A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e as diversas unidades e programas de pós-graduação que a compõem, realizaram, no início do ano letivo 2023, as já tradicionais aulas inaugurais. Neste ano, as palestras e debates abordaram temas como saúde digital, democracia e equidade no SUS, desafios da pós-graduação no Brasil, ações educacionais e desafios de controles de doenças, entre outros. Além dos encontros presenciais, algumas aulas também foram realizadas de maneira híbrida, ou seja, com transmissão online. Confira a agenda de aulas programadas para acontecer durante os meses de março e abril e veja também encontros já realizados, mas que estão disponíveis em vídeo.
Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) vai realizar, de 10 a 13 de abril, o 2º INI de Portas Abertas. O evento abre o ano letivo do Instituto com mesas-redondas, visitas guiadas e apresentação dos Programas e das produções científicas de alunos e egressos, além da aula inaugural com a diretora do IBI, Drª Valdiléa Veloso, no dia 11 de abril, às 10h.
Para participar, basta se inscrever na página do evento.
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv)
No dia 2 de março, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (Epsjv) realizou a cerimônia de abertura do ano letivo com a presença do rapper, ator e ativista social MV Bill.
Mediado pelo rapper e professor-pesquisador da Epsjv/Fiocruz, Flávio Paixão, a aula inaugural teve como tema “Como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia?”. O público, juntamente com o MV Bill, debateram como a educação pode contribuir na vida das pessoas que vivem na periferia.
O evento contou com transmissão ao vivo pelo canal da Epsjv no Youtube.
Confira o evento completo:
Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Com o tema 'Ciência, Inovação e Cidadania', O IOC realizou a solenidade de Abertura do Ano Acadêmico 2023, no dia 3 de março.
O evento foi ministrado pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, no auditório Emmanuel Dias (Pav. Arthur Neiva), no Campus Fiocruz Manguinhos, localizado na Av. Brasil, 4.365.
Confira na transmissão realizada no Canal do IOC no YouTube.
Fiocruz Minas
Ainda no dia 3 de março, a unidade realizou o encontro com o tema 'A saúde dos povos originários em Minas Gerais'.
A deputada federal (Psol-MG) Célia Xakriabá, ministrou a palestra no auditório da Fiocruz Minas.
A unidade não disponibilizou vídeo. Confira no link tudo que rolou:
Fiocruz Minas - Deputada Célia Xakriabá faz palestra de abertura do ano letivo na Fiocruz Minas
Fiocruz Amazônia
Com o tema 'Desafios de Controle da Malária na Crise de Saúde na Terra Indígena Yanomami', a Fiocruz Amazônia deu início ao seu ano letivo no dia 13 de março, com a palestra ministrada por André Machado de Siqueira, pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
A aula inaugural foi transmitida ao vivo pelo canal da Fiocruz Amazônia no YouTube.
Confira evento completo:
Casa de Oswaldo Cruz - Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde
O mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde e a especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, da Casa de Oswaldo Cruz (COC), promoveram, em conjunto, aula aberta sobre o tema Divulgação Científica para Equidade e Justiça, com o professor Alan Alves Brito, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Angela M. Calabrese-Barton, professora de Estudos Educacionais na Universidade de Michigan (EUA).
A aula aconteceu em 13 de março, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no Campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Com tradução simultânea, o evento pôde ser acompanhado no canal da COC no Youtube. Confira:
Fiocruz Brasilia
No dia 14 de março, a Fiocruz Brasília realizou a sua aula inaugural com a palestra de Ana Estela Haddad, secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde. O tema debatido foi 'Saúde digital: democracia, equidade e universalidade do SUS'.
O encontro foi realizado no auditório externo da Fiocruz Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Brasília no YouTube.
Confira o evento completo:
Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp)
A unidade realizou, em 16 de março, a aula inaugural de 2023 com o tema 'O legado das mulheres negras'. A aula foi ministrada por Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, uma das fundadoras do Instituto Marielle Franco. A pesquisadora do Departamento de Endemias Samuel Pessoa, da Ensp, Marly Marques da Cruz, foi a moderadora do evento.
O encontro foi realizado no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Houve transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Confira o evento completo:
Farmanguinhos e Bio-Manguinhos
A palestrante Meiruze Sousa Freitas, diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialista em Tecnologia Farmacêutica, conversou com o público sobre o tema 'Ações educacionais como forma de fortalecimento do Complexo Econômico da Saúde', em encontro que aconteceu no dia 22 de março, no Auditório do Centro Administrativo Vinicius Fonseca (Cavif/Bio-Manguinhos).
Confira tudo que rolou na transmissão pelo canal da Farmanguinhos no Youtube.
Casa de Oswaldo Cruz
Com o escritor, antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, a unidade abordou, no dia 22 de março, o tema 'A demanda por ordem ontológica e o fascismo no Brasil'.
O encontro se deu no Salão de Conferências do Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS).
Confira a transmissão ao vivo pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no YouTube.
