Na terça-feira, 20 de agosto, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio vai promover um dia especial para falar sobre Iniciação Científica (IC) no Ensino Médio: 1ª Jornada Nacional da Rede de Iniciação Científica do Provoc, o Programa de Vocação Científica da Fiocruz! Na parte da manhã, acontecerá uma mesa com a presença de autoridades e um painel para debater o atual contexto das políticas públicas para a juventude no Brasil e pensar sobre Iniciação Científica no Ensino Médio. Além disso, acontecerá o lançamento do site do Observatório Juventude, Ciência e Tecnologia, um novo portal para que você possa conhecer e acessar experiências e informações sobre programas de iniciação científica na educação básica, áreas de conhecimento e carreiras científicas.
Quem estiver presente ainda vai poder conhecer vários projetos de pesquisa realizados pelos estudantes da Rede Provoc, e na parte da tarde acompanhar as apresentações dos trabalhos destes futuros cientistas na Tenda da Escola Politécnica.
O Programa de Vocação Científica (Provoc) da Fiocruz, coordenado pela EPSJV desde sua criação, em 1986, oferece uma oportunidade de iniciação científica na área da saúde para estudantes do Ensino Médio de diversas escolas para que esses jovens se preparem para atuar em carreiras profissionais ligadas à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico.
Todos os anos, o Provoc abre inscrições para mais turmas de Iniciação Científica. Se você sonha em fazer Iniciação Científica na Fiocruz, essa é uma oportunidade para você conhecer de perto e entender tudo sobre como funciona!
O evento é aberto ao público e todo mundo pode participar!
Confira a programação:
20 de agosto - Auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
9h - Recepção
9h30 - Mesa de abertura
Presidência da Fiocruz
Anamaria Corbo - diretora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fundação Oswaldo Cruz
Cláudio Gomes Ribeiro - coordenador do Laboratório de Iniciação Científica na Educação Básica
Ronaldo Luiz dos Santos - secretário Nacional Juventude
Bruna Brelaz - presidente do Conselho Nacional Juventude
Juana Nunes - diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI
Lavínia Porciuncula - coordenadora de Programas Acadêmicos CNPq
10h15 – Lançamento do novo site do Observatório Juventude, Ciência & Tecnologia (OJC&T)
Cristiane Braga, Rosa das Neves e Telma Frutuoso - coordenação do OJC&T
10h45 às 12h30 - Painel
O atual contexto das políticas públicas para a juventude
Helena Abramo, secretaria de Cultura de SP
Reflexões sobre a Iniciação Científica no Ensino Médio
Adriano de Oliveira - secretaria Municipal de Educação de Florianópolis
Mediação: André Sobrinho - Agenda Jovem, Fiocruz
14h às 16h – Apresentação de pôsteres de estudantes da Rede Provoc Luiz Fernando Rocha Ferreira da Silva
Local: Tendas da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
*Com informações da EPSJV/Fiocruz.
Já está disponível para leitura o Atlas dos Sistemas Alimentares do Cone Sul. Editado pela Fundação Rosa Luxemburgo em parceria com a Editora Expressão Popular, o documento foi organizado pelo Movimento Brasil Popular, a Escola Nacional Paulo Freire (ENPF), a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e movimentos populares da região do Cone Sul. O Atlas aborda a crise alimentar em cinco países da América do Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) e destaca a importância de políticas públicas que contribuam para a soberania alimentar e uma vida digna nos campos e nas cidades. O documento está disponível para leitura em acesso aberto.
Acesse o Atlas dos Sistemas Alimentares do Cone Sul
A fome e a insegurança alimentar são problemáticas antigas no Cone Sul, região onde os países são subordinados ao comércio mundial de alimentos. Além de aprofundar a discussão e oferecer um panorama sobre os sistemas alimentares da região, o Atlas também apresenta e contextualiza os movimentos populares que tem sido protagonistas na construção de alternativas, baseadas na agricultura camponesa e de resistência, oferecendo novos olhares sobre as formas de uso da terra, de produção e distribuição de alimentos.
