O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) promove nesta quarta-feira, 31 de janeiro, às 14h, aula aberta com o título 'Tem um aplicativo para isso - Alavancando Intervenções de Saúde Digital para Apoiar o diagnóstico para HIV e a Implementação da PrEP', com o professor da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), Albert Liu. O evento é organizado pelo Laboratório de Pesquisa Clínica em IST e HIV/Aids (LapClin Aids) do INI e contará com a apresentação da chefe do Laboratório, Beatriz Grinsztejn e mediação do pesquisador Thiago Torres.
A aula será em conjunto com o canal teórico do Programa de Residência Médica do INI/Fiocruz e também contará com transmissão pelo canal oficial do INI no Youtube.
Dr. Albert Liu, ao longo das duas últimas décadas, tem liderado estudos para avaliar novos componentes relacionados à profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), e intervenções para ampliar diagnóstico para o HIV e o uso de PrEP, além de estudos para implementação de modelos inovadores para prevenção e tratamento do HIV. Atualmente, Dr. Liu atua como co-presidente do Comitê de PrEP do Consórcio Getting to Zero de São Francisco (EUA).
Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, no alto o nome da aula aberta "Saúde Digital e Prevenção do HIV". Abaixo, as fotos e nomes dos participantes, e na parte de baixo, a data e horário: 31 de janeiro, 14h.
O Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Ensp (Ceensp) abordará, no dia 22 de novembro, às 14 horas, o tema "Sistemas nacionais de informação e acesso a dados de saúde - desafios e perspectivas". O Ceensp será realizado presencialmente na sala 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e terá transmissão ao vivo através de seu canal no Youtube, com tradução para Libras.
Os convidados são a coordenadora geral de Inovação e Informática em Saúde do Departamento de Informática do SUS (Datasus), Paula Xavier, e o coordenador geral de Informação Estratégica em Saúde do Departamento de Monitoramento, Avaliação e Disseminação de Informações (Demas) Estratégicas em Saúde, João André Oliveira. Ambas as coordenações integram a nova Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi) do Ministério da Saúde, criada na gestão da ministra Nísia Trindade Lima, que tem por missão formular políticas orientadoras para a gestão da saúde digital. Entre suas atribuições estão o gerenciamento dos sistemas nacionais de informação, a integração, proteção e interoperabilidade de dados e a disseminação de informações.
Os convidados apresentarão análises da situação dos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) apontando os principais desafios enfrentados pela atual gestão do Ministério da Saúde e perspectivas futuras. Para debater o tema, o evento contará com a participação da pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Ensp Monica Martins. A vice-diretora de Pesquisa e Inovação, Luciana Dias de Lima, apresentará o debate, que terá o coordenador executivo do Núcleo de Ciência Aberta da Ensp, Leonardo Castro, como moderador.
Acompanhe:
Para encerrar as comemorações de seus 30 anos, a Editora Fiocruz lança mais uma chamada especial. Desta vez, o objetivo é estimular a publicação de coletâneas em português nas quais se abordem e analisem temas novos e emergentes e/ou metodologias inovadoras no campo das ciências da saúde e da saúde coletiva ainda pouco contemplados nos catálogos das editoras universitárias brasileiras. E, também, fomentar o debate acadêmico e público sobre os desafios contemporâneos da sociedade brasileira e da saúde global.
Temas sugeridos, mas não exclusivos: saúde na infância e juventude; saúde das pessoas com deficiências; interseccionalidade e saúde; equidade e saúde; desinformação, redes sociais e saúde; doenças crônicas e saúde; financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS); acesso aos serviços de saúde; recursos humanos e trabalhadores do SUS; precarização do trabalho e saúde; saúde digital; relações internacionais, migrações, segurança e saúde; crise climática e impacto sobre a saúde das populações.
Nesta chamada, diferentemente do balcão da Editora, os originais serão avaliados por um comitê científico ad hoc que selecionará aqueles que combinem inovação, originalidade e qualidade acadêmica. Os escolhidos serão publicados no decorrer de 2025, com um selo que indique serem os livros aprovados no âmbito desta chamada. É importante frisar, contudo, que a Editora Fiocruz seguirá recebendo para avaliação, via balcão, manuscritos e/ou coletâneas que não se enquadrem no escopo aqui estabelecido.
