Nesta quarta-feira, 4 de junho, às 10h, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) realiza o Centro de Estudos com o tema "Uso de IA para identificação de padrões terapêuticos em RWE para desenvolvimento de medicamentos inovadores no SUS". A palestra será realizada através de transmissão ao vivo no canal de Farmanguinhos no Youtube.
Ministrará a palestra o diretor de Acesso ao Paciente & Assuntos Institucionais - Servier do Brasil, Sandro Albuquerque.
Haverá emissão de certificados para os participantes inscritos através do formulário de participação, que estará disponível durante a transmissão ao vivo do evento.
Não perca!
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde água, no centro há a foto de Sandro Albuquerque, diretor de Acesso ao Paciente e Assuntos Institucionais - Server do Brasil, um homem branco, com cabelos castanhos, usa uma blusa branca com gola e um terno azul marinho, sorri para a foto. No banner está escrito: Palestra: Uso de IA para identificação de padrões terapêuticos em RWE para desenvolvimento de medicamentos inovadores no SUS. Será no dia 4 de junho, às 10 horas. A transmissão será feita pelo canal de Farmanguinhos.
Participe do Seminário Avançado Saúde das Mulheres em Situação de Rua nos dias 1º e 2 de julho. É possível enviar trabalhos até 5 de junho. O seminário será realizado em formato híbrido, presencial no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ, no Rio de Janeiro.
Organizado pelo Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp), da Fiocruz, em parceria com a Escola de Serviço Social da UFF, o Departamento de Serviço Social da PUC e Fiocruz Ceará, o encontro reunirá pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e representantes de movimentos sociais interessados na temática. O evento visa a promover o debate e a articulação em torno da implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPSR).
A ideia é contribuir para a construção de estratégias setoriais de enfrentamento aos problemas de saúde enfrentados pelas mulheres que vivem nessa condição. Apenas trabalhos que abordem a temática sob a perspectiva de gênero e da população em situação de rua (POPRUA) poderão ser apresentados. Serão aceitos resumos expandidos para apresentação presencial na data do evento ou por envio de vídeo curto para participação on-line.
Conheça os eixos temáticos AQUI e participe!
Atenção: o evento vai receber doações de itens de higiene e beleza para formar kits a serem entregues às mulheres POPRUA.
Comissão Organizadora:
Valéria Cristina Gomes de Castro – Claves/Ensp/Fiocruz
Mônica de Castro Maia Senna – ESS/UFF
Nilza Rogéria de Andrade Nunes - DSS/PUC
Luciana Silvério Alleluia Higino da Silva – Fiocruz Ceará
Apoio:
Movimento Nacional de Luta e Defesa da População em Situação de Rua (MNPSR); Pastoral do Povo da Rua e Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da
Política Nacional para População em Situação de Rua (Ciamp Rua).
Financiamento:
Ministério da Saúde/ CNPQ
#ParaTodosVerem Banner lilás, nele está escrito: Seminário, POPRUA MULHER, seminário avançado sobre saúde das mulheres em situação de rua, nos dias 1º/7 e 2/7/2025, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ- Flamengo, RJ. Submeta seu resumo expandido até 5/6. Inscreva-se!
Estão abertas até o dia 11 de junho as inscrições para o Curso de Atualização em Agriculturas Urbanas Agroecológicas e Determinação Socioambiental da Saúde (2025), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A formação é uma iniciativa fruto de uma cooperação entre a Escola, a Agenda de Saúde e Agroecologia da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz e o Grupo de Estudos em Agricultura Urbana da Universidade Federal de Minas Gerais (AUÊ!/UFMG). Confira o edital no Campus Virtual Fiocruz para mais detalhes e concorra a uma das 30 vagas disponíveis na turma.
As aulas serão realizadas presencialmente no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, entre 7 e 11 de julho de 2025, totalizando 40 horas. O público-alvo são trabalhadoras/es e estudantes de nível superior da Fiocruz e de outras instituições de saúde com atuação em agroecologia e agricultura urbana; além de trabalhadoras/es do SUS com atuação em projetos de agricultura urbana.
O objetivo é dialogar sobre as conexões entre as agriculturas urbanas agroecológicas e a Saúde Coletiva, sob orientação da Determinação Socioambiental da Saúde (DS), abordagem teórica de apoio à compreensão de desafios colocados para os sistemas alimentares e a saúde da população, no contexto de uma sociedade em urbanização.
Todas as informações referentes ao processo seletivo poderão ser obtidas no Campus Virtual Fiocruz.
Para dúvidas e mais informações, a comunicação se dará, exclusivamente, por e-mail pseletivo.ensp@fiocruz.br ou pelo telefone (21) 2598-2315/2318/2445.
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no centro do banner está escrito: Inscrições abertas até 11/06, curso de atualização: Agricultura Urbanas agroecológicas e determinação socioambiental da saúde, do dia 07 à 11 de julho na Fiocruz Manguinhos. No lado direito inferior do banner há uma figura ilustrativa de uma árvore, com uma casa ao lado e embaixo dos dois água em formato de espiral.
No dia 4 de junho, às 12h30, o Programa de Computação Científica da Fiocruz (PROCC) realiza mais uma sessão colaborativa, desta vez com apresentação de Márcio Holanda, doutorando em Química Biológica pela Universidade Regional do Cariri (Urca). O tema da sessão será: "Nanopartículas lipídicas de canabidiol: uma abordagem inovadora para o tratamento da dor crônica".