*Com informações da Fundação Oswaldo Cruz e da Escola Nacional Paulo Freire
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
O Observatório do SUS da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai promover, no dia 28 de junho, sexta-feira, às 9h, a sessão especial "Os desafios da Atenção Primária no Brasil e as Políticas Nacionais do Ministério da Saúde”, ministrada pelo Secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), Felipe Proenço. O evento tem como público-alvo gestores, estudantes, pesquisadores, profissionais de saúde, movimentos sociais, professores e demais interessados. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube.
A sessão, que será coordenada por Eduardo Melo, Vice-Diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp/Fiocruz e Coordenador do Observatório do SUS, contará com a participação de Maria Conceição de Souza Rocha, Presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems-RJ) e de Ligia Giovanella, pesquisadora titular da Ensp/Fiocruz, como debatedoras.
A Ensp convida todos a reservarem a data e participarem da sessão, que será realizada no Auditório térreo/Ensp, na Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro), e terá transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube.
Programação
09h - Credenciamento
09h20 - Mesa de abertura
09h30 - Conferência 'Os desafios da APS no Brasil e as Políticas Nacionais do Ministério da Saúde com Felipe Proenço'
10h30 - Debatedoras:
• Maria da Conceição de Souza Rocha (Presidente do COSEMS -RJ)
• Ligia Giovanella (Pesquisadora titular da Ensp/Fiocruz)
10h50 - Sessão aberta a perguntas do público
12h - Encerramento
Assista à transmissão ao vivo do seminário:
Nos dias 13 e 14 de março, será realizado o seminário internacional Os Sistemas de Saúde e o Acesso aos Medicamentos: Características e Desafios frente às Demandas Judiciais de Medicamentos. As atividades acontecem de forma virtual, das 9h às 17h.
O evento vai reunir especialistas e pesquisadores de organizações nacionais e internacionais para debater como mecanismos legais podem promover a acessibilidade e a qualidade dos sistemas de saúde de forma equitativa e igualitária. No primeiro dia, as mesas vão explorar o tema Acesso aos Medicamentos: Sistemas de Saúde, Direitos e Políticas Públicas. Já no segundo dia, a temática será Experiências e Desafios para o acesso a medicamentos no Sistema Universal de Saúde. A programação completa e a lista de palestrantes convidados estão disponíveis em anexo e no site.
A partir da busca por acesso aos medicamentos por meio judicial, o seminário tem como objetivo identificar os condicionantes legais nos sistemas de saúde para a garantia de medicamentos e serviços, assim como analisar os contextos e iniciativas de diversos países na construção da capacidade jurídica e sanitária para a garantia da assistência farmacêutica.
O seminário é organizado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), em conjunto com o Departamento de Gestão das Demandas em Judicialização na Saúde, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (DJUD/SE/MS), por meio do projeto Análise de demandas judiciais de medicamentos contra a União e mapeamento das estratégias de resolução extrajudiciais de conflito (Projeto JUDMED). A coordenação do evento conta com a diretora do DJUD/SE/MS, Janaina Pontes Cerqueira, a coordenadora do Projeto JUDMED/ENSP/Fiocruz, Vera Lúcia Edais Pepe, e a pesquisadora da Ensp, Catia Verônica dos Santos Oliveira.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) vai receber a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ), para falar sobre “Políticas públicas para o enfrentamento à invisibilidade do trabalho do cuidado realizado pelas mulheres no Brasil” na Abertura do Ano Letivo 2024 da Escola. O evento será realizado no dia 5 de março, às 9 horas, na Escola Politécnica e também haverá transmissão pelo Canal da EPSJV no Youtube.
De acordo com o relatório desenvolvido pela organização não-governamental britânica Oxfam, cuidar de outras pessoas, cozinhar, limpar, buscar água e lenha são essenciais para o bem-estar de sociedades, comunidades e para o funcionamento da economia – um trabalho que representa bastante as desigualdades sociais e de gênero, já que ele é prestado principalmente por mulheres e meninas em todo o mundo. Ainda segundo o estudo, o valor monetário global trabalho do cuidado não remunerado representa US$ 10,8 trilhões por ano à economia global. Para se ter ideia da disparidade, em 2019, os bilionários do mundo (2.153 indivíduos) detinham mais riqueza do que 4,6 bilhões de pessoas. O que mostra como o sistema econômico mundial, além de injusto, é sexista.
