se você é ex-aluno, acesse a pesquisa e responda já! E lembre-se de compartilhar com seus colegas. Assim, será possível acompanhar essa grande turma que carrega a marca da Fiocruz em sua trajetória.
Quem se formou entre 2013 e 2019, mas ainda não recebeu o e-mail com o link para o questionário, deve entrar em contato através do e-mail: egressos.fiocruz@fiocruz.br
Bons professores são também aqueles que nunca perdem a vontade de aprender, não é? Sempre em busca do conhecimento, 23 docentes e gestores da educação experimentaram o papel de alunos no curso Tecnologias e Metodologias para a Docência na Saúde, na modalidade híbrida. As aulas terminaram em novembro do ano passado e, agora, eles estão recebendo seus certificados. E o curso também recebeu o aval dos participantes: cerca de 95% se sentem mais confiantes na inclusão de tecnologias para promover a aprendizagem ativa e 90,5% deles recomendariam a formação para outro professor ou colega. Um resultado excelente!
O curso é uma iniciativa do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O objetivo da formação é capacitar professores e gestores do ensino para utilizar e promover o uso de tecnologias digitais no contexto da educação, estimulando a reflexão crítica. Na prática, os profissionais se desenvolvem para elaborar e atuar como multiplicadores de projetos de mudança na educação presencial e online.
Seguindo o Plano de Ensino e Aprendizagem, os professores-alunos participaram de atividades que refletem a própria metodologia do curso. Eles tiveram aulas on-line, por web conferência, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, e dois encontros presenciais. Os docentes e gestores, também puderam, claro, se integrar mais, trocar experiências, contribuir com ideias e até ajudaram a atualizar a plataforma Moodle Fiocruz. Além disso, trocaram de papeis, contando, eles mesmos, com orientação pedagógica individual. Tudo isso a fim de desenvolver projetos inovadores.
Avaliação do curso: uma experiência positiva para os docentes
Ao final do curso, os participantes responderam a uma pesquisa. A turma reuniu, majoritariamente, mulheres (95,2%) com mais de cinco anos de experiência na área de educação (85,7%). Uma consulta preliminar com os participantes do curso, mostra que quase 70% dos profissionais têm experiência na área de saúde, presencialmente, mas apenas 44,2% na modalidade EAD.
O professor José Moran, que é também um dos coordenadores do curso, conta que a intenção era justamente a de que os profissionais se familiarizassem com as tecnologias e tivessem mais contato com ambientes virtuais e aplicativos. A pesquisa mostra que 52,4% dos profissionais concordam totalmente sobre o alcance deste objetivo e os outros 47,6% concordam. "Minha avaliação é positiva, porque o curso surtiu o efeito desejado", diz Moran. A professora Dênia Falcão de Bittencourt, que também coordena a iniciativa, reforça este aspecto: “Após esta primeira experiência, com os indicadores e processos avaliativos dos participantes, teremos bons subsídios para que o curso seja qualificado como um importante instrumento de formação para a docência na saúde. Por isso, recomendo que seja disseminado para todos os professores da Fiocruz”.
A pedagoga e pesquisadora em saúde pública Silvia Helena Mendonca de Moraes, que atua na área de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, aprovou a iniciativa: “Para mim foi superimportante ter a oportunidade de conhecer novas tecnologias e saber como utilizá-las nos processos de ensino-aprendizagem”, conta. Ela também elogia a qualidade dos textos e do material disponibilizado. “Achei excelente. Os temas foram bem distribuídos, com uma bibliografia muito adequada”. Silvia também considera que a experiência com educação à distância (EAD) também foi positiva, porque a modalidade possibilita que diversas pessoas possam fazer o curso. Como pontos de melhoria, a pedagoga sugere que os tutores ofereçam mais feedbacks sobre as atividades desenvolvidas e que haja mais tempo para a instrumentalização no uso das tecnologias. “Desenvolvemos um blog (webportfolio), tivemos a oportunidade de gravar vídeos, enfim, entramos em contato com diversas tecnologias. Mas fiquei com o gostinho de ‘quero mais’”, diz.
Este foi, aliás, um dos resultados mais expressivos da avaliação: todos os participantes demonstraram interesse em realizar novos cursos oferecidos pelo programa. E 90% dos docentes recomendariam a formação para outro professor ou colega.
A demanda por novas turmas é grande. Para atendê-la, a VPEIC está discutido novas iniciativas junto ao Fórum EAD Fiocruz. Ana Furniel, que é uma das coordenadoras da Vice, há a possibilidade de uma nova versão do curso. "Vamos ampliar o escopo, para tratar de temas como conteúdo para EAD, montagem de equipes, fluxos de construção de cursos e outros", comenta. "Desta vez, vamos desenvolver o curso num formato autoinstrucional, pensando numa escala maior, com oficinas presenciais nas unidades”. Então, que venham novos cursos e outros profissionais da educação!
A Oficina de Avaliação do Ensino: a perspectiva do caminho da qualidade nas escolas não universitárias do campo da saúde, que ocorreu em Brasília nos dias 3 e 4 de dezembro, foi uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS).
O objetivo da oficina foi revisitar e debater o tema da Avaliação das Escolas não universitárias da Saúde, construindo consensos em torno de subtemas eleitos como estratégicos da gestão da qualidade nessa área, visando contribuir para o enriquecimento da gestão escolar e para o desenvolvimento de processos de auto avaliação das escolas não universitárias da área de saúde.
No âmbito da Gestão da Educação, a SGTES/MS tem apoiado projetos que buscam a construção do caminho da qualidade da oferta educativa para o SUS, entre os quais, o Projeto de Avaliação do Ensino Lato Sensu em Instituições Formadoras da Saúde: o caso da Fiocruz, elaborado a partir do credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo. A construção desse projeto tornou oportuno ampliar a discussão da Fiocruz e da SGTES/MS com os parceiros das Redes de Escolas de Pós-Graduação em Saúde Pública e de Escolas Técnicas da Saúde do SUS, sendo esta oficina um dos espaços para esse compartilhamento.
“Essa reunião faz parte da estratégia da SGTES de construir a qualidade na educação em saúde”, afirmou a secretária substituta da SGTES, Cláudia Brandão. Já a presidente da CPA-Fiocruz e uma das organizadoras do evento, Isabella Delgado ponderou que desde o credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo já se discute internamente as bases da autoavaliação. “Essa oficina é parte dessa estratégia de pensar um modelo de autoavaliação para uma instituição muito complexa e que pode servir de referência a outras instituições não universitárias”, comparou Isabella. De acordo com uma das coordenadoras da oficina e pesquisadora da Fiocruz, Tânia Celeste, esse encontro é uma grande reunião de pesquisa e de contribuição a um projeto. "A principal finalidade dela é produzir sínteses que contribuirão com esse novo modelo de autoavaliação que está sendo construído”.
O evento reuniu uma média de 77 pessoas por dia e quatro redes: Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola); Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS); Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (RENASF); e Sistema de Escolas de Governo da União (SEGU).
Por Alex Bicca (VPEIC/Fiocruz)
Publicação : 12/11/2018
Proposta da Fiocruz de revisão do sistema de avaliação da pós-graduação brasileira a ser encaminhada para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O documento foi elaborado por um grupo de trabalho e apresentado por sua coordenadora, Dora Chor (pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), no dia 17 de outubro, durante a Câmara Técnica de Educação (CTE).