A dor crônica afeta aproximadamente um em cada cinco adultos no mundo. Em sua apresentação, Márcio apresenta uma proposta para o tratamento a partir do uso do canabidiol (CBD), substância sem efeito psicoativo presente na planta Cannabis, que demonstra propriedades analgésicas, com ações anti-inflamatórias.
O estudo testa a forma de uso do canabidiol a partir de nanopartículas lipídicas (pequenas cápsulas que ajudam o corpo a absorver melhor o medicamento), com análises em laboratório e em modelos experimentais para avaliar segurança, eficácia e atuação do fármaco no organismo. Os resultados mostram uma melhora na absorção do CBD e no alívio da dor, o que reforça o potencial da estratégia como alternativa no tratamento para dores crônicas.
O evento é online, gratuito e transmitido pelo Zoom. Não é necessário fazer inscrição. As sessões colaborativas do PROCC, que é vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), são organizadas em parceria com a The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC).
Inscreva-se aqui para se apresentar nas sessões colaborativas PROCC!
Serviço
Nome: Nanopartículas lipídicas de canabidiol: uma abordagem inovadora para o tratamento da dor crônica
Data: 4 de junho de 2025
Horário: 12h30
Palestrante: Márcio Holanda, doutorando da URCA
Idioma: português
Local: Zoom
Link de acesso: https://tinyurl.com/bdemcaz7
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, do lado esquerdo há a foto de um homem branco, com cabelo e barba escura, usa óculos, jaleco branco e blusa verde embaixo do jaleco, está sorrindo para foto, é Márcio Holanda, biólogo e doutorando em química Biológica na Universidade Regional do Cariri (Urca). No centro do banner está escrito: Sessões Colaborativas Procc, nanopartículas lipídicas de canabidiol: uma abordagem inovadora para o tratamento da dor crônica. Será no dia 4/6/2025, às 12h30. O evento será online pelo Zoom.
O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz, em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), está com inscrições abertas para o curso qualificação de auxiliar de biblioteca, que terá carga horária de 30 horas, com aulas expositivas e atividades assíncronas (materiais de estudo e leitura fora da sala de aula). Estão sendo oferecidas 20 (vinte) vagas e as inscrições devem ser feitas no Campus Virtual Fiocruz até 13 de junho.
O curso é voltado para o público que possui interesse em se qualificar para atuação em Bibliotecas e/ou outras unidades de informação e já concluiu o ensino médio ou ainda está cursando. Além disso, para fazer o curso não é necessária experiência prévia.
Os objetivos são promover a formação de auxiliares de biblioteca para desenvolverem competências técnicas e sociais para a atuação como auxiliar de biblioteca a partir de saberes específicos do campo da biblioteconomia; articular os conteúdos programáticos necessários à formação de auxiliares de biblioteca; identificar as atividades profissionais permitidas e vedadas ao auxiliar de biblioteca; e articular os conceitos biblioteconômicos de forma pronunciada para a organização de bibliotecas.
O curso será oferecido na modalidade presencial, com aulas de 25 de junho a 18 de julho, nas instalações da Biblioteca de Manguinhos. As aulas serão ministradas pelos alunos do curso Biblioteconomia da Unirio, com a supervisão dos seus professores, em conjunto com profissionais da Biblioteca de Manguinhos.
A estrutura curricular está composta por sete disciplinas, cada uma com duração de 2 horas de aula e mais 16 horas de atividades assíncronas:
Módulo 1: Organização geral de bibliotecas: Noções de Organização e Administração de Biblioteca; Noções de Formação e Desenvolvimento de Coleções; Noções de Organização do Conhecimento;
Módulo 2: Atendimento, produtos e serviços de informação: Noções de Mediação de Leitura; Noções de Marketing; Noções de Serviço de referência;
Módulo 3: Tópicos especiais: Noções de Conservação e preservação.
Confira a Chamada Pública e inscreva-se já!
*Com informações da Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz
#ParaTodosVerem Banner, nele está escrito: Curso de qualificação, Auxiliar de biblioteca 2025. Aulas presenciais na Biblioteca de Manguinhos. Serão 20 vagas. A inscrição será do dia 26 de maio a 13 de junho de 2025.
De 2 a 15 de junho, estarão abertas as inscrições para o Curso de Atualização em Bem-estar e Comportamento de Animais em Laboratório, oferecido pela Coordenação de Ensino do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz). A formação é destinada a técnicos da área, universitários, professores, graduados e pós-graduados que desejam aprofundar o conhecimento na área.
Promovido na modalidade remota, o curso abordará as questões relacionadas ao bem-estar e ao comportamento de animais utilizados em atividades científicas e didáticas. A proposta é sensibilizar profissionais e estudantes para a importância do cuidado com os animais, destacando como a atenção às suas necessidades comportamentais pode melhorar sua qualidade de vida e, consequentemente, a qualidade dos resultados científicos.
A programação inclui temas como Cultura do cuidado, Etologia, Bem-estar e comportamento de primatas não humanos, lagomorfos e roedores. Os participantes também conhecerão as ferramentas de avaliação do bem-estar animal e bem-estar do profissional de biotério.
As aulas serão realizadas de 23 a 27 de junho, das 13h30 às 17h, ao vivo, pela plataforma Zoom, totalizando 20 horas de carga horária. São oferecidas 300 vagas, e as inscrições devem ser feitas pelo Campus Virtual Fiocruz. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 17 de junho, por e-mail, no site do curso na plataforma e também no site do ICTB.