Te esperamos no dia 5 de março, às 9h, para debater as formas como o governo pode fazer frente a essa invisibilidade e promover políticas que prezem pela equidade e por quem cuida.
Assista à transmissão abaixo:
“Fortalecer e garantir políticas públicas: o SUS, o cuidado de saúde mental em liberdade e o respeito aos direitos humanos”. Este é o tema da Conferência Livre Nacional de saúde mental com a População em Situação de Rua, que será realizada no dia 29 de setembro, das 8h às 17h, em formato híbrido (presencial na Fiocruz Brasília e virtual pelo Zoom).
Para participar, é necessário preencher o formulário de inscrição. Os inscritos que optarem pela participação virtual receberão, no e-mail cadastrado, o link da sala virtual de discussão. A atividade será transmitida pelo canal da Fiocruz Brasília no Youtube.
Os inscritos irão debater quatro eixos diferentes: Cuidado em Liberdade como Garantia de Direito à Cidadania; Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; Política de saúde mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade; e Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia. No momento da inscrição, a pessoa deverá informar de que eixo tem interesse em debater.
Integram a programação da atividade a diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, o representante do Movimento Nacional de População de Rua (MNPR), Vanilson Torres, o diretor de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Leonardo Pinho, o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, o pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) da Fiocruz, Paulo Amarantes e de representantes do Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), movimentos sociais da PopRua, trabalhadores do SUS e residentes da Fiocruz Brasília.
Esta Conferência Livre é organizada pelo Núcleo de Populações em Situações de Vulnerabilidade e Saúde Mental na Atenção Básica (Nupop) da Fiocruz Brasília, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Movimento Nacional de População de Rua (MNPR) e a Rede de Consultórios na/de Rua.
As Conferências Livres de saúde mental são espaços que ampliam a participação social nos debates e na formulação de propostas para a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, assim como possibilita a eleição de pessoas delegadas para a etapa nacional.
Buscando apoiar as coordenações e supervisões dos programas de residência em saúde da Fiocruz para qualificar o manejo e a conduta de casos de sofrimento psíquico no âmbito desses cursos - cujo caráter é diferenciado das demais ofertas de pós-graduação, dada a intensa imersão no mundo do trabalho de saúde, como recurso central formativo -, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação Adjunta de Residências em Saúde, ligada à Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC), e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde, e o apoio do Centro de Apoio Discente (CAD), realizou a Oficina de Saúde Mental e Residências em Saúde. O encontro, que aconteceu no dia 12 de julho, reuniu cerca de 60 pessoas de diferentes cursos e instâncias de educação da Fiocruz.
A proposta do encontro compõe o compromisso da Fundação de implementar ações voltadas para aos residentes, considerando suas subjetividades. Assim, buscou-se reconhecer as iniciativas em curso dentro da Fiocruz, além de fortalecer as ações
com maior ênfase institucional, tendo em vista os desafios persistentes no que se refere ao sofrimento psíquico no âmbito das residências em saúde. A pauta da saúde mental vem recebendo destaque em diferentes âmbitos, sobretudo após a pandemia de Covid-19, o que ressaltou a necessidade de um olhar mais cuidadoso para os aspectos psicológicos do viver.