Para os efeitos aqui propostos, os originais a serem submetidos a esta chamada especial deverão estar estritamente de acordo com o teor do documento Como Publicar da Editora Fiocruz, notadamente o Termo de Referência para Coletâneas e as Orientações Gerais. Deverão conter no mínimo oito e no máximo 12 capítulos e ser acompanhados de carta de apresentação dos originais na qual esteja descrita inclusive sua dimensão inovadora.
Para questões de ética e integridade de pesquisa, autores e organizadores devem seguir as diretrizes definidas pelos documentos Committee on Publication Ethics (Cope) – do qual a Fundação Oswaldo Cruz e seus periódicos são membros –, e pelo Guia de Integridade de Pesquisa da Fiocruz.
Calendário
Lançamento da chamada: 1º de novembro de 2023
Data limite para submissão de originais: 30 de agosto de 2024
Resultado da avaliação: 30 de setembro de 2024
Publicação: no decorrer de 2025, preferencialmente ainda no 1º semestre
#ParaTodosVerem banner azul com o texto "Chamada especial para coletâneas - Publique pela Editora Fiocruz".
Ampliar a discussão multidisciplinar e integrada sobre Saúde digital. Este é um dos objetivos do terceiro número da Reciis de 2023 que conta com um dossiê sobre este tema. O número aborda também a pesquisa das ciências humanas no âmbito de comitê de ética em estudos com seres humanos e na reivindicação de uma agenda racial nas pesquisas em informação e comunicação em saúde. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Conforme os editores convidados do dossiê Saúde digital, Raquel Brandini de Boni, Matheus Zuliane Falcão e Rodrigo Murtinho, o conceito ‘saúde digital’, especialmente no campo da informação e comunicação, se caracteriza por ser polissêmico, complexo e ainda em construção. No entanto, o conhecimento e suas práticas que envolvem inovações tecnológicas e digitais são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma importante estratégia para ampliar o acesso à saúde e melhorar as condições de vida das populações. Por isso, se faz necessário discutir o tema considerando também as implicações no ambiente digital que vão contra o direito à saúde garantida pelo Estado à sociedade.
Saúde digital: conceito polissêmico e suas práticas
Na coletânea, o artigo de Amaral et al. discute a premissa de transferência adequada de informações entre sistemas na gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro. Ainda sobre a articulação da informação e otimização das ações de saúde, o trabalho de Scavuzzi et al. demonstra a importância do conceito de translação do conhecimento de saúde numa prática mediada por uma plataforma tecnológica, envolvendo diferentes atores sociais. Já Pinto et al. abordam alguns desafios de utilização de instrumentos jurídico para encomenda tecnológica de um órgão da administração pública, a partir de um estudo de caso no estado da Bahia. Ainda sobre as práticas de saúde na Rede, Nichiata e Passaro abordam a presença digital no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de aplicativos de dispositivos móveis e Justa et al. demonstram a usabilidade de uma plataforma voltada a cuidadores de pessoas idosas dependentes. Por fim, o dossiê traz para o debate científico a polissemia de conceitos em relação à desinformação por meio do artigo de Andrade et al. no qual analisam diferentes categorias associadas a notícias falsas nos ambientes digitais durante a pandemia de covid-19.
Ética e raça nas pesquisas
Na seção Entrevista, a médica sanitarista Lucia Souto, atuante em diversos movimentos populares e conferências nacionais de saúde, conta como seu trabalho em medicina comunitária a motivou a buscar em uma ecologia de saberes o direito à saúde e democracia no campo da pesquisa científica. Em Nota de Conjuntura, Hully Falcão faz uma análise sobre a submissão de pesquisas qualitativas de comunicação e informação em saúde no sistema CEP/Conep. Conforme a autora, o sistema trata a ética em pesquisa numa linguagem da bioética principialista, o que restringe o processo de submissão dos estudos a uma lógica cartorial, em que o ‘poder do cartório’ é o principal legitimador de uma pesquisa considerada ética nas ciências humanas. Em editorial, os editores científicos Igor Sacramento, Kizi Mendonça de Araújo, Christovam Barcellos e a assistente editorial Léa Camila de Souza Ferreira apontam a necessidade de estimular pesquisas atentas à raça nos sistemas de informação em saúde a fim de considerar as permanências latentes da escravidão nas constantes disputas na promoção e acesso às políticas de saúde de maneira equânime, integral e universal. Na seção Resenha, Márcia Lisboa destaca a questão central do livro ‘A natureza da atividade comunicativa’, de Adriano Duarte Rodrigues, que tem refletido nas últimas três décadas sobre as condições que desencadeiam a atividade comunicativa como processo interacional situado. Por meio de submissão em fluxo contínuo, este número apresenta ainda artigos originais que versam sobre a relação entre saúde, comunicação e informação em temas como: a medicalização da alimentação; vacinas, desinformação e fake news em plataformas das redes sociais; violência doméstica durante a covid-19; a relação da pandemia e diabetes e a construção ontológica do HIV/Aids.