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
No dia 31 de março, a ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, paticipou da aula inaugual da Fiocruz, realizada no Auditório Vinícius Fonseca,
Confira o evento transmitido pelo canal da Fiocruz no YouTube.
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)
Com uma palestra sob o tema 'Por que a Amazônia é o centro do mundo", realizada pela escritora e documentarista Eliane Brum em 5 de abril, a unidade fez sua aula inaugural no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos.
O encontro contou com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube.
Confira:
*Matéria publicada em 3/3/2023, atualizada em 23/3/2023 e 6/4/2023.
Em meio às celebrações do Outubro Rosa, campanha que tem como objetivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a Fiocruz realiza o lançamento do livro em quadrinhos 180º – Minhas Reviravoltas com o Câncer de Mama, de autoria da pesquisadora e analista de gestão em saúde da Fiocruz Brasília, Dulce Ferraz. Com ilustrações de Camilla Siren e colaboração de Fabiene Gama e Soraya Fleischer, a publicação está disponível em acesso aberto gratuitamente em formato e-book e impresso no site da Editora NAU.
+Acesse aqui para baixar o e-book
A personagem principal da história é uma mulher de 36 anos, duas filhas, cheia de planos profissionais e transbordando vida. O livro conta as diferentes etapas da trajetória da protagonista com o câncer de mama. No primeiro capítulo, ela descobre o caroço no peito esquerdo e tem os primeiros encontros com médicos, hospitais e exames. O segundo capítulo é dedicado à busca pelos tratamentos, com seus questionamentos, dúvidas e críticas. As vivências com os tratamentos são o tema do terceiro capítulo, que também convida a refletir sobre o imaginário em torno do câncer de mama e sobre como é possível fazer mais e melhor pelas mulheres que enfrentam essa doença.
A publicação é baseada na jornada da própria autora, que registrou o dia a dia do tratamento em um caderno de perguntas e memórias. “Fui entendendo que escrever poderia me ajudar, tanto com coisas bem práticas, como anotar as perguntas a fazer nas consultas ou os nomes de procedimentos e medicamentos que me sugeriam, quanto com a compreensão e a elaboração dos sentimentos sobre tudo que acontecia”, conta Dulce Ferraz, analista de gestão em saúde da Fiocruz Brasília e pesquisadora das intersecções entre psicologia social e saúde pública.
Realizado com financiamento de edital da Fiocruz Brasília e do CNPq, o livro mostra a importância de uma rede coletiva de cuidados e do respeito ao direito à informação em linguagem acessível. A escolha do formato em quadrinhos foi justamente uma tentativa de aprimorar a comunicação e o acolhimento de mulheres e famílias que estejam vivenciando situação similar, além de sensibilizar profissionais de saúde para a perspectiva das mulheres sobre a doença.
Lançamentos presenciais em Brasília e no Rio
O lançamento do livro conta com a realização de dois eventos presenciais com a autora do livro. O primeiro será realizado na Fiocruz Brasília, no dia 25 de outubro, às 14h30, como parte da comemoração dos 46 anos da unidade.
Haverá também o lançamento presencial no Rio de Janeiro, no dia 27 de outubro, às 12h, no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Ainda no Rio de Janeiro, o Castelo Mourisco, sede da Fiocruz, localizado na Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro, recebe iluminação especial em alusão ao Outubro Rosa – campanha de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama.
*Com informações da Fiocruz Brasília
A Escola de Governo Fiocruz-Brasília (EGF-Brasília) está com inscrições abertas para o processo seletivo unificado para os Programas de Residência Multiprofissional em Saúde. Os cursos são destinados a profissionais que tenham graduação completa, com colação de grau, e que estejam inscritos nos conselhos profissionais correspondentes às vagas. As inscrições estão disponíveis até 10 de outubro.
A chamada pública para o processo seletivo unificado contempla as seguintes áreas: Gestão de Políticas Públicas para Saúde; Saúde Mental, Álcool e outras Drogas; Saúde da Família com Ênfase em Saúde da População do Campo; e Atenção Básica. Ao todo, são 102 vagas destinadas a profissionais de enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, serviço social, psicologia, odontologia e saúde coletiva.
Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para Saúde: O Programa tem como objetivo especializar profissionais, através da formação em serviço, com a finalidade de atuar em equipes de gestão de políticas públicas para a saúde nos diferentes níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas: O Programa tem como objetivo especializar profissionais de saúde, para o cuidado em saúde mental, álcool e outras drogas, através da formação em serviço, para atuação na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Sistema Único de Saúde, considerando a atenção psicossocial com vistas à promoção do cuidado em liberdade e garantia dos direitos humanos.
Residência Multiprofissional em Saúde da Família com Ênfase em Saúde da População do Campo: O Programa tem como objetivo realizar por intermédio do diálogo construído a partir das políticas específicas da saúde e as demais políticas de equidade que se relacionam com a determinação social da saúde das populações do campo, compreendendo os fatores de risco e agravos a saúde, as fases de construção e implementação de uma política pública no federalismo brasileiro e os ritos e normativas da administração pública.