Acesse o edital e faça sua inscrição.
#ParaTodosVerem Banner com uma imagem de fundo do Castelo Mourisco da Fiocruz em tons branco, no lado esquerdo do banner está escrito: Evento gratuito, curso de Atualização em Bem-estar e Comportamento de Animais em laboratório, será de 23 a 27/6, inscrições até 15/6, via Campus Virtual Fiocruz (vagas limitadas), o público-alvo são técnicos da área, graduandos, além de professores, graduados e pós-graduados, que desejam aprofundar o conhecimento na área, o evento será 100% online pela Plataforma Zoom. Do lado direito do banner há uma imagem de uma casinha de rato, em um modelo circular com uma pequena abertura, com serragem em volta.
“A celebração dos 125 anos da Fiocruz nos mostra que nossa história é viva, está em constante transformação, mas se orienta também pela reafirmação do projeto formulado originalmente pelas primeiras gerações de Manguinhos: o de uma instituição que alia pesquisa científica, educação, comunicação, vigilância, inovação tecnológica e produção de bens e serviços, e que fazem da Fiocruz um patrimônio nacional único, reconhecido por todas as brasileiras e brasileiros como o símbolo mais importante da ciência e da saúde pública do país”, disse o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, na cerimônia no dia 24 de maio que deu continuidade às celebrações dos 125 anos da Fiocruz, completados oficialmente no dia 25 de maio.
O início das comemorações ocorreu em um evento paralelo na 78ª Assembleia Mundial de Saúde (AMS) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 20 de maio, em Genebra, na Suíça, no qual a Fiocruz foi homenageada. A celebração reuniu parceiros históricos, autoridades e atores relevantes da Saúde Global e marcou o início das comemorações de aniversário. A homenagem que o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, fez à Fiocruz na assembleia foi exibida durante a cerimônia.
No Brasil, o evento contou com uma programação especial que incluiu a posse dos novos integrantes do Conselho Deliberativo da instituição, homenagens aos legados de Marco Aurélio Krieger e Igor Sacramento, recentemente falecidos, além dos lançamentos de um selo comemorativo produzido pelos Correios e de dois livros da Editora Fiocruz. A ocasião também teve uma apresentação do vídeo 125 anos da Fiocruz – Vocação pela vida, o anúncio do edital do Selo Fiocruz Vídeo para produção de obras audiovisuais sobre saúde pública e uma apresentação do Coral Fiocruz, acompanhado do coral percussivo Elza Soares, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco).
Presidente da Fiocruz, Mário Moreira afirmou na mesa de abertura do evento que a instituição “nasceu da necessidade de enfrentar uma pandemia, a de peste bubônica, que havia chegado ao Brasil, e se expandiu sob a direção técnica do jovem médico Oswaldo Cruz e com a contribuição das primeiras gerações de Manguinhos. Na época, aqueles pioneiros foram responsáveis por nos colocar na fronteira do conhecimento, com um grande esforço de superação da dependência científica e tecnológica do Brasil”.
Segundo Moreira, “desde os primórdios a Fiocruz se integrou às políticas federais de estímulo ao desenvolvimento econômico e social do país. Sua presença nacional é uma marca histórica. Já nas suas primeiras décadas, seus cientistas partiram Brasil adentro em expedições médico-científicas. Também contribuíram para a criação, na opinião pública de uma convicção da importância do papel do Estado na saúde e na educação, contribuindo para a organização da saúde pública em nível federal na década de 1920 e para a própria criação do Ministério da Saúde, na década de 1930”.
Ao recordar a trajetória da Fiocruz, Moreira recordou que “há décadas a Fiocruz desenvolve e advoga pelo princípio das determinações sociais como base para formulação de políticas públicas e na estruturação de programas sociais voltados a responder a questões de saúde. Estamos entre os precursores em estudos e na ação política de reconhecimento da relação entre ambiente e processos de doença e saúde. Na década de 1980, a Fiocruz foi ator central no movimento pela reforma sanitária, que deu origem ao SUS, e estabeleceu o conceito da saúde como um direito de cidadania e dever do Estado. Atuamos na criação de legislação ambiental, participamos da Eco-92 e da Rio+20. Agora, assumimos novas frentes de ação em mudanças climáticas e saúde planetária”.
Moreira disse que “a Fiocruz está amplamente preparada a dar respostas à sociedade brasileira, na forma de conhecimento científico, formação de recursos humanos para o SUS, insumos, atenção, vigilância e prevenção, promoção à saúde, e nas situações de emergência sanitária, como nas pandemias de gripe espanhola, HIV-Aids e, mais recentemente, na Covid-19”.
Em alguns momentos do discurso o presidente lembrou de Sergio Arouca, que presidiu a instituição após a redemocratização. “Arouca foi fundamental na formulação desse modelo de governança participativa e na nossa reafirmação institucional. Sob sua liderança conquistamos a reintegração dos cientistas cassados reparando uma triste passagem da nossa história. Nosso compromisso democrático e nossa base de gestão participativa são motivos de orgulho e de muita responsabilidade. Por isso, estamos alinhados a todos os movimentos que busquem o fortalecimento da democracia no país”.
Democracia que, acrescentou Moreira, “vem sendo desafiada por várias forças, em vários momentos, em nosso tempo presente. Acreditamos que saúde é democracia e que democracia é saúde”.