O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) completa 42 anos no dia 4 de setembro e celebrará a data com palestras, apresentações de projetos, música e bolo. Os destaques da programação são as exposições sobre inovação científica, na terça-feira, 5 de setembro, às 10h, e sobre Saúde Digital, na quarta-feira, 6 de setembro, às 9h30, ministrada por Ana Estela Haddad, da Secretaria de Informação e Saúde Digital, do Ministério da Saúde.
Os eventos comemorativos são gratuitos, abertos ao público geral, sem necessidade de inscrição prévia e contarão com intérpretes de libras.
Confira a programação:
Programa Inova Fiocruz – Construindo pontes para a Ciência
Palestrante: Márcia de Oliveira Teixeira, da Coordenação do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação
Dia: 5/9 (terça-feira)
Horário: 10h
Local: auditório Sérgio Arouca, do INCQS
* A palestra será seguida pelas apresentações dos projetos do INCQS que foram contemplados no Programa Inova Fiocruz
Temas:
- Desenvolvimento de um sistema de identificação e genotipagem de Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae em material clínico, por PCR em Tempo Real (High Resolution Melting - HRM), por Ivano de Filippis Capasso
- Método para preservação de córneas para avaliação de segurança de produtos de uso oftalmológico, por Izabela Gimenes Lopes
- Projeto Rede Conecta Conhecimento, por Elaine Lúcia da Silva
- Avaliação da aplicabilidade do modelo zebrafish (Danio rerio) na investigação da toxicidade in vivo de nanomateriais, por Magno Maciel Magalhães
A Saúde Pública no Brasil: o avanço necessário para termos a Saúde Digital voltada para a melhoria da Vigilância Sanitária
Palestrantes: Ana Estela Haddad (Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde) e Arlindo Fábio Gómez de Sousa (Presidência da Fiocruz)
Dia: 6/9 (quarta-feira)
Horário: 9h30
Local: auditório Sérgio Arouca, do INCQS
* A palestra será antecedida pela cerimônia de aniversário, que contará com as presenças do presidente da Fiocruz, Mario Moreira, e da presidente do sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Mychelle Alves.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca promove, nos dias 23 e 24 de agosto, centros de estudos e sessões científicas. Os eventos vão abordar temas como saúde digital na saúde pública, desafios para os cuidados de pessoas com deficiências e crenças e ciência. As atividades contarão com transmissão ao vivo pelo Youtube. Confira!
Centro de Estudos da Ensp debaterá Saúde Digital na saúde pública
A Saúde Digital tem sido uma importante inovação na área da saúde. Durante a pandemia de Covid-19, a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (Tics) foi intensificada em todo o mundo. Para discutir o tema, o próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Ensp abordará os aspectos conceituais, metodológicos e práticos da utilização da Saúde Digital na saúde pública. A atividade acontecerá no dia 23 de agosto, às 14h, na sala 412 da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube. Haverá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Participe!
A coordenação do Ceensp é do pesquisador do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGCS/Ensp), Joaquim Teixeira Netto, que também será palestrante. Participam ainda, o pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, Marcelo Fornazin, e a pesquisadora da Universidade Nova de Lisboa e professora do Politécnico de Leiria, Cláudia Pernencar. A pesquisadora da Ensp, Zulmira Hartz, será a debatedora da atividade. Acompanhe ao vivo:
Proqualis/Ensp debate 'Desafios para o cuidado de pessoas com deficiência'
Que dificuldades uma pessoa com deficiência enfrenta quando vai a uma unidade de saúde? Além das barreiras de acesso, existem muitos outros desafios a serem vencidos no cuidado desse grupo, que sofre com a desatenção dos serviços de saúde e educação. O próximo Webinar do Centro Colaborador para Qualidade e Segurança do Paciente (Proqualis/Ensp/Fiocruz) vai debater o tema. A transmissão da atividade será pelo canal do Proqualis no Youtube nesta quarta-feira, 23 de agosto, às 15h. Interessados em receber o certificado de participação devem inscrever até 23/8, data do evento, às 15h30.