Residência Multiprofissional em Atenção Básica: Especializar profissionais de saúde, por meio da modalidade de formação ensino em serviço, com conhecimentos, habilidades, competências e atitudes para desenvolverem práticas de promoção, prevenção e recuperação da saúde na Atenção Básica à Saúde, compondo as equipes de Estratégia de Saúde da Família e os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica, na perspectiva do cuidado integral à saúde dos indivíduos, famílias e comunidades, em seus diferentes ciclos de vida, em consonância com as políticas públicas para saúde.
As atividades desenvolvidas nas residências multiprofissionais são presenciais, com carga horária de 60 horas semanais. Os selecionados recebem bolsas do Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais do Ministério da Saúde, no valor de R$4.106,09. O processo seletivo será composto por duas etapas: prova objetiva e análise de currículo e carta de intenção. Há vagas ofertadas no âmbito das ações afirmativas.
Os interessados podem realizar a inscrição através do Campus Virtual da Fiocruz. O candidato poderá escolher apenas um dos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde indicados.
Confira aqui o edital completo do programa.
A 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) será realizada de 24 a 30 de julho nos quatro campi da Universidade de Brasília (UnB): Darcy Ribeiro, Ceilândia, Gama e Planaltina. O evento terá formato híbrido, com mais de 100 atividades, entre virtuais e presenciais. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site da SBPC. Quem fizer o credenciamento na UnB, durante o evento, receberá certificado online (confira aqui as normas de inscrição).
Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, e os pesquisadores Margareth Dalcolmo e Carlos Morel participam da programação, ao lado de outros representantes da ciência brasileira. O tema da Reunião em 2022 é “Ciência, independência e soberania nacional”, em alusão ao ano que marca o bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna.
Um dos destaques da programação é a sessão de homenagem da Fiocruz Brasília aos 60 anos da UnB. Com o título “Fiocruz e UnB: juntas pela ciência como compromisso social”, a atividade será realizada no dia 27 de julho (quarta-feira), às 16h, no auditório externo da Fiocruz Brasília. Estarão presentes a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura, e o presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, além da diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio. Confira aqui alguns destaques recentes da parceria entre Fiocruz e UnB.
Durante a 74ª Reunião Anual da SBPC, estão programadas 44 conferências, 80 mesas-redondas, 54 painéis, 14 webminicursos e 10 sessões especiais, além de encontro, assembleia, lançamento de livros e exposições. Haverá também atrações como a SBPC Jovem (exposição voltada para estudantes do ensino básico e público em geral), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia), a SBPC Cultural (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados às artes e à cultura) e o programa SBPC vai à Escola.
A Fiocruz estará entre os expositores da SBPC Jovem, ocupando um espaço de quase 100 metros quadrados, onde os visitantes poderão participar de diversas atividades interativas de divulgação científica e conhecer melhor as diferentes atividades da Fundação, como a produção de vacinas e as coleções biológicas. Em breve, mais informações, inclusive sobre o Dia da Família na Ciência, que ocorrerá no sábado (30/7).
Dentro da SBPC Cultural, a Fiocruz, por meio da VideoSaúde, integra a mostra “Cinema e ciência”, que exibirá produções cinematográficas sobre vários temas que envolvem pesquisa científica, saúde pública, democracia, representatividade e nomes importantes da ciência brasileira. A diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Dámasio participa na segunda-feira (25/7), às 19h30 da mesa de abertura da mostra. O evento acontece no Anfiteatro 09 (ICC Sul, do campus Darcy Ribeiro). A mesa tem como tema “Divulgação Científica: Linguagens e desafios” e será seguida da exibição dos filmes. A mostra é uma iniciativa da UnBTV, em parceria com a Fiocruz, com o objetivo de conectar as pessoas ao conhecimento científico dentro de um espaço cultural, por meio da criatividade e potência da linguagem audiovisual. Confira a programação completa da VideoSaúde.
Pesquisadores da Fiocruz participarão de duas rodas de conversa do programa SBPC vai à Escola. No dia 26 de julho, terça-feira, das 14h às 15h30, no campus UnB Ceilândia, o pesquisador da Fiocruz Paraná Samuel Goldenberg conversará com estudantes de graduação e pós-graduação sobre “O papel social da ciência e a responsabilidade do cientista”. No dia seguinte, 27 de julho, quarta-feira, das 10h às 11h30, no campus UnB Planaltina, a pesquisadora da Fiocruz Minas Cristiana Ferreira Alves de Brito apresentará “Iniciativas da Fiocruz nas escolas: Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente e Projeto Mais Meninas na Ciência”. O bate-papo é voltado, especialmente, para estudantes e professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. Saiba mais sobre as atividades do programa SBPC vai à Escola.
