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Publicado em 16/01/2019

Farmanguinhos seleciona candidatos para cursos de verão até o dia 20/1

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Até 20 de janeiro, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) recebe inscrições para os cursos da sua IV Escola de Verão. Saiba mais:

Farmacologia Aplicada à Indústria Farmacêutica e Integridade

Voltado a profissionais e alunos de graduação e pós-graduação nas áreas de ciências da saúde, química e engenharia química, o curso ensina os participantes sobre a convivência com os outros atores do setor farmacêutico — independentemente de sua posição no setor produtivo. O conteúdo trata das etapas que envolvem a descoberta e desenvolvimento de medicamentos, como estas etapas se relacionam entre si, e como otimizar processos na empresa.

O curso é coordenado por Elaine Cruz Rosas e Mariana Souza.


Capacitação em Conduta Responsável em Pesquisa

Os alunos desta capacitação serão estimulados a refletir criticamente sobre boas práticas em pesquisa, e também conscientizados sobre boas práticas, responsabilidade na conduta e identificação de situações anti-éticas. Desta forma, vão aprender a ser pesquisadores mais responsáveis. A capacitação também contribui para po desenvolvimento da capacidade de tomadas de decisões e a divulgação do conhecimento científico de acordo com padrões éticos.

A coordenação é de Carmen Penido e é destinada a alunos e profissionais com interesse nas áreas de ciências da saúde.


As aulas acontecem entre os dias 4 e 8 de fevereiro. Clique no link do curso do seu interesse e inscreva-se já!

Publicado em 14/01/2019

Zika: Fiocruz lança guia prático para familiares e profissionais de saúde

Autor(a): 
Everton Lima (IFF/Fiocruz)

Aconteceu o lançamento do Guia Prático de Direitos para Profissionais de Saúde e Famílias de Crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus no Rio de Janeiro, no dia 19/12, no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). O guia, fruto do Projeto de Pesquisa Caminhos do Enfrentamento às Implicações Sociais do Zika Vírus, coordenado por Alessandra Gomes Mendes, assistente social do IFF, é um instrumento prático que visa orientar o acesso a direitos e o fluxo das famílias na rede intersetorial. Ao realizar a recepção do evento, Daniel Campos, assistente de pesquisa que participa do projeto, explicou que o encontro teve o objetivo de promover um espaço de construção do diálogo com a rede intersetorial e pensar a construção de ações efetivas para essas famílias.

Em sua fala, a coordenadora do projeto e responsável pelo guia sinalizou que o produto é um instrumento para divulgação, problematização dos direitos e acesso às políticas intersetoriais, mas que ele não substitui o trabalho dos profissionais da rede. Pelo contrário, seu papel é, justamente, fazer com que as famílias consigam chegar até esses profissionais. Alessandra avaliou que o guia só faz sentido se conseguir dar materialidade aos direitos que estão nele descritos, e o evento era uma forma de promovê-los. “O diagnóstico da síndrome congênita do vírus zika impõe uma nova realidade para as famílias, que são obrigadas a ingressar numa luta diária por acesso a direitos, peregrinando cotidianamente por serviços e instituições em busca de atendimentos. São famílias que, diferentemente dos profissionais e pesquisadores, não escolheram lidar com essa realidade. Portanto, cada família que ingressa nessa rede precisa ser muito bem acolhida, e o guia pretende oferecer um mapa sobre como a rede funciona. Num momento difícil como o do diagnóstico, é uma responsabilidade dos profissionais oferecerem o acesso a essas informações, e não do Google”, ressaltou ela.

Os fotógrafos Georges de Paula Racz e Leandro Pimentel mencionaram a alegria em participar da elaboração do Guia. “Foi uma honra participar desse projeto tão bacana, buscamos uma abordagem com simplicidade, mas sem faltar nada do que a nobreza do tema pedia”, disse Georges. “Fiquei muito emocionado com a força das mães. O resultado me surpreendeu e as imagens dão vida ao guia”, completou Leandro.

Vanessa Godoy, mãe do Dimitri, paciente do ambulatório de zika IFF/Fiocruz, realizou a maquiagem das mães que participaram da sessão de fotos do guia. “Como mãe de criança especial, a gente passa a viver a vida do filho. Então, eu encontrei na maquiagem uma terapia, uma forma de me distrair, de resgatar minha autoestima e ganhar uma renda extra”, contou ela. Raquel Valente dos Santos, avó do paciente Anderson Taylor, adorou a experiência. “Para mim foi maravilhoso, foi um momento muito agradável e são recordações que ficam marcadas. É muito gratificante quando a gente encontra pessoas para nos ajudar e nos dar um conforto”, disse ela. Já Tatiana de Souza Madeira, mãe da paciente Sara Vitória, emocionou-se ao contar a história da filha. “Quando ela nasceu, ela foi rejeitada pela família, eu a adotei e aqui no IFF/Fiocruz todos me acolheram e me ajudaram muito porque tudo para mim era novo. Adotar uma criança especial é um aprendizado diário, pois tudo mudou na minha vida. Participar do guia foi um momento muito especial e eu agradeço a toda equipe pelo belo trabalho e pela oportunidade de participar”, finalizou ela.