Saúde que, de acordo com o presidente, “ultrapassa a ausência de doença. Estamos falando do direito ao trabalho, à moradia, à segurança, à cidade, à educação, ao lazer. Enfim, a uma vida digna que permita o pleno desenvolvimento humano. Acreditamos que isso somente é possível diante de um estado democrático de direito e de bem-estar social. Portanto há muito a fazer, a luta é boa e longa. E, como diz Caetano, é preciso estar atento e forte”.
Lembrando Mario Quintana, Moreira disse que o poeta “nos ensinou que sonhar é acordar para dentro. E essa é a nossa forma de sonhar: sermos uma instituição estratégica do Estado com o compromisso de sintonia permanente com as grandes questões no campo da saúde, as questões relacionadas ao SUS e a saúde global. Nossa forma de sonhar é estarmos atentos tanto aos desafios que já fazem parte da nossa história tanto àqueles que se apresentam na contemporaneidade e que alteram a vida no Brasil e no planeta, sempre com efeitos mais dramáticos sobre as populações sob vulnerabilidades. A triste desigualdade que ainda perdura, as mudanças climáticas, a transição demográfica para uma população que vive mais impõe crescentes desafios ao nosso SUS, desafios que devem orientar nossas atividades, programas e projetos. Precisamos estar convictos, sobretudo confiantes, de que somos agentes ativos da mudança”.
Ao concluir seu discurso, o presidente parabenizou a todos os trabalhadores, e estudantes da Fundação e pediu que sejam todos capazes de sonhar. “Sejamos todos capazes de acordar para dentro, olhando para o futuro do país e do planeta. Em nome da nossa comunidade, agradeço pelos 125 anos de confiança da sociedade no trabalho realizado em todos os lugares onde pés, mãos, corações e mentes da Fiocruz estão presentes”. Moreira disse que as comemorações pelos 125 anos se estenderão até maio de 2026, com eventos nas unidades da Federação onde a Fiocruz está presente.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc), Paulo Garrido, e a Associação dos Pós-Graduandos da Fiocruz RJ, Suzana Pacheco Liberal, também participaram da mesa de abertura. Garrido disse que “a Fiocruz, aos 125 anos, tem um legado imenso e que a credencia a contribuir para um país democrático e soberano”. Susana citou o reconhecimento da Fundação em todo o país e sua defesa do SUS e da democracia.
Homenagens
A cerimônia foi de celebração, mas também momento para lembrar duas grandes perdas que a Fiocruz teve recentemente. Em 28 de abril morreu aos 61 anos o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde, Marco Aurélio Krieger, que lutava contra um câncer. Em homenagem a Krieger, a Fiocruz lançou um Mural Virtual para que amigos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa possa encaminhar mensagens. Uma semana antes faleceu, aos 41 anos, o pesquisador Igor Sacramento, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).
O ex-presidente da Fiocruz Carlos Morel recordou o legado de Marco Aurélio Krieger. Morel disse que conheceu o pesquisador quando ele ainda era criança e acompanhava o pai, o geneticista Henrique Krieger, em partidas de tênis. “Ele cresceu, se tornou um grande pesquisador e tinha o DNA da Fiocruz. Formou mestres e doutores que hoje atuam na Fundação, escreveu artigos científicos, ajudou a formular políticas públicas, se dedicou a incentivar a inovação, foi um excelente gestor”, afirmou Morel, às lágrimas.
Em seguida, o ex-diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) Rodrigo Murtinho fez uma homenagem a Igor Sacramento. “É muito difícil falar do Igor. As notas de pesar destacaram o brilhantismo dele, mas vou além. Ele era uma referência em áreas que articulam ciência e saúde, um pensador inquieto, com uma presença forte e decisiva. Onde quer que estivesse nos desconcertava, nos indagava, desafiava certezas, nos convocava a investigar as contingências da vida. Era um tipo especial de cientista, que sorria e fazia uma ciência engajada na defesa da diversidade. Tinha rigor nas suas pesquisas, mas também havia afetos”, observou Murtinho, que saudou os familiares do pesquisador que estavam presentes ao evento.
O presidente Mário Moreira agradeceu a presença da viúva do ex-vice-presidente, Lina Krieger, e dos filhos Mariana e Gabriel. “A morte dele deixa um imenso vazio, mas sempre me lembro dele, que muito me ensinou, com muita alegria”. O dirigente também saudou a família de Sacramento.
Novos membros do CD Fiocruz
A cerimônia dos 125 anos também foi marcada pela posse dos novos membros do Conselho Deliberativo (CD) da Fiocruz. Em maio houve eleições nas unidades da Fundação em todo o país e os servidores elegeram – e em alguns casos reelegeram – os seus diretores por voto direto para o mandato 2025/2028. E, como diretores de unidades, todos têm vaga garantida no CD da instituição, cuja próxima reunião ocorreu nos dias 28 e 29 de maio.
A ex-diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Valdiléa Veloso, discursou em nome dos diretores que concluíram seus mandatos. “Recebemos uma grande responsabilidade, que vem por meio de um legado construído coletivamente. Passamos por tempos conturbados e até mesmo sombrios, com muitas adversidades. Mas apesar disso a Fiocruz cresceu em todas as áreas em que atua. Houve desafios e angústias, mas alcançamos vitórias. Hoje temos uma instituição mais madura e ainda mais sólida”. E concluiu com uma citação: “Não somos melhores e nem piores. Somos diferentes. Melhor é a nossa causa”.