Empatia e acolhimento no cuidado aos residentes
Na abertura do encontro, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristila Guilam, destacou a importância do Fórum e afirmou que o estudo psíquico é algo vivido e não uma neurose. Ela afirmou que “a saúde mental é uma dimensão que impacta a todos e revela a nossa fragilidade emocional”. Além de plenárias, a oficina desenvolveu-se com diferentes atividades em grupo durante todo o dia
A coordenadora adjunta de Residências em Saúde, Adriana Coser, ressaltou a parceria com todas as unidades da Fiocruz, e apontou que a temática da oficina é cara à Fundação. Ela comentou que o interesse e procura por esse encontro foi além do esperado, inclusive de outras modalidades formativas, como o Stricto sensu, e a participação de unidades que não oferecem residência, mas tem muito interesse nessa discussão da saúde mental e sua articulação com a educação, especialmente a formação em serviço. "Como resultado da oficina, pretendemos construir um documento e, para além disso, a ideia é ampliar a rede de apoio ao cuidado em saúde mental das residências. Queremos qualificar o nosso manejo e a conduta no que diz respeito ao cuidado desses profissionais. Em 2023, o Fórum de Coordenadores está completando 6 anos , como um espaço coletivo de assessoramento para a qualificação da gestão dos processos educacionais no ambito das residências em saúde", destacou ela.
A primeira atividade em plenária foi sobre "Compreensão do conceito de sofrimento psíquico no âmbito das residências". A coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Laps/Ensp/Fiocruz), Ana Paula Guljor, apresentou uma reflexão sobre mecanismos educacionais e assistenciais e falou sobre a crescente medicalização de situações que são geradas pela vida contemporânea. Ana Paula foi coordenadora da residência médica em Psiquiatria do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba (Niterói) e defendeu que o sofrimento psíquico não é igual ao transtorno mental. “O diagnóstico do sofrimento psiquiátrico é um olhar atento para o outro com empatia e acolhimento. É preciso ‘desrotular’ as fobias e os diagnósticos”. Outra questão abordada por Ana Paula é a importância de dissociar o sofrimento psíquico com a capacidade profissional do indivíduo. “Esses questionamentos sobre a competência geram quadros que potencializam a angústia, a frustração e o mal-estar, neste caso do residente”, detalhou.
Ana Paula citou ainda que o sofrimento psíquico é mais presente no primeiro ano da residência, principalmente entre mulheres. Foi, ainda, apontado que 50% do público que passa por algum sofrimento psíquico está na primeira formação especializada. O estado civil e a idade destacaram-se entre os fatores, sendo a maioria pessoas de 25 a 30 anos e solteiras. “O sofrimento psíquico também tem sido registrado em situações de preconceito de raça e gênero, além de assédio”, destacou.
O coordenador da residência em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica, oferecida pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), Eduardo Gomes Rodrigues de Sousa, comentou que, em 2022, a Fundação ofereceu um total de 543 vagas em todos os seus cursos de residência, sendo cinco delas para Farmanguinhos. Para o próximo ano, já foram aprovadas 10 vagas. Eduardo comentou também que a realização desses oficinas é periódica e abrange temas sobre gestão educacional e assuntos relacionados aos residentes, como, por exemplo, a saúde mental. “Queremos compreender melhor como lidar com casos em que haja suspeita que aquele residente está em sofrimento psíquico”.
O encontro aconteceu em Farmanguinhos e teve a participação da coordenadora da residência multiprofissional em Saúde Mental e professora do mestrado profissional em Atenção Psicossocial do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ipub/UFRJ), Paula Cerqueira Gomes, que falou sobre as dimensões do sofrimento psíquico e cuidados em saúde mental nas residências; do superintendente de Saúde Mental da Secretaria Municiapal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ), Hugo Fagundes, que apresentou fluxos e funcionamento da rede de saúde mental do SUS municipal; do integrante do Núcleo de Saúde do Trabalhador da Coordenação de Saúde do Trabalhador (Nust/CST), ligado à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (Cogepe/Fiocruz), Marcello Santos Rezende, que apresentou documento de diretrizes da Fiocruz na área; a coordenadora do Centro de Apoio Discente (CAD), Etinete Nascimento Gonçalves, que apresentou a estrutura e ações do Centro; e a professora da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Sabrina Ferigato, que trouxe as experiências da Universidade em que atua.