A Fiocruz contribuirá também com os webminicursos. Um deles, intitulado “Vigilância sanitária em tempos de pandemia”, será ministrado por Izabel Cristina Rodrigues da Silva, da UnB, e Ruth da Conceição Costa e Silva Sacco, que integra o Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal, fruto de uma articulação entre a UnB, a Secretaria de Saúde do DF e a Escola de Governo Fiocruz -Brasília. Para mais informações e matrículas, clique aqui.
E não deixe de conferir a participação de pesquisadores e pesquisadoras da Fiocruz nas conferências, mesas redondas e painéis da 74ª Reunião Anual da SBPC:
25 de julho, segunda-feira
8h às 17h30 – Fiocruz na SBPC Jovem
9h às 10h30 – Conferência: A visão da ciência no enfrentamento da pandemia e o futuro da saúde no Brasil
Modalidade: Presencial
Conferencista: Margareth Dalcolmo (Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz)
Apresentador: Carlos Frederico Martins Menck (USP)
13h às 15h – Sessão Especial: 60 anos da UnB e suas lutas
Modalidade: Presencial
Coordenador: Márcia Abrahão Moura (UnB)
Palestrantes: Ana Amélia Lins Cavalcante (Comitê Elos), Raimundo Braz Filho (UFRRJ), Carlos Médicis Morel (Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde/Fiocruz) e Vladimir Carvalho (Cineasta)
14h às 16h – Mesa Redonda: Impacto da pandemia de Covid-19 nas doenças tropicais negligenciadas (SBMT)
Modalidade: Virtual
Coordenador: Guilherme Loureiro Werneck (Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz)
Palestrantes: Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda (FMTAM), Ethel Leonor Noia Maciel (UFES) e Márcia Hueb (UFMT)
16h às 18h – Painel: Bicentenário da Independência – A trajetória das ciências físicas e naturais no Brasil
Modalidade: Virtual
Coordenador: Ildeu de Castro Moreira (SBPC/UFRJ)
Participantes: Lorelai Kury (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz), Carlos Alberto Lombardi Filgueiras (UFMG), Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa (UNICAMP) e Henrique Antunes Cunha Júnior (UFBA)
19h30 às 22h – Abertura da mostra: “Cinema e ciência” da SBPC Cultural
Modalidade: Presencial
Participantes: Márcia Abrahão, reitora da UnB; Rafael Villas Bôas, diretor da UnBTV; Fabiana Damásio, diretora da Fiocruz Brasília; Cláudia Linhares, secretária geral da SBPC e Ildeu de Castro Moreira, presidente de honra da SBPC
26 de julho, terça-feira
8h às 17h30 – Fiocruz na SBPC Jovem
9h às 10h30 – Conferência: Pobreza, desigualdades, proteção social e saúde no Brasil
Modalidade: Virtual
Conferencista: Maurício Lima Barreto (Fiocruz Bahia)
Apresentador: Rômulo Paes de Sousa (Fiocruz Minas)
13h às 15h30 – Mesa Redonda: Grandes projetos de cooperação internacional da ciência brasileira
Modalidade: Presencial
Coordenador: Paulo Eduardo Artaxo Netto (SBPC/USP)
Palestrantes: Luiz Davidovich (UFRJ), Aldo Malavasi (CTMSP), Carlos Médicis Morel (Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde/Fiocruz) e Sergio Machado Rezende (UFPE)
14h às 16h – Mesa Redonda: Toxinas no ambiente – Implicações ecológicas e para saúde pública (ABLimno, EcotoxBR, SBTx)
Modalidade: Virtual
Coordenadora: Luciana Gomes Barbosa (UFPB)
Palestrantes: Sandra Maria Feliciano de Oliveira e Azevedo (UFRJ), Aloysio da Silva Ferrão Filho (Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz) e Joacir Stolarz de Oliveira (UFOPA)
27 de julho, quarta-feira
8h às 17h30 – Fiocruz na SBPC Jovem
14h às 16h – Mesa Redonda: As ciências nas pandemias – Da gripe espanhola à Covid-19 (ABRASCO)
Modalidade: Virtual
Coordenador: Reinaldo Guimarães (UFRJ)
Palestrantes: Anny Jackeline Torres Silveira (UFOP), Carlos Médicis Morel (Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde/Fiocruz) e Tatiana Marins Roque (UFRJ)
16h às 17h30 – Sessão Especial: Homenagem da Fiocruz aos 60 anos da UnB (Fiocruz)
Modalidade: Presencial (auditório externo da Fiocruz Brasília)
Coordenador: Maria Fabiana Damasio Passos (Fiocruz Brasília)
Palestrantes: Nísia Trindade Lima (Presidência/Fiocruz), Márcia Abrahão Moura (UnB) e Renato Janine Ribeiro (SBPC/USP)
28 de julho, quinta-feira
8h às 17h30 – Fiocruz na SBPC Jovem
9h às 10h30 – Conferência: Covid-19 – Vacinas e novas variantes (SBMT)
Modalidade: Virtual
Conferencista: Julio Croda (Fiocruz Mato Grosso do Sul/SBMT)
Apresentador: Guilherme Loureiro Werneck (Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz)
14h às 16h – Mesa Redonda: Pesquisa e patentes em novos medicamentos e vacinas para Covid-19 e outras emergências sanitárias (SBFTE)
Modalidade: Virtual
Coordenador e palestrante: João Batista Calixto (UFSC)
Palestrantes: Nísia Trindade Lima (Presidência/Fiocruz) e Felipe Carvalho (MSF)
14h às 16h – Mesa Redonda: Educomunicação e saúde pública: mobilização social em prol da vigilância epidemiológica (ABPEducom)