Pelos novos diretores, eleitos este mês, interveio o pesquisador Valdeyer Galvão dos Reis, que vai tomar posse como novo diretor da Fiocruz Bahia. Ele disse que a Fundação é “existência, resistência e persistência”. Valdeyer afirmou que a Fiocruz tem mostrado, desde as suas origens, “uma forte competência técnico-científica, que foi mais uma vez testada durante a pandemia de Covid-19. E novamente a Fundação reuniu saberes, tecnologias e pessoas para vencer aquele desafio. Mais um entre muitos que enfrentamos e vencemos”.
Os diretores das unidades da Fiocruz para o mandato 2025-2028 são Adriano da Silva, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict); Anamaria D'Andrea Corbo, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV); Antônio Flávio Vitarelli Meirelles, do Instituto Fernandes Figueira (IFF); Christoph Schweitzer Milewski, do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB); Cristiana Ferreira Alves de Brito, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas Gerais); Estevão Portela Nunes, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI); Fabiano Borges Figueiredo, do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná); Marco Antonio Carneiro Menezes, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp); Marcos José Araújo Pinheiro, da Casa de Oswaldo Cruz (COC); Mychele Alves Monteiro, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS); Pedro Miguel dos Santos Neto, do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco); Rosane Cuber Guimarães, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-manguinhos); Silvia Pereira da Silva Santos, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos); Stefanie Costa Pinto Lopes, do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia); Tania Cremonini de Araújo Jorge, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC); e Valdeyer Reis, do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia).
Em seguida, foram reconduzidos aos cargos os coordenadores dos escritórios da Fiocruz no Piauí, Mato Grosso do Sul, Brasília e Ceará, casos em que não há eleição para diretor. Os coordenadores são Carla Freire Celedonio Fernandes (Fiocruz Ceará), Jacenir Reis dos Santos Mallet (Fiocruz Piauí), Jansen Medeiros (Fiocruz Rondônia), Jislaine Guilhermino (Fiocruz Mato Grosso do Sul) e Maria Fabiana Damásio Passos (Gerência Regional de Brasília).
Na cerimônia foi reapresentada a composição da Presidência da Fundação para a gestão 2025-2028. Duas foram as novidades: o anúncio da criação do cargo de vice-presidente adjunto para cada uma das Vice-Presidências e a nomeação de Priscila Ferraz, que era a diretora executiva adjunta, para o cargo de vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde. Alda Cruz conduzirá a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas ao lado da vice-presidente adjunta, Marcia Teixeira. Juliano de Carvalho Lima seguirá no comando da Diretoria Executiva. Marcelo Pelajo se junta à Vice-Presidência de Saúde Global, que será liderada por Lourdes Oliveira. Marly Cruz vai liderar a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação ao lado da vice-presidente adjunta, Eduarda Cesse. Priscila Ferraz assume a Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde e terá como vice-presidente adjunto Marcos Nascimento. Rivaldo Venâncio lidera a chefia de Gabinete ao lado do presidente Mário Moreira. Valcler Rangel estará à frente da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, ao lado da vice-presidente adjunta Patricia Canto. Hilda da Silva Gomes segue na liderança da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas. Raquel Aguiar conduzirá a Coordenação de Comunicação Social. Romulo Paes vai coordenar o Centro de Estudos Estratégicos. Tânia Maria Peixoto Fonseca comandará a Coordenação de Vigilância e Laboratórios de Referência. A Coordenação de Relações Institucionais será liderada por Zélia Profeta. Após o anúncio da nova equipe, o presidente Mário Moreira se disse feliz porque o número de mulheres em cargos do alto escalão da instituição aumentou consideravelmente em sua gestão.
Reconhecimento
Em outro momento de forte emoção, o presidente Mário Moreira homenageou o patrono Oswaldo Cruz com a entrega de uma placa de reconhecimento do seu legado para a saúde e ciência a representantes da família. Estiveram presentes Lilian Oswaldo Cruz, viúva do neto Eduardo Oswaldo Cruz, o bisneto Eduardo Oswaldo Cruz Filho, a bisneta Stella Oswaldo Cruz Penido e o trineto George Oswaldo Cruz.
"Para mim é grande honra e grande alegria fazer esta homenagem e saber que os valores de Oswaldo Cruz continuam a nos nortear. Queremos incidir na realidade nacional assim como nosso patrono fez, no início do século 20”, pontuou Moreira. O trineto George leu um texto com uma resumida trajetória sobre a Fiocruz.
Livros
A programação abriu espaço para o lançamento de dois livros da Editora Fiocruz, que completou 32 anos este mês. Um é intitulado Ciência e saúde pela vida: 125 anos de história da Fiocruz, obra coletiva que documenta, analisa e celebra os marcos históricos, científicos e sociais da instituição. O outro é a versão em inglês do clássico A ciência a caminho da roça.
O primeiro é composto por textos introdutórios e reúne 121 verbetes escritos por 83 autores, em sua maioria historiadores da ciência e da saúde, e oferece ao público uma leitura acessível, crítica e profundamente conectada com os desafios do país. A obra, uma parceria com a Editora Hucitec, é fruto de cinco anos de trabalho conduzido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), e propõe uma abordagem interdisciplinar e não linear da trajetória da Fiocruz, apresentando-a como protagonista permanente da história da ciência e da saúde pública no Brasil.