Representando a Associação Lotus, Amanda Mota iniciou a mesa de abertura de diálogos pontuando que a informação sobre a temática precisa ser transmitida, a união precisa acontecer e a luta precisa ser de todos. “A mensagem que eu deixo para as mães e cuidadores é que falem, lutem e questionem. A gente precisa se unir, não só as vítimas da Zika, mas toda a sociedade, para lutar pelos direitos de um todo”, esclareceu ela. O coordenador da Rede Zika e Ciências Sociais, Gustavo Matta, sugeriu a produção de uma agenda para o compartilhamento de experiências e ações, as vitórias conquistadas e as resistências enfrentadas. “Esse é um momento em que precisamos nos unir, ser mais organizados e criar mais sinergia entre os diversos projetos que estão em curso, no sentido de oportunizar a ação política”, alegou ele.

Com a palavra, a coordenadora de Pesquisa do IFF/Fiocruz, Maria Elisabeth Lopes Moreira, frisou que as mãos principais na produção do conhecimento são das mães e cuidadores que vivem o dia a dia com as crianças. “Quando tiverem uma dúvida, perguntem, pois essa dúvida pode virar uma dúvida de pesquisa e a pesquisa retornar para a sociedade como uma produção de conhecimento que possa facilitar a saúde de todos”, explicou ela. Representando a coordenação do Serviço Social, a assistente social do Instituto Mariana Setúbal avaliou que, apesar de toda a adversidade, o encontro era um dia de celebração. “Cada vez mais o IFF/Fiocruz consolida a conversa qualificada com a rede, damos lugar e voz para os usuários através das estratégias de capacitação, publicação de editais e conteúdos do Portal de Boas Práticas”, enfatizou ela.

A seguir, a coordenadora de Ensino do Instituto, Martha Moreira, afirmou que o direito à saúde deve estar na pauta de todos e valorizou a participação das mães e cuidadores na elaboração do Guia. “De uma forma muito potente, preciosa e valorizada por nós, a gente deseja que vocês continuem sendo nossos parceiros na construção do conhecimento”, destacou. Finalizando a mesa-redonda, o diretor do IFF/Fiocruz, Fábio Russomano, frisou que o Guia é interessante porque ele transcende a saúde. “A gente tem um compromisso de retorno de informações que sejam úteis para melhorar a vida dessas famílias e esse trabalho é um exemplo concreto disso. Ninguém é dono do saber, todos aprendemos juntos, então gostaria de agradecer as famílias pela confiança que depositaram nesta instituição”, concluiu ele.

Estiveram presentes ao evento representantes da Cruz Vermelha, Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu, Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Assistência Social de Duque de Caxias, Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Secretaria Municipal de Assistência Social de Nova Iguaçu, Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e Coordenação de Saúde Escolar do Município do Rio de Janeiro.

Ao final do evento, Alessandra avaliou que o lançamento do guia superou os objetivos propostos, que eram: promover um retorno para as famílias e sociedade em geral, acerca do trabalho desenvolvido; promover um espaço público de fala e reconhecimento para as mulheres (mães) que protagonizam o cuidado cotidiano das crianças e a luta diária por direitos; fortalecer os laços já existentes com a rede intersetorial, promover a distribuição do guia e capilarizar a discussão sobre o acesso a direitos.

Deseja ter acesso ao Guia Prático? A versão digital está disponível no Repositório Institucional da Fiocruz (Arca). Para mais informações, entre em contato com Alessandra G. Mendes, no telefone 2554-1864 ou pelo email: alessandra.mendes@iff.fiocruz.br.

Publicado em 26/12/2018

Filme da Fiocruz sobre os mosquitos Aedes é premiado no concurso internacional Videomed 2018

O filme Conhecendo os mosquitos Aedes transmissores de arbovírus, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz, foi premiado no Concurso Internacional de Filmes Médicos, Saúde e Telemedicina – Videomed 2018. A obra foi reconhecida com o prêmio especial da Associação Mundial de Filmes Médicos e de Saúde (WAMHF, na sigla em inglês). O troféu foi entregue ao diretor do vídeo, Genilton José Vieira, chefe do SPTI - IOC/Fiocruz. Realizada de 19 a 24 de novembro, em Badajoz, na Espanha, a 20ª edição do festival Videomed exibiu 119 filmes de 15 países.

Único representante do Brasil no evento, o filme pode ser assistido gratuitamente online. A produção, que aborda os insetos Aedes aegyptiAedes albopictus e Aedes polynesiensis, vai além dos aspectos mais conhecidos sobre os vetores, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Com 41 minutos de duração, apresenta imagens em alta definição e tem versões em português, espanhol e inglês. 