Modalidade: Virtual
Coordenador: Claudemir Edson Viana (USP)
Palestrantes: Irma Teresinha Rodrigues Neves Ferreira (SES/SP), Nicole Fajardo Maranha Leão de Souza (Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Fiocruz) e Flavio Wittlin (Jornalista)
16h às 18h – Painel: Populações invisibilizadas nos 200 anos de Independência (ABPEE)
Modalidade: Virtual
Coordenadora: Sandra Zákia Lian de Sousa (USP)
Palestrantes: Eugênia Portela de Siqueira Marques (UFMS), Reinaldo Matias Fleuri (UFSC), Betina Fresneda (IBGE) e Martha Cristina Nunes Moreira (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira/Fiocruz)
16h às 18h – Mesa Redonda: Geografia da fome – insegurança alimentar e aumento da fome na pandemia
Modalidade: Presencial
Coordenadora: Fernanda Antônia da Fonseca Sobral (SBPC/UnB)
Palestrantes: Ana Maria Segall-Corrêa (Fiocruz Brasília), Rubem C Araujo Guedes (UFPE), Sílvio Crestana (Embrapa Instrumentação) e Nathalie Beghin (INESC)
29 de julho, sexta-feira
8h às 17h30 – Fiocruz na SBPC Jovem
30 de julho, sábado
8h às 17h30 – Fiocruz na SBPC Jovem
Para acompanhar as transmissões, acesse o canal da SBPC no YouTube
Para outras informações, acesse a página do evento: https://ra.sbpcnet.org.br/74RA/
*Com informações da SBPC e do Jornal da Ciência
O diálogo entre os diferentes saberes, sejam eles científicos, populares ou ancestrais, pode produzir conhecimento e saúde. A educação popular no SUS atua na valorização das experiências de vida e trabalho como espaços de aprendizagem e reconhece outras áreas para além dos limites dos laboratórios acadêmicos, como a arte, a espiritualidade, e a cultura como importantes para a criação de vínculo e exercício do cuidado entre profissional e usuário.
No primeiro fim de semana de julho, os alunos da Especialização em Educação Popular em Saúde na Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Escola de Governo Fiocruz – Brasília apresentaram seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) e participaram do Seminário que marcou o encerramento desta formação. Em tese, pois o coordenador do curso, Osvaldo Bonetti, ressaltou que o aprendizado não se encerra, pois os profissionais construíram uma rede de conhecimento e afeto a partir de um curso que integrou várias instituições e, em formato online, possibilitou a participação de alunos de 13 estados brasileiros. “A Educação Popular tem o sentido de construção de comunidades a partir do trabalho de cada um e isso deve continuar após o curso,” ressaltou.
Este foi um dos cursos da Escola de Governo Fiocruz – Brasília que originalmente foi organizado com aulas presenciais porém, devido à pandemia foi realizado online. Estruturado em módulos denominados de Trilhas Metodológicas, os conteúdos seguiram os seguintes eixos da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no SUS: Participação, controle social e gestão participativa; Formação, comunicação e produção de conhecimento; Cuidado em saúde e intersetorialidade e diálogos multiculturais. Ao longo das 450 horas de atividades (sendo uma parte teórica – metodológica e outra parte chamada de Tempo Comunidade, com as atividades de dispersão e atuação nos territórios) os alunos puderam aprender mais sobre a determinação social e qualidade de vida, as singularidades dos seus locais de atuação, as origens das situações-limite vivenciadas pelas pessoas e também identificaram as potencialidades para construir ações em diferentes realidades, relacionando a teoria da sala de aula virtual com o que acontece onde as pessoas vivem.
Mística ao vivo
Emoção, alegria, danças, cantos, rituais, muitos abraços e depoimentos fortes sobre a realização do sonho de se formar pela Fiocruz marcaram as atividades. Os relatos dos estudantes ultrapassam o que está descrito no projeto do curso e ganharam bastante espaço.
Na quinta-feira, 30 de junho, reunidos na área externa da Fiocruz Brasília, puderam conhecer pessoalmente cada um dos 31 colegas que compartilharam as diferentes janelinhas das salas online, antes dos dias de apresentação dos TCCs. Na ocasião, o responsável pela Coordenação do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS) da Fiocruz Brasília, Wagner Martins destacou que a saúde não deve ser encarada só como um setor, mas como vida, e que toda iniciativa de formação deve ser implementada da melhor maneira possível, com conexão intersetorial sem ficar “encastelada no SUS”. Segundo ele, a pandemia abriu uma janela de possibilidades e mostrou que não se pode pensar na economia sem pensar na vida, pois “a economia garante as necessidades da vida”, disse, ressaltando que a virtualidade durante o curso foi potente ampliando o alcance dos conteúdos e suas conexões.