O webinar ‘Desafios para o cuidado de pessoas com deficiência’, contará com apresentações de Flávia Teixeira, diretora de programa com foco nas populações vulnerabilizadas da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde; Laís Silveira Costa, pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fiocruz; e Wiliam César Alves Machado, professor e orientador acadêmico no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
A moderação será feita por Maria de Lourdes Moura, da Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e do Proqualis/Ensp/Fiocruz.
Acesse o canal do Proqualis no Youtube e não perca!
Ensp debaterá 'Crenças e Ciência'
O Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Demqs/Ensp) promoverá, no dia 24 de agosto, às 10 horas, a sessão científica 'Crenças e Ciência', com apresentação da professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pesquisadora da Universidade de Columbia, Natália Pasternak. A sessão contará com a mediação do pesquisador do Demqs, Paulo Nadanosky e será transmitida, ao vivo, no canal da Ensp no Youtube. Participe!
Pesquisadora sênior no Centro para Ciência e Sociedade da Universidade de Columbia, Pasternak desenvolve pesquisa com ênfase em comunicação científica e combate ao negacionismo e desinformação, trazendo o pensamento científico para o centro do debate público, e ajudando a criar uma colaboração internacional para políticas globais baseadas em ciência. Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Foto tirada de cima de um laptop, duas pranchetas e um porta-lápis, há três mãos femininas, duas estão escrevendo nos papéis presos nas pranchetas e uma aponta para a tela preta do laptop. No canto superior esquerdo está escrito: Fiocruz promove centros de estudos online sobre saúde e ciência - Saúde Digital na Saúde Pública; Desafios para o cuidado de pessoas com deficiência; Crenças e Ciência. Abaixo, os dias em que será realizado o evento.
*Com informações da Ensp/Fiocruz.
O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) vai realizar o Centro de Estudos com o tema 'Saúde Digital no enfrentamento do uso nocivo do álcool'. A palestra online ocorre nesta sexta-feira, 16 de junho, às 14h. O seminário será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no Youtube.
O encontro vai discutir o uso das tecnologias da informação e da comunicação e seu potencial na promoção da saúde e prevenção da dependência de álcool e outros temas de saúde.
As relações entre o tema e Saúde Digital são o assunto central do seminário, pois o uso nocivo de álcool é um dos principais fatores de risco para morbimortalidade no mundo e um problema de saúde pública no Brasil, conforme indicam os dados do III Levantamento Nacional sobre o uso de drogas, coordenado pelo Icict/Fiocruz.
A pesquisadora Maristela G. Monteiro, que é consultora internacional do Departamento de Evidências e Inteligência para a Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), em Washington, será a palestrante da sessão. Em seu trabalho, ela promove a pesquisa, a coleta e a divulgação de informações relevantes sobre o álcool e defende políticas públicas e estratégias baseadas em evidências.
Neste seminário, ela será acompanhada pela pesquisadora do Laboratório de Informação em Saúde, Raquel De Boni, que tem se dedicado à área de saúde digital, coordenando os projetos Viva!, um aplicativo móvel para promoção de estilos de vida saudáveis e o estudo Saúde Mental na pós-pandemia: aplicando a Ciência de Dados para fortalecer a Saúde Pública Digital.
Diminuir o uso nocivo do álcool é um objetivo específico da Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável Metas (ODS), uma vez que este é um dos principais fatores de risco para o aumento da carga de doenças e o principal fator de risco para mortalidade entre pessoas de 15 a 49 anos. Neste evento, serão apresentadas iniciativas de Saúde Digital que vêm sendo desenvolvidas para o enfrentamento do uso nocivo de álcool, bem como discutidas as perspectivas e desafios associadas a estas iniciativas.
Acompanhe:
*Com informações do Icict/Fiocruz.
Com o objetivo de fomentar a reflexão e a discussão de diferentes temas, abordando tanto aspectos conceituais e abstratos quanto desafios práticos associados à infraestrutura, ao uso de dados de saúde e à governança da Saúde Digital, a Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) recebe submissões de artigos para elaboração do Dossiê Saúde Digital. O prazo para submissões dos trabalhos é até 10 de abril.
Confira aqui todas as orientações para submissões dos artigos.