Aedes: Transmissores de arbovírus

O documentário tem como objetivo difundir o conhecimento sobre os mosquitos Aedes, apresentando esses artrópodes como os agentes vetores da dengue, da zika e da chikungunya – viroses estas que, nos últimos anos, têm provocado sérios problemas de saúde pública em todo o mundo.

Todo o vídeo é permeado de imagens reais e virtuais que retratam características morfológicas, externas e internas, dos mosquitos, bem como o processo evolutivo da infecção viral nos tecidos e órgãos desses artrópodes. O destaque é para o período de incubação extrínseca, ou seja, o tempo necessário para que um mosquito, que se infectou com um desses tipos de vírus, ao picar uma pessoa que estava contaminada, se torne capaz de contaminar novas pessoas.

A originalidade cinematográfica desta obra advém das estratégias utilizadas na construção das cenas que mostram detalhes inéditos da vida dos mosquitos do gênero Aedes. As imagens foram obtidas por filmagem com câmeras HD e de alta velocidade, bem como, por modelagem e animação virtuais em 3D. Assista por aqui!

 

Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz), com informações do Canal do SPTI - IOC/Fiocruz no Youtube

Publicado em 21/12/2018

Multiplicadores do conhecimento: IOC capacita 86 pessoas em curso de saúde comunitária

Você sabia que o descarte correto de lixo pode evitar doenças como leptospirose e dengue? O entulho e o lixo depositados a céu aberto atraem pragas como baratas, ratos, moscas e mosquitos que contribuem para a propagação destes e de outros agravos. Assuntos que afetam a vida em comunidades foram destaques do curso Saúde Comunitária: uma construção de todos, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com a Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS). A 9ª edição da iniciativa, realizada entre os dias 22 de outubro e 7 de dezembro, formou 86 participantes, entre moradores de mais de 30 comunidades, de 36 bairros do Rio de Janeiro e Região Metropolitana, incluindo o Complexo de Manguinhos, Alemão e Maré. 

Com foco em conteúdos que podem contribuir para transformar a realidade das vizinhanças, os encontros foram ministrados por especialistas de diversas áreas. Além do manejo de resíduos, foram abordados temas como o uso racional da água e a prevenção à proliferação do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya. Também foram destaques das atividades a prevenção ao HIV e às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e conhecimentos gerais de agravos como tuberculose, verminoses e zoonoses.

O coordenador da iniciativa Antonio Henrique Neto comentou que a cada nova edição, os realizadores buscam oferecer conteúdos mais atuais. "Nossos encontros são construídos com base na troca de conhecimento: ao mesmo tempo em que ensinamos, também estamos aprendendo. O maior retorno possível desta capacitação está na formação de multiplicadores da informação, que vão passar adiante o conteúdo aprendido ao longo do curso”, destacou ele, que atua como pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC. 

O encerramento das atividades é marcado pela comemoração na entrega dos certificados de conclusão do curso. Além de participar assiduamente dos encontros, os alunos precisam desenvolver projetos voltados à transformação da realidade da vida em comunidade. Participaram da cerimônia o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite; o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto; o assessor da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Rogerio Valls; a pesquisadora do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, Ângela Junqueira; o assessor do Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC, Vinicius Ferreira; e o estudante de doutorado Jean Ricardo Jules, do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC, representando os alunos que atuaram como monitores da capacitação.

 

Por Lucas Rocha (Comunicação/IOC)

Publicado em 04/12/2018

Programe-se! Inscrições para os cursos de férias do IOC serão apenas no dia 6 de dezembro

Mecanismos associados ao HIV; modulagem computacional de sistemas biológicos; imunohistoquímica e biologia de helminto são temas em destaque na temporada dos Cursos de Férias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A unidade se prepara para receber alunos de graduação de todo o Brasil em mais uma edição de férias. As atividades acontecem entre os dias 21 e 25 de janeiro de 2019, no campus da Fiocruz (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ). 

As inscrições serão realizadas apenas no dia 6 de dezembro, das 9h às 17h. Nesta edição, serão oferecidos cinco cursos. Confira as ementas:

HIV-1: mecanismos de infecção, escape e persistência viral
Modelagem computacional de sistemas biológicos
Imunohistoquímica
Biologia de helmintos parasitos de pequenos mamíferos

Os cursos destacam metodologias utilizadas na pesquisa básica, conceitos e contextos relativos a diferentes assuntos de importância para a saúde no Brasil. As atividades teóricas e práticas são ministradas por estudantes dos cursos de pós-graduação Stricto sensu do IOC e coordenadas por pesquisadores do Instituto.

Para se candidatar, basta preencher o formulário eletrônico, que será disponibilizado no aqui no Campus Virtual Fiocruz, com atenção a todos os campos especificados, incluindo a carta de interesse. Quem for selecionado deve arcar com uma taxa de inscrição de R$ 50, sendo de responsabilidade do candidato o custeio de hospedagem, transporte e alimentação.


Por Lucas Rocha (Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)

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