Selo
Houve ainda o lançamento de um selo comemorativo dos 125 anos da Fiocruz, produzido pelos Correios. A obra foi produzida a partir de um pedido da Presidência da Fiocruz. A Fundação pediu que o selo contivesse o prédio-símbolo, o Castelo, nome da instituição, a data comemorativa (125 anos) e que fosse ilustrado, sem o uso de fotografia. O objetivo era unir os valores que o Castelo carrega, como legado, história, tradição, solidez e segurança, com os levantados pelo estilo da ilustração, com o traço e a estética exibindo inovação e tecnologia. Foi solicitado ainda o uso majoritário das cores institucionais, principalmente do novo verde Fiocruz.
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, foi representado pelo superintendente estadual da estatal no Rio de Janeiro, José Oliveira dos Santos. Com arte de Daniel Ferreira (Correios), o selo traz ilustração do conjunto histórico de Manguinhos, que passou a ser candidato a Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2024. A peça filatélica estará disponível em breve nas agências e no site da empresa.
Para o superintendente estadual dos Correios no Rio, a emissão é uma forma de reconhecimento oficial da contribuição da Fiocruz para a saúde pública, a ciência e a inovação no Brasil. "É uma grande satisfação para os Correios registrar os 125 anos dessa instituição tão importante para o país e uma das mais respeitadas da América Latina. A Fiocruz tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento científico, tecnológico e social do Brasil, consolidando-se como referência internacional em saúde pública. Assim como os Correios, a Fundação promove iniciativas voltadas para populações vulneráveis, desenvolve tecnologias sociais e atua em projetos de saúde indígena, saúde da mulher, saúde mental e enfrentamento das desigualdades. Sua missão vai além da produção de conhecimento: ela busca transformar esse conhecimento em ações concretas que melhorem a vida das pessoas", destacou Santos.
“Selos registram e guardam para a posteridade momentos, celebrações, datas, eventos, conquistas. É com este espírito que nos juntamos aos Correios para conceber este produto carregado de significado. Este selo une duas instituições públicas que saúdam a defesa da saúde, da ciência e da vida – o que a Fiocruz vem fazendo ao longo de todas estas décadas”, afirmou Mário Moreira.
Edital
Outro destaque do evento foi o lançamento da quarta edição do edital do Selo Fiocruz Vídeo para a produção de obras audiovisuais sobre temas de saúde pública, sob a coordenação da VideoSaúde Distribuidora. O edital prevê o financiamento de dez filmes documentais originais e inéditos, com duração entre 20 e 28 minutos, a partir de temas indicados pela Fiocruz, como mudanças climáticas, desinformação em saúde, saúde da pessoa idosa, alimentos ultraprocessados, saúde da mulher – com enfoque em questões étnico-raciais –, drogas e saúde mental, saúde nas fronteiras, acessibilidade e saúde, entre outros. As obras estarão disponíveis em TVs públicas, educativas e universitárias, no Canal Saúde e na Fioflix – a plataforma de acesso aberto da VideoSaúde.
Programação
A celebração continuou noa dias 29 e 30 de maio. Na Praça Pasteur, ao lado do Castelo Mourisco da Fiocruz, no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro, houve uma nova edição da feira Fiocruz Saudável. O evento teve tendas com atividades diversas, rodas de conversa e apresentações culturais, entre outras ações, como vacinação e massoterapia.
#ParaTodosVerem Imagem de um bolo verde e branco com três andares, no topo há uma bandeirinha escrito: Fiocruz 125 anos. Na base do bolo está escrito: Fiocruz, ciência e saúde pela vida. Ao fundo, desfocado, está o Castelo Mourisco da Fiocruz.
*Fotos: Peter Ilicciev
A 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) da Fiocruz será lançada no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, às 10h, no auditório do Museu da Vida, no campus Manguinhos. O evento reunirá professores e 90 estudantes de escolas públicas do Complexo da Maré e do município de Magé, no Rio de Janeiro. A programação contempla a apresentação de pôsteres e vídeos, uma palestra sobre conscientização ambiental e uma homenagem especial à pesquisadora Juliana de Meis, do Instituto Oswaldo Cruz, falecida em 2021 em decorrência da pandemia de Covid-19.
Cristina Araripe, coordenadora de Divulgação Científica da Fundação, destaca a importância da Obsma para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país. “Em grupos, os estudantes desenvolvem projetos variados que trazem ganhos diretos para a vida das comunidades. A metodologia adotada também contribui para os processos de aprendizagem, incentivando a ciência cidadã e a sustentabilidade”, afirma.
Nas suas doze primeiras edições, a Obsma Fiocruz teve a participação de 3,6 mil escolas, distribuídas em 3,2 mil municípios, e envolveu 28,5 mil professores. Ao longo desses 24 anos, mais de 10 mil trabalhos foram inscritos e cerca de 510 mil estudantes participaram das atividades científicas. Ao todo, 356 trabalhos foram premiados, desenvolvidos nas categorias Produção Audiovisual, Produção de Textos e Projeto de Ciências. “O balanço é bastante positivo. Notamos a maior diversidade nos projetos e o aumento expressivo da participação de escolas tanto das capitais quanto do interior dos estados. Para nós, isso reflete a capilaridade da Obsma”, avalia a coordenadora, que ressalta o papel da Olimpíada como estratégia para a melhoria da qualidade da educação.