A Educação Popular é uma referência no Projeto Político-Pedagógico da EGF-Brasília e, segundo sua diretora Luciana Sepúlveda, é esperado que ela atravesse as relações de cada aluno. “Essa formação é um marco em um momento de tanta desestruturação na saúde pública. Entre tensionamentos, que possamos repetir essa experiência”, disse. A atividade contou ainda com a presença da vice-diretora da Fiocruz Brasília, Denise Oliveira e Silva, que comentou como foi rico perceber conexões entre o sagrado e o aprendizado, demonstrando uma ciência conectada com o racional mas também mais humanizada. “É interessante perceber que a educação é diferenciada quando o aluno vive a sua experiência. O grande trabalho desse curso começa agora”, ressaltou.
Da Assessoria Pedagógica, Etel Matielo destacou que a formação amplia a leitura do mundo dos estudantes, transformando não só sua prática profissional mas também o olhar para as comunidades e territórios onde estão atuando. “Ao longo do curso se perceberam como educadores populares, atuando de forma integrada com seus colegas de curso, colegas de trabalho e de outros processos formativos. O curso potencializou a importância da atuação coletiva. Enquanto educadores e participantes dos Movimentos de Educação Popular em Saúde percebemos que a formação contribui para a implantação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, nos diferentes territórios em que estão inseridos, assim como para a defesa do SUS”, ressaltou.
O curso é uma iniciativa da Fiocruz Brasília, por meio do Programa de Promoção à Saúde, Ambiente e Trabalho e da Plataforma de Inteligência Cooperativa com a Atenção Primária (Picaps). Após os ajustes e entrega dos TCCs para a Secretaria Acadêmica, eles serão depositados no repositório Arca, da Fiocruz. Parte deles será tema de edições do “Fala aê, especialista!”, produto de divulgação científica da Fiocruz Brasília que compartilha os resultados dos alunos em uma linguagem acessível e interessante.
O que as recentes emergências de saúde pública têm em comum e as melhores formas de enfrentá-las globalmente serão os temas principais da edição extra do Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, que ocorrerá nesta quinta-feira, 23/6. Com a participação de especialistas da Fiocruz e da Universidade de São Paulo (USP), o webinar organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) debaterá os mecanismos de disseminação e controle de doenças como Covid-19, monkeypox, hepatite infantil, entre outras emergências internacionais e regionais. O evento será transmitido em português, inglês e espanhol.
Segundo o mediador do evento, o professor e pesquisador da Fiocruz Brasília Eduardo Hage, o foco do seminário será nos processos de ocorrência das emergências, baseando-se, principalmente, nas mais recentes. Cada um dos palestrantes abordará ao menos duas ou três delas. “Com isso, buscamos entender o que há em comum entre essas emergências em termos de produção: quais os fatores que as propiciam e as situações que determinam a sua ocorrência ou contribuem para a disseminação da doença, tendo a consciência das diferenças entre elas, como de manifestação clínica, gravidade e letalidade”, assinala Hage.
Em um mundo cada vez mais globalizado e onde as distâncias são menores, possibilitando o tráfego intenso de pessoas e bens de consumo entre os países, o pesquisador ressalta a importância do debate. Ele enumera algumas das crises recentes de saúde global, como a disseminação rápida entre os continentes da Síndrome Respiratória Grave nos primeiros anos deste século e da Covid-19.
“A monkeypox também teve disseminação rápida, principalmente para Europa e Estados Unidos. Mas há alguns mecanismos de transmissão da doença que ainda estão sendo analisados”, aponta Hage sobre a doença antes considerada de transmissão eventual, de reservatórios animais para o homem, que ocorria episodicamente em alguns países da África e que passou a se disseminar quando se estabeleceu a transmissão pessoa a pessoa.
Estratégias globais
É possível e preciso, então, pensar em estratégias nacionais e globais. Para Hage, não será restringindo o fluxo de pessoas que esse cenário irá melhorar, mas com o fortalecimento dos sistemas de saúde nacionais, com capacidade de detecção precoce e de resposta, além de boa capacidade de laboratório para monitoramento de agentes etiológicos, por exemplo.
Os painelistas entrarão neste debate, trazendo ainda as possíveis medidas de controle internacionais, como redes globais de produção e desenvolvimento de insumos, a necessidade de disseminação de informações e a situação atual dos tratados globais para o tema, como a reformulação do Regulamento Sanitário Internacional.
Para isso, o webinar contará com a participação de Carlos Morel, ex-presidente da Fiocruz, atual coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e membro do Grupo Assessor Científico da OMS sobre Origens de Novos Patógenos (SAGO); Marilia Santini, infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz); e Deisy Ventura, da Faculdade de Saúde Pública da USP.