Vale destacar que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem permanente atenção com o bem-estar dos residentes, e, inclusive, já fomentou diferentes ações na área, como a publicação da Nota Técnica 01/2020, que trara das “Orientações sobre Saúde Mental e a Pandemia Covid-19 para Residentes em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz”; o documento de referência para atuação em saúde mental e trabalho na Fiocruz - 2023 ; e a Política de Apoio ao Estudante (PAE) - 2023.
O livro ‘Lei Geral da Proteção de Dados e o Controle Social da Saúde’ está disponível em acesso aberto no site da Editora Redeunida. A obra é organizada pela pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Angélica Baptista Silva e pelo pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Francisco José Aragão Pedroza Cunha. O lançamento presencial do livro ocorrerá durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá de 2 a 5 de julho, em Brasília. A publicação traz um amplo panorama sobre a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados nos diversos segmentos do controle social.
Além de um panorama geral sobre a LGPD, a publicação é dividida em três eixos que exploram como sua aplicação é possibilitada no controle das epidemias; no cuidado das pessoas com deficiência; na garantia do cuidado à saúde de mulheres, idosos, indígenas e LGBTI+; na assistência farmacêutica; na ética em pesquisa; entre outros importantes nichos que pulverizam o controle social.
Lançado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e pela Editora Rede Unida, o livro é um desdobramento do seminário "LGPD na Saúde: o CNS como articulador dos interesses da sociedade brasileira em Defesa da Vida", realizado pelo Conselho Nacional de Saúde, em parceria com a Fiocruz, em setembro de 2021. O Seminário está disponível na íntegra no Canal do CNS no Youtube. O evento contou com nove mesas redondas que discutiram três eixos de ação, entre eles: Acesso Universal à Saúde na Sociedade da Informação; Governo, Transformação Digital, Cidadania e o Controle Social da Saúde; e Aspectos da Saúde Digital e da Ética em Pesquisa à Luz da LGPD.
Segundo os autores de ‘Lei Geral da Proteção de Dados e o Controle Social da Saúde’, Angélica Baptista Silva e Francisco José Aragão Pedroza Cunha, “a coletânea visa contribuir com o cenário da governança das informações em saúde e a literacia dos atores do controle social na transição digital da saúde, suas práticas e tecnologias emergentes associadas”. O prefácio do livro é assinado pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto. De acordo com ele, o CNS defende a ética no uso de dados em políticas públicas e pesquisas, pois as informações de usuários do SUS devem, a qualquer custo, ter a privacidade garantida.
O livro, disponível em acesso aberto no site da Editora Redeunida, faz parte da série editorial Participação Social e Políticas Públicas, destinada à disseminação de produções científicas e técnicas no campo temático da participação social na saúde e nas demais políticas públicas, na perspectiva da democratização, das inovações institucionais e do alcance de direitos humanos.
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e participação social
A Lei Geral de Proteção de Dados, em vigor no Brasil desde agosto de 2020, é uma importante conquista relacionada à proteção dos direitos fundamentais de liberdade e privacidade da população brasileira. O marco regulatório tem por objetivo garantir a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem de todas as pessoas, definindo que ninguém ou nenhuma empresa pode se beneficiar de informações privadas com intuito lucrativo, por exemplo.
#ParaTodosVerem Banner com fundo escuro em tons verdes, no centro o nome do livro: Lei Geral de Proteção de Dados e o Controle Social da Saúde, abaixo o nome dos organizadores. Ao lado, uma foto do livro.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) realiza, nos dias 14 e 15 de junho, a Semana do Meio Ambiente Ensp 2023. Com o tema ‘Crises Ambiental e Climática: O caminho dos povos originários, movimentos sociais, da ciência e das políticas públicas’, a programação traz diversas atividades, como o Centro de Estudos sobre crises ambientais e climáticas; Rodas de Conversa sobre ‘ambiente, saúde e emancipação social’; e ‘contaminação ambiental e impacto na saúde’; Oficinas de Alimentação Viva do Projeto Terrapia; apresentação cultural com a banda Ciência e Poesia; além do Espaço Aberto, com atividades e ações que envolvem cuidado, cultura e convívio. A data é uma comemoração em referência ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado pela 50ª vez no último dia 5 de junho. Haverá atividades presenciais e remotas.