Sobre a Obsma
Criada em 2001, a Obsma Fiocruz é voltada para estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A iniciativa tem papel de destaque na promoção do conhecimento científico junto às escolas e territórios, fortalecendo conexões entre saúde, educação e meio ambiente e despertando nos jovens o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar. A Olimpíada é uma ação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic - Fiocruz) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A mobilização dos estudantes ocorre por meio de oficinas pedagógicas sobre saúde e meio ambiente, mostras itinerantes, encontros do programa Alunos em Ação, visitas técnicas e participação em eventos como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Após a etapa local, cada uma das seis regionais da Olimpíada seleciona um trabalho para concorrer à etapa final da premiação, realizada no Rio de Janeiro.
Além disso, a cada edição, estudantes de escolas públicas que apresentam projetos vencedores passam a integrar o projeto Mentoria nas Escolas, uma vertente da Obsma que oferece acompanhamento individualizado e bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPq. A proposta é incentivar os alunos a aprofundarem suas áreas de interesse e desenvolverem projetos de pesquisa em parceria com professores e pesquisadores da Fiocruz.
Como parte das atividades mais recentes do programa, em 20 de maio de 2025, um grupo de estudantes da Escola Municipal Evanir da Silva Gago, de Magé (RJ), participou de uma série de atividades educativas no campus Manguinhos da Fiocruz, incluindo a Jornada Nacional do Programa de Vocaçâo Científica que reuniu 200 estudantes do Ensino Médio de todo o país.
Lançamento 13a edição da Obsma Fiocruz e celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente
Horário: 10h
Data: 5 de junho de 2025
Local: Museu da Vida
Endereço: Avenida Brasil, 4364 – Manguinhos – Rio de Janeiro-RJ
Programação:
10h – Abertura: Mario Moreira (Presidente da Fiocruz); Marly Cruz (Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação – Vpeic); Cristina Araripe (Coordenadora Nacional da Obsma; representantes de parceiros institucionais
10h15 – Apresentação de vídeos produzidos por estudantes premiados na 12ª Obsma - Thatiana Victoria Machado – coordenadora pedagógica do Program Mentoria nas Escolas
10h30h - Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã – Homenagem à pesquisadora Juliana de Meis
10h45 – Mesa: A cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território. Com: Rodrigo Thomé (ONG EUceano) e Carla de Freitas Campos (Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos, coordenadora do Grupo de Trabalho Oceanos, vinculado ao Estratégia Fiocruz para a Agenda 2023)
11h30 - Novas coordenações regionais da Obsma: Martha Mutis e Angela Junqueira (Sudeste I - Rio de Janeiro e São Paulo), Cristiana Brito (Sudeste 2 - Espírito Santo e Minas Gerais) e Maria das Graças Rojas (Sul - Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina)
12h – Encerramento
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul esverdeado, no lado direito há uma menina com uma linha verde ao seu redor e um menino com uma linha amarela, ela está com os cabelos cacheados presos e segura a alça da mochila, ele possui cabelo liso, está com uma mochila e segura uma câmera fotográfica nas mãos. No lado esquerdo do banner está escrito: Lançamento 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz, dia 5/6/2025, às 10 horas. Dia Mundial do Meio Ambiente. Será no Auditório do Museu da Vida, Campus Manguinhos. A transmissão será pelo Canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.
O Sextas de Poesia apresenta Tatiana Eskenazi, com (Des)caminhos, que faz parte do seu segundo livro "Na carcaça da cigarra", editora Laranja Original (2021).
Tatiana Eskenazi é administradora, fotógrafa e poeta. Pós-graduada pelo curso Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz. Publicou também o livro de poemas "Seu retrato sem você" (Quelônio, 2018). Multiartista e pesquisadora, ela trabalha outras formas de expressão poética além da palavra, por meio do projeto de não retratos "Seu retrato sem você", uma investigação sobre a ausência. É associada da Capivara Instituto Cultural, onde coordena o projeto Itinerário de Poesia, dentre outras iniciativas poéticas.
#ParaTodosVerem Banner com diversas ilustrações de mulheres no fundo, loiras, morenas e com cabelo rosa. No centro, um poema de Tatiana Eskenazi, "Na carcaça da cigarra":
(DES) CAMINHOS
sou todos aqueles
os quais me tornei
desejando ser outros
Vivemos na era da informação, e essa realidade não apenas faz parte do nosso cotidiano, como também molda a forma como interagimos, trabalhamos e nos relacionamos. Igualmente, o avanço das tecnologias digitais vem impactando de forma profunda a área da saúde, com a ampliação do uso de ferramentas de inteligência artificial, telemedicina e saúde móvel. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), a transformação digital representa uma oportunidade para reduzir desigualdades no acesso aos serviços de saúde e promover maior equidade. Como desvantagem, essa revolução tecnológica traz desafios importantes relacionados à ética, à segurança e à privacidade dos dados. Diante disso, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje o curso Introdução à Saúde Digital. A formação, online e gratuita, tem como objetivo capacitar profissionais com conhecimentos e habilidades fundamentais para compreender os princípios da saúde digital e utilizar tecnologias de forma ética e eficiente.
O curso é uma parceria do CVF com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), e integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS — que trabalha em uma gama de ofertas de cursos que possibilitarão a continuidade do aprendizado com outras ofertas complementares que aprofundam temas transversais à temática da informação em saúde.