A experiência do curso de Agentes Populares de Saúde do Campo no Ceará virou documentário. O filme é resultado do trabalho dos médicos Ana Paula Dias de Sá e Fernando Paixão e foi desenvolvido no âmbito do mestrado profissional em Políticas Públicas em Saúde – Turma Ceará, da Escola de Governo Fiocruz Brasília. O documentário retrata o trabalho de vigilância popular, importante estratégia de organização e resiliência nos territórios do campo que se intensificou no contexto da Covid-19, e está disponível no canal da Fiocruz Brasília no Youtube.
O vídeo conta a história da formação desenvolvida no Ceará no período de 2020 e 2021. Durante a pandemia de Covid-19, em uma região com cobertura ainda escassa do Sistema Único de Saúde (SUS), Ana Paula e Fernando buscaram contribuir para os cuidados, as orientações e o acompanhamento de mais de 700 famílias e cerca de 2500 pessoas nos municípios de Canindé, Crateús, Santana do Acaraú, Pedra Branca, Santa Quitéria e Amontada.
Surgia, assim, o Curso de Agentes Populares de Saúde do Campo, realizado pela Fiocruz, em parceria com a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMMP) e o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra.
Assista ao vídeo e veja mais sobre essa experiência na série “Dê Letras à sua Ação”, que divulga artigos assinados por estudantes de pós-graduação da Fiocruz Brasília sobre iniciativas relacionadas a seus trabalhos acadêmicos.
A Escola de Governo Fiocruz – Brasília, em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) abriu inscrições para residência em Medicina de Família e Comunidade. Com duração de dois anos e com atividades práticas e teóricas, o programa é destinado a graduados em Medicina. As atividades da Residência são presenciais em Brasília e ao todo, são oferecidas 12 vagas. As inscrições acontecem apenas desta segunda-feira, 24 de janeiro, até o dia 28 de janeiro, sexta-feira.
Acesse o edital e inscreva-se já!
Cada residente atua sob a supervisão de preceptores locais e outros docentes, para cumprir uma série de objetivos que vão atender às necessidades e demandas de saúde de uma população específica, realizando o atendimento de famílias e das pessoas que as compõem, incorporando atividades de promoção à saúde, preventivas e/ou curativas, incluindo procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e visitas domiciliares.
No ato da matrícula os candidatos devem ter concluído o curso de graduação com colação de grau, e estar inscrito no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal ou da unidade federada de origem.
Das 12 vagas ofertadas, quatro são destinadas a candidatos que se autodeclararem negros, pretos e pardos, indígenas ou com deficiência.
O candidato interessado deve em se inscrever deve preencher formulário disponível na Plataforma SigaLS e ainda enviar a documentação exigida por meio do link https://forms.gle/SoSJyLpnWHX6LrcVA
Até o dia 21 de fevereiro, estão abertas as inscrições para o novo programa de formação oferecido pela Fiocruz: Vigilância em Saúde Pública, com foco na vigilância, preparação e resposta a eventos de importância nacional (VigiLabSaúde-Fiocruz). Ao todo, estão disponíveis 30 vagas para o mestrado profissional e 20 para o doutorado, e elas são voltadas a profissionais e/ou gestores de saúde, preferencialmente servidores do quadro efetivo da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde de todo o país, que atuam na resposta às emergências em saúde; e profissionais da área de saúde que atuem na vigilância laboratorial em saúde pública.
Inscreva-se já - Mestrado profissional
Os cursos são ofertados por meio de um consórcio entre Programas de Pós-Graduação da Fundação com o apoio e financiamento da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (SVS/MS), que investiu R$ 3,5 milhões nesse Programa Educacional.
As situações de surtos, epidêmicas, endêmicas e pandêmicas têm representado um grande desafio para a saúde pública no Brasil. No setor público, é consenso que as esferas governamentais e suas instituições necessitam de uma maior produção de conhecimento tático e estratégico, baseados em evidências científicas, que subsidiem o enfrentamento de problemas atuais de saúde pública como a atual pandemia da Covid-19. Os cursos foram desenvolvidos para colaborar com a preparação do sistema para os cenários que estão por vir. O objetivo é formar mestres e doutores visando fortalecer as ações e serviços que fazem parte do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde do SUS.
“A importância de termos um sistema de vigilância em saúde forte e qualificado ficou mais evidente durante a pandemia da Covid-19, um dos maiores desafios em toda a história da nossa Saúde Pública. Por isso, a SVS/MS investe na formação dos nossos profissionais e gestores de saúde que atuam na preparação e resposta as emergências em saúde pública, em também na vigilância laboratorial. Esses cursos de mestrado e doutorado contribuirão para alcançarmos uma Saúde Pública cada vez melhor para o nosso país”, ressaltou Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Segundo a coordenadora do VigiLabSaúde-Fiocruz, Eduarda Cesse, as mudanças no perfil epidemiológico e demográfico no país, os desafios relacionados à distribuição de insumos e ao fluxo de pessoas, e a existência de casos e óbitos de agravos que impactam a gestão do sistema de saúde dos municípios brasileiros, tornam a iniciativa mais do que oportuna. “A capacitação dos profissionais que atuam na vigilância em saúde, em particular dos diretamente envolvidos em ações de detecção e respostas a epidemias, endemias e emergências de saúde pública no país, como a que vivemos desde 2020, vão colaborar para aperfeiçoar e ampliar as ações da vigilância em saúde diante de cenários que possam emergir”, comentou.