A Semana do Meio Ambiente Ensp é organizada pela direção da Escola em parceria com a Vice-Direção de Desenvolvimento Institucional e Gestão (VDDIG) e com apoio do Serviço de Gestão do Trabalho (SGT), do Serviço de Gestão da Sustentabilidade (SGS), do Grupo de Trabalho Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (GT PICS), e da Coordenação de Comunicação Institucional da Enspo (CCI).
Confira abaixo a programação e como participar!
Ceensp, Espaço Aberto e Oficinas de Alimentação Viva
O Espaço Aberto marcará presença nos dois dias de atividades, 14 e 15 de junho, no pátio da Ensp. Nele, serão promovidas diferentes atividades e expressões da relação entre sociedade, saúde e meio ambiente. No dia 14 de junho, o Espaço Aberto oferecerá aulas de yoga laboral às 10h, meditaçãoàs 12h e auriculoterapia às 12h30. No dia 15 de junho, será realizada a Feira Agroecológica Josué de Castro Saberes e Sabores; ação do Projeto Livro em Movimento; Oficina do Imaginário; duas Rodas de Conversa; Exposição e venda de livros e revistas; Exposição de fotos; Ecoponto; entre outras ações.
Na quarta-feira, 14 de junho, às 14h, acontecerá o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos (Ceensp) com o tema “A questão ambiental no contexto político brasileiro”, com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube e presencialmente na sala 410 da Escola.
No dia 15 de junho, quinta-feira, a programação se estenderá ao longo do dia. O Projeto Terrapia, vinculado ao Serviço de Gestão da Sustentabilidade da Ensp, promoverá duas Oficinas de Alimentação Viva. Uma das 9 às 11h30, com a preparação do tradicional Suco de Clorofila, e uma das 13h às 16h, na qual será preparada a Torta Viva. Os interessados em participar devem realizar inscrição prévia pelos links abaixo. As Oficinas acontecerão no Espaço de Alimentação da Ensp, localizado no andar térreo.
Inscreva-se aqui para a Oficina Alimentação Viva Suco de clorofila
Inscreva-se aqui para a Oficina Alimentação Viva Torta Viva
A alimentação viva proposta pelo Projeto Terrapia tem como base a ingestão de sementes germinadas e alimentos crus de origem vegetal, visando valorizar a vitalidade contida nos mesmos na perspectiva da promoção da saúde e da agroecologia.
Rodas de Conversa e Intervenção Cultural
No dia 15 de junho, quinta-feira, às 10h, a Roda de Conversa ‘Ambiente, saúde e emancipação social em periferias urbanas: experiências em favelas e ocupações no Rio e Salvador’ debaterá as experiências e aprendizados da pesquisa ‘Conexões entre agroecologia, moradia digna e cuidado na construção de territórios urbanos sustentáveis e saudáveis em tempos de Covid-19’, realizada pelo Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes/Cesteh/Ensp/Fiocruz), coordenado pelo pesquisador da Escola, Marcelo Firpo, que participará da atividade junto com outros convidados.
Na quinta-feira, às 12h, a Banda Ciência e Poesia entrará em cena para uma intervenção cultural. A banda é um projeto transdisciplinar e intercultural, coordenado pelo pesquisador da Ensp, Paulo Basta, que também é médico, compositor e produtor cultural. Segundo ele, resultados de pesquisas dedicadas à valorização cultural e à promoção da saúde e dos direitos dos povos originários do Brasil se fundem com ritmos e batidas nativas, revelando por meio de canções temáticas, videoclipes e performances artísticas o quê há de mais autêntico na cultura brasileira.
+ Saiba mais sobre a banda Ciência e Poesia.
Ainda no dia 15 de junho, à tarde, a partir das 14h, será realizada uma Roda de Conversa com o tema ‘Contaminação das múltiplas matrizes ambientais e seus impactos na saúde’, que contará com a participação do pesquisador da Ensp, Paulo Basta, entre outros convidados.