O Programa tem a participação de diversas unidades da Fiocruz e o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Informação e Informática do SUS, da Coordenação-Geral de Inovação e Informática em Saúde da Secretaria de Informação e Saúde Digital (DataSUS/Seidigi/MS). Este primeiro curso lançado no âmbito do Programa, além do Icict/Fiocruz, contou com a participação de profissionais da Diretoria Executiva da Fiocruz, da Fiocruz Ceará, do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O curso Introdução à Saúde Digital tem carga horária de 45h, e abordará conteúdos essenciais da área, como os fundamentos da saúde digital e da tecnologia da informação em saúde, os sistemas de informação e a gestão de dados eletrônicos, além da segurança da informação e da proteção de dados pessoais. Também serão exploradas inovações em saúde digital, considerando os desafios e as possibilidades desse campo.
A diretora do DataSUS, Paula Xavier, falou sobre o orgulho que sente ao ver a Fiocruz lançar o curso de Saúde Digital. Segundo ela, uma área transdisciplinar que tem como base a informação em saúde, a informática médica, as tecnologias digitais aplicadas na saúde, dentre outros temas. Para Paula, “sendo este um campo em construção, ter ofertas de formação de instituições como a Fiocruz, que entendem a Saúde Digital nessa perspectiva integrada aos princípios do SUS, só nos traz alegria e segurança de estamos formando massa crítica com alto nível de qualidade para ocupar os espaços teóricos e práticos da saúde Digital”.
Já a coordenadora acadêmica do curso, Carolina de Campos Carvalho, que é analista de políticas sociais do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict/Fiocruz), ressaltou que esta oferta está alinhada ao cenário de transformação digital do SUS e à crescente necessidade de qualificar os(as) profissionais para o uso ético, crítico e estratégico das tecnologias digitais. Carolina explicou que as aulas foram elaboradas por pesquisadores da Fiocruz e especialistas convidados, e abordam temas como sistemas de informação em saúde, gestão de dados eletrônicos, segurança da informação, proteção de dados pessoais e inovação em saúde digital. "A proposta é oferecer uma formação introdutória, atualizada e acessível sobre os fundamentos da saúde digital, e, assim, contribuir para o fortalecimento das capacidades técnicas e institucionais do SUS".
Ampliação de análise para o aprimoramento da oferta e maior eficácia da estratégia educacional
Para esta oferta, o Campus Virtual Fiocruz inova implementando um método de monitoramento do processo de aprendizagem do aluno. Segundo a coordenadora adjunta do Campus Virtual, Rosane Mendes, o xAPI (Experience API) é um protocolo que permite o rastreamento mais detalhado das interações educacionais, independentemente da plataforma utilizada. Ele avalia a percepção e a jornada do usuário ao interagir com um sistema ou produto, buscando tornar a experiência mais eficiente e positiva. "O xAPI é uma evolução das tecnologias educacionais usadas para registrar o aprendizado digital. Vai além de padrões antigos, como o Scorm, e amplia a capacidade de monitorar e entender como as pessoas aprendem em diferentes contextos — dentro e fora das plataformas tradicionais de ensino. Tornando possível uma visão mais completa da jornada de aprendizagem dos usuários, o que mostra cenários e facilita a tomada de decisões e o aprimoramento das estratégias educacionais.", comentou.
Rosane explicou que com essa implementação passa a ser possível registrar uma ampla variedade de atividades, como a leitura de artigos, a interação com vídeos e outros conteúdos digitais, a resposta a quiz ou ainda a conclusão de tarefas e outros. Todos os dados são armazenados em um sistema chamado LRS (Learning Record Store, na sigla em inglês), que os organiza e permite sua análise. Outro grande diferencial do software apontado por ela é ser um padrão aberto. Ou seja, "qualquer desenvolvedor ou instituição pode implementá-lo e adaptá-lo às suas necessidades, promovendo mais liberdade e interoperabilidade entre sistemas. Em resumo, o xAPI oferece uma nova forma de olhar para o aprendizado — mais flexível, conectada e alinhada com as realidades do mundo digital".
A Saúde digital no SUS
A transformação digital no SUS é uma política que visa modernizar e aprimorar o sistema de saúde, ampliando o acesso da população a serviços e informações, promovendo a integralidade e a resolubilidade do atendimento. Com o Programa SUS Digital a população brasileira também tem acesso ampliado aos serviços de saúde, promovendo o cuidado integral e eficiente em todas as etapas do atendimento e em todo território brasileiro. Com foco na transformação digital, o SUS Digital conecta os cidadãos ao SUS, com equidade, inovação e eficiência.
Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS
O Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS tem como objetivo qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde.
A iniciativa prevê a elaboração e publicação de uma série de cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz. Ele é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, e conta com a participação da Cinco/VPEIC/Fiocruz, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Icict, e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa. Atualmente, três cursos estão em desenvolvimento no âmbito do Programa.
Confira a organização do curso Introdução à Saúde Digital
Módulo 1 - Fundamentos de Saúde Digital e Tecnologia da Informação em Saúde
Módulo 2 - Sistemas de informação em saúde e gestão de dados eletrônicos
Módulo 3: Segurança da informação e proteção de dados pessoais
Módulo 4 - Inovação em Saúde Digital
#ParaTodosVerem Banner com fundo azul, linhas brancas e pequnenos quadrados nas cores azul e cinza, na parte inferior do banner, no centro está escrito: Curso Introdução à Saúde Digital.