Antes de realizar a inscrição e iniciar o processo seletivo, o candidato deve conhecer todas as regras da chamada e certificar-se de que preenche todos os requisitos exigidos. O processo de inscrição dos candidatos será totalmente online. As inscrições poderão ser efetuadas após cadastro no Login Único da Fiocruz (https://acesso.fiocruz.br/en/meu-acesso), cujo link e passo a passo também estão indicados nos editais. Por ocasião da pandemia de Covid-19, a seleção dos candidatos será realizada em três etapas – prova de inglês, análise curricular e documental e entrevista –, através de Plataformas Digitais.
A chamada pública do VigiLabSaúde-Fiocruz conta com ações afirmativas: 7% das vagas serão destinadas a candidatos que se declararem pessoas com deficiência, 20% a candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos) e 3% (três por cento) serão destinadas a candidatos que se autodeclararem indígenas. As demais serão de ampla concorrência.
As aulas estão previstas para começar no segundo semestre de 2022. Enquanto a emergência sanitária por Covid-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados na chamada especial VigiLabSaúde-Fiocruz serão oferecidas na modalidade de Ensino Remoto Emergencial. Quando passar a ser presencial, no mestrado profissional as atividades serão oferecidas durante uma semana por mês na unidade Fiocruz Pernambuco, no Recife (PE), na Fiocruz Brasília e na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ). Já no doutorado, as atividades presenciais serão oferecidas na Fiocruz Brasília e na Ensp/Fiocruz, no Rio de Janeiro (RJ).
A formação é totalmente gratuita e uma forma de contribuir para a formação de recursos humanos que atuam na área de saúde, bem como para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e na produção de evidências científicas. Não haverá concessão de bolsas e nem auxílio de qualquer natureza para os selecionados. O e-mail de contato para dúvidas sobre os editais, processo de inscrição e seleção é selecaodo.vigilabsaude@fiocruz.br para o doutorado e selecaomp.vigilabsaude@fiocruz.br para o mestrado profissional.
Saiba mais em https://formacaovigisaude.fiocruz.br/editais e no @formacaovigisaudefiocruz.
*matéria publicada em 11/1 e atualizada em 17/2
A Escola de Governo Fiocruz – Brasília está com inscrições abertas para dois cursos de residência multiprofissional: Gestão de Políticas Públicas para Saúde, e Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. A data limite de inscrição para ambas as seleções é 9 de janeiro.
As atividades das Residências são presenciais e, enquanto se fizer necessário, devido à pandemia de Covid-19, serão adotados recursos para a realização de aulas remotas, conforme o Plano de Contingência da Fiocruz.
O curso tem dois anos de duração. As aulas começam em março de 2022, em tempo integral. Distribuídas em 60 horas semanais, as atividades são 20% teóricas e 80% práticas de formação em serviço.
Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para Saúde – inscrições até 9/1/2022
Para concorrer a vagas no Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para Saúde (turma 2022/2024), o interessado deve ser graduado em Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Psicologia ou Saúde Coletiva.
Ao todo, são ofertadas 15 vagas, igualmente distribuídas por essas categorias profissionais. Do total de vagas oferecidas, 5 são destinadas a candidatos que se autodeclararem negros, pretos e pardos, indígenas ou pessoas com deficiência.
O Programa tem como objetivo especializar profissionais de saúde, por meio da formação em serviço, para atuação nas equipes de gestão das políticas públicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e nos seus diferentes níveis de atenção. Busca preparar os profissionais para contribuir com análises sobre o território de atuação e a situação de saúde, considerando estratégias de educação permanente e o desenvolvimento de estudos e pesquisas no campo.
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas – Inscrições até 9/1/2022
Para concorrer a vagas no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (turma 2022/2024), o interessado deve ser graduado em Enfermagem, Psicologia ou Serviço Social. O foco do Programa é a Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS) com vistas à promoção do cuidado em liberdade e à garantia dos direitos humanos.
Ao todo, são ofertadas 9 vagas, igualmente distribuídas pelas categorias profissionais selecionadas. Desse total, 4 são destinadas a candidatos que se autodeclararem negros, pretos e pardos, indígenas ou pessoas com deficiência.
Esse Programa foi estruturado com uma carga horária semanal de 60 horas, distribuídas entre atividades teóricas e práticas de formação em serviço. As áreas de atuação dos profissionais poderão ser na Região Integrada de Desenvolvimento e Entorno do Distrito Federal (Ride-DF).
* com informações da Fiocruz Brasília