#ParaTodosVerem Imagem 1 Banner com quatro fotos, no topo está escrito: Dia Mundial do Meio Ambiente, crises ambiental e climática: O caminho dos povos originários, movimentos sociais, da ciência e das políticas públicas; abaixo informações sobre dia e local do evento. Na primeira foto há um homem e uma mulher vestidos com adereços indígenas, pinturas e um cocar, no fundo da foto um mapa do Brasil. Na segunda foto, ao lado da primeira, há diversas pessoas indígenas com pinturas no corpo, colares e cocar, um deles segura um papel com a bandeira do Brasil. Na terceira foto, abaixo da primeira, o foco da foto é uma mão com luva segurando um pequeno tubo de plástico e há um desenho do DNA. Na quarta foto uma pessoa segura um cartaz escrito: "Queremos políticas climáticas".
#ParaTodosVerem Imagem 2 Banner com duas fotos no topo, na primeira foto há um homem e uma mulher vestidos com adereços indígenas, pinturas e um cocar, no fundo da foto um mapa do Brasil. Na segunda foto, ao lado da primeira, há diversas pessoas indígenas com pinturas no corpo, colares e cocar, um deles segura um papel com a bandeira do Brasil. Abaixo a programação das ações do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Os direitos à vida, à saúde e à dignidade humana encontram imensos desafios para serem garantidos em países desiguais como o Brasil. Em seu sentido ampliado, a saúde envolve o desenvolvimento dos potenciais do indivíduo e de sua comunidade, e compreende também a dimensão da cultura como ambiente de pertencimento e campo de exercício de cidadania. Tendo por mote a literatura como direito humano, o projeto Periferia Brasileira de Letras, lançado pela Fiocruz, propõe a criação de uma rede de coletivos literários de favelas e periferias em nove capitais brasileiras para reivindicação de políticas públicas no campo da leitura, livro e literatura adequadas às demandas por direitos dos seus territórios. O primeiro ato do projeto são as inscrições, que abriram nesta semana e vão até 18 de fevereiro.
Ao todo, serão sete meses com encontros virtuais divididos em três etapas: 1) curso para a rede PBL ampliar sua participação na construção de políticas públicas sobre o livro, leitura e literatura para territórios periféricos; 2) produção de um documentário que registre a experiência dos coletivos e que registre a diversidade literária produzida em diversas regiões do Brasil; 3) criação de um Fórum e a construção de uma agenda coletiva de articulação política e cultural da rede Periferia Brasileira de Letras para 2022.
Cada representante dos coletivos selecionados receberá bolsa de estudos mensal no valor de R$ 1.000 (um mil reais) durante os quatro meses do curso. As inscrições podem ser realizadas gratuitamente no site. Toda formação será gratuita, mas é essencial ter acesso à internet e equipamento para participar das atividades virtuais.
Como se inscrever
Apenas uma pessoa física, com conta corrente ativa, deverá ser o representante para receber o valor da bolsa de estudo nos quatro meses da etapa “Promoção da Literatura em Periferias: curso de territorialização de políticas públicas saudáveis”. Para se inscrever, o coletivo e/ou grupo, formalizado ou não, deve ter no mínimo um ano de atuação na área da leitura, livro e literatura, ter um portfólio com imagens postadas em redes sociais de eventos realizados, publicações e/ou calendário de atividades regulares e atuar em território de favela ou periferia nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Brasília, Natal, Recife, Salvador, Fortaleza, São Paulo, Belo Horizonte ou Rio de Janeiro. Ademais, preencher corretamente o formulário de inscrição e entregar até a data limite, que é 18 de fevereiro.
A rede PBL é uma plataforma colaborativa que busca por meio da participação popular de coletivos literários a construção coletiva de políticas públicas para territórios de favelas e periferias. O projeto tem também o objetivo de colaborar para o aprofundamento de um campo que seja agregador das diversas literaturas existentes no Brasil, dando visibilidade aos coletivos e grupos participantes dessa rede e, mais ainda, à diversidade da produção da criação literária de favela e periferia.
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*Imagem/arte: Ivan Filho