Com a pandemia de covid-19 e o estabelecimento de políticas e ações voltadas à Saúde Digital, houve um aumento significativo no desenvolvimento e na implementação das estratégias de Saúde Digital no Brasil. Sendo assim, faz-se cada vez mais necessária a discussão dos inúmeros aspectos que fazem parte desse vasto campo.
Serão avaliados artigos originais e inéditos nos seguintes eixos temáticos:
Editores convidados: Raquel De Boni (Icict/Fiocruz), Matheus Z. Falcão (Cepedisa/USP) e Rodrigo Murtinho (Icict/Fiocruz),
Prazo de submissão: até 10 de abril de 2023.
Estimativa de publicação: v. 17, n. 3, julho/setembro de 2023.
Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Saúde Digital.
Saúde Digital como ferramenta para acelerar o progresso do Desenvolvimento Sustentável
As tecnologias da informação e da comunicação (TICs) e a interconectividade foram destacadas na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável como ferramentas “para acelerar o progresso, reduzir a divisão digital e desenvolver sociedades do conhecimento”. O uso das TICs na área da Saúde e os processos socioeconômicos dele decorrentes fazem parte da área de conhecimento e prática que vem sendo denominada de Saúde Digital. A Saúde Digital também englobaria termos anteriores como “e-Saúde” e “Saúde 4.0”, mas é ainda considerada um conceito polissêmico, complexo e em construção.
Em 2005, na Assembleia Mundial de Saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instigou os países membros a elaborar planos estratégicos para o desenvolvimento e a implementação de estratégias de e-Saúde. Já em 2021, a OMS publicou a Estratégia Global de Saúde Digital 2020-2025, ressaltando sua importância para ampliar o acesso à saúde e beneficiar as pessoas de maneira ética, segura, confiável, equitativa e sustentável. Nesse sentido, tanto o documento da OMS quanto o manual da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) para o uso de inteligência artificial em saúde enfatizam a importância de princípios orientadores, especialmente: transparência, acessibilidade, escalabilidade, replicabilidade, interoperabilidade, privacidade, segurança e confidencialidade, centralidade nos usuários e não discriminação.
Apesar de seu potencial, a Saúde Digital se apresenta com grandes desafios e riscos. O “Paradoxo da Saúde Digital” é um exemplo. O potencial de ampliar o acesso à saúde se depara com a divisão digital, fazendo com que os indivíduos que poderiam ser os maiores beneficiados sejam os que têm menos condições de utilizá-la (pela exclusão digital, por exemplo), e ainda tornando-os mais vulneráveis em um cenário de infodemia e desinformação, além da possibilidade de uso de seus dados.
Reconhecida recentemente como um direito fundamental na Constituição Federal Brasileira, a proteção de dados pessoais é outro desafio importante diante da rápida digitalização dos serviços de saúde. A Lei Geral de Proteção de Dados classifica os dados de saúde como sensíveis e que, portanto, precisam ser tratados com cuidado redobrado, porque podem gerar algum tipo de preconceito ou discriminação, ampliando a condição vulnerável dos cidadãos.
Com a pandemia de covid-19 e o estabelecimento de políticas e ações voltadas à Saúde Digital, houve um aumento significativo no desenvolvimento e na implementação das estratégias de Saúde Digital no Brasil. Sendo assim, faz-se cada vez mais necessária a discussão dos inúmeros aspectos que fazem parte desse vasto campo.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) está com inscrições abertas para o curso Saúde Digital – Construindo sistemas de informação centrados no ser humano: o Design como meio de convergência para inovação em saúde. O curso, que será realizado na modalidade presencial, é destinado a alunos dos cursos de Pós-graduação da Fiocruz, trabalhadores de Farmanguinhos e INCQS (parceria na rede deste curso) e demais funcionários da Fiocruz. As inscrições estão disponíveis até 14 de novembro.
O curso se apresenta diante da urgente necessidade de refletir o dinamismo da era informacional de dados, no século 21. Este é um tema central para a gestão do conhecimento em todas as áreas da ciência e, a Saúde, em todos seus âmbitos de atuação, é sem dúvida a área transversal, integrada e multidisciplinar para o alcance de melhor qualidade de vida e bem-estar para o ser humano. Neste âmbito, a era digital se apresenta como foco de qualquer projeto. O objetivo do curso é passar para os alunos como identificar as realidades do contexto global da saúde digital, compreender quais são os novos desafios que envolvem contextos sociais e que se cruzam com a tecnologias, bem como conhecer as metodologias de suporte à inovação em todas as etapas da pesquisa, desenvolvimento e produção em saúde.
Ao todo, são 40 vagas disponíveis. O candidato deverá preencher o formulário de inscrição. Após, serão avaliados os currículos e as cartas de intenção dos candidatos. Os alunos provenientes dos cursos de maior afinidade com o tema serão priorizados.
Programação
Segunda, 21 de Novembro • Das 08h30 às 17h00
• Da indústria 1.0 à indústria 1.4 – Conhecer e interagir com os participantes do curso
• Compreender o panorama da saúde digital desde a indústria 1.0 até à indústria 1.4 (vertente tecnológica)
• Novos desafios que envolvem trabalhar com a saúde digital
• Desenvolver a capacidade de interpretação, através de casos práticos, de desafios societais, tecnológicos, e outros problemas adquirido)
Terça, 22 de Novembro • Das 08h30 às 17h00
• Metodologia de Design Thinking
• Aprender os conceitos principais que envolvem o processo de inovação em saúde: usuários; requisitos do sistema;
• Validação da usabilidade; ciclo de vida do produto
• Desenvolver a capacidade crítica e analítica através de trabalho de grupo Atividade prática (Fixação do conteúdo adquirido)
Quarta, 23 de Novembro • Das 08h30 às 17h00
• Da aplicação do Design Thinking à construção de experiências do usuário na área da saúde digital
• Aprender como a metodologia de Design Thinking dá suporte na construção de experiência inovadoras na área da saúde digital
• Atividade prática (Esclarecimento de dúvidas; Acompanhamento)
• Desenvolver a capacidade crítica e analítica através de trabalho de grupo Atividade prática (Fixação do conteúdo adquirido)
Quinta, 24 de Novembro • Das 08h30 às 17h00
• Metodologias de pesquisa do usuário Conhecer o que é, quais os métodos e tipos de pesquisa do usuário que existem
• Atividade prática (Esclarecimento de dúvidas do exercício prático)
• Saber trabalhar com metodologias de pesquisa do usuário Aula expositiva – Teórica
• Atividade prática (Fixação do conteúdo adquirido)
Sexta, 25 de Novembro • Das 08h30 às 17h00
• Apresentação de grupo dos exercícios práticos
• Avaliação dos alunos
• Aula expositiva – Teórico-prática
• Feedback da avaliação e conclusões finais
Saúde digital, telessaúde, Medicina Baseada em Evidências (MBE), Tecnologia da Informação e Comunicação em saúde, telemedicina, telefarmácia e dados em saúde estão entre os temas e conceitos apresentados no e-book “Fundamentos em gestão e informática em saúde”, que acaba de ser integrado ao Guia de Tecnologias Educacionais, do Campus Virtual Fiocruz. Lançado em março de 2020, o Guia faz parte das ações de mobilização da Fundação para diminuir os impactos do isolamento social imposto pela pandemia. Seu objetivo é auxiliar professores, alunos e outros profissionais do ensino a continuarem realizando suas atividades de forma remota.
O e-book foi escrito no âmbito da disciplina de fundamentos do Programa de Pós-graduação em Gestão e Informática em Saúde, da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo e está em acesso livre. Ele é composto de oito capítulos que tratam da gestão e informática em saúde.
No primeiro capítulo são apresentados conceitos de saúde digital, sua abrangência e significado. Em seguida, são abordados os conceitos relacionados à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em saúde. A terceira parte do e-book traz os propósitos da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para os serviços e sistemas de saúde, mostrando sua aplicação nos diferentes contextos. O capítulo seguinte apresentada definições e aspectos normativos sobre telessaúde. Já a quinta e sexta seções abordam, respectivamente, definições sobre telemedicina e telefarmácia. O sétimo capítulo fala sobre Medicina Baseada em Evidências (MBE). A oitava e última parte do material apresenta um breve panorama sobre o processo de transformação de dados na saúde para a geração da informação para o apoio à decisão e produção do conhecimento utilizando Aprendizado de Máquina (AM). Trata-se de um campo da inteligência artificial.
Acesse aqui o e-book Fundamentos em gestão e informática em saúde.
Leia mais sobre o Guia de Tecnologias Educacionais da Fiocruz.