‘Restauração estrutural: antigo biotério de pequenos animais, Pombal’ é o tema da palestra que a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove no dia 20 de setembro, às 10h, com Clarice Mühlbauer, arquiteta e urbanista, especialista em patrimônio cultural; e Silvia Puccioni, engenheira civil, arqueóloga e mestre em arquitetura.
Organizado pelo Departamento de Patrimônio Histórico, o evento acontece no Salão de Conferência do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro (Avenida Brasil, 4365). A transmissão ao vivo será pelo canal da Casa no YouTube. A mediação será feita por Cristina Coelho, arquiteta do DPH. A palestra contará com intérprete de Libras.
Certificados de participação serão emitidos para os participantes que estiverem presencialmente no seminário ou para quem estiver online durante a transmissão, a partir de preenchimento de formulário eletrônico que será disponibilizado no chat do evento.
A restauração do Pombal, a nova exposição que será implantada no edifício e o Programa de Educação Patrimonial são uma realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, em conjunto com o Museu da Vida Fiocruz, com gestão cultural da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). Conta ainda com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e patrocínio de Instituto Vale, BASF, Enauta e Bayer, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Acompanhe:
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com inscrições abertas para disciplinas isoladas dos Programas de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, e Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde.
Confira abaixo as informações sobre cada Programa.
História das Ciências da Saúde
O Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC) foi criado em 2000 e, no ano seguinte, recebeu sua primeira turma. Hoje, é reconhecido como centro de referência nacional e internacional no campo da história das ciências, em particular das ciências biomédicas e da saúde. Seus cursos de mestrado e doutorado são reconhecidos e recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) com conceito 5.
O programa se destina aos portadores de diploma de ensino superior obtidos, preferencialmente, nas seguintes áreas do conhecimento: ciências humanas, ciências sociais, ciências da saúde e ciências biológicas. A área de concentração do Programa abrange três linhas de pesquisa: História das Ciências Biomédicas, História da Medicina e das Doenças, e História das Políticas, Instituições e Profissões em Saúde.
Até 21 de julho, serão aceitas inscrições de candidatos nas disciplinas oferecidas nas seguintes situações:
- Alunos(as) regulares – alunos(as) do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde.
- Alunos(as) externos – alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz; e alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu de instituições públicas e privadas. Poderão matricular-se em disciplinas obrigatórias e eletivas.
- Alunos(as) especiais – alunos(as) graduados, sem vínculo com cursos de pós-graduação stricto-sensu. Estes alunos poderão matricular-se apenas em disciplinas eletivas oferecidas pelo Programa, sendo uma por ano e no máximo por 2 (dois) anos.
Para efetuar a inscrição, alunos regulares deverão se inscrever online na Plataforma Siga.
As inscrições para alunos especiais e externos deverão se enviadas para o e-mail: ppghistoriasaude@fiocruz.br. Acesse aqui o formulário de solicitação em disciplinas isoladas para alunos especiais e o formulário de solicitação em disciplinas isoladas para alunos externos.
Confira aqui as disciplinas disponíveis e o calendário acadêmio 2023.2.
Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde
O Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde tem como objetivo a formação, em nível de Mestrado Acadêmico, de pesquisadores qualificados para a produção de novos conhecimentos que visam incrementar o diálogo entre ciência, tecnologia, saúde e sociedade e capazes de induzir o desenvolvimento de novas ações e estratégias para o campo da Divulgação Científica.
Até 23 de julho, serão aceitas inscrições de candidatos nas disciplinas oferecidas nas seguintes situações:
- Alunos(as) regulares – alunos(as) do Programa de Pós-Graduação em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde.
- Alunos(as) externos – alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz e alunos(as) de cursos de pós-graduação stricto sensu de outras instituições públicas e privadas. Poderão matricular-se em disciplinas obrigatórias e eletivas, desde que haja vaga e a juízo do professor responsável pela disciplina e da Comissão de Pós-Graduação.
- Alunos(as) especiais – alunos(as) graduados, sem vínculo com cursos de pós-graduação stricto-sensu. Estes alunos poderão matricular-se em disciplinas oferecidas pelo Programa, desde que haja vaga e a juízo do professor responsável pela disciplina e da Comissão de Pós-Graduação.
Para efetuar a inscrição, alunos regulares deverão se inscrever online na Plataforma Siga.
As inscrições para alunos especiais e externos deverão se enviadas para o e-mail: ppgdivulgacao@fiocruz.br. Acesse aqui o formulário de solicitação em disciplinas isoladas para alunos especiais e o formulário de solicitação em disciplinas isoladas para alunos externos.
Confira aqui as disciplinas disponíveis e o calendário acadêmio 2023.2.
Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde
O Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), foi criado em 2015 e, no ano seguinte, recebeu a sua primeira turma. Seu curso de Mestrado Profissional foi aprovado e recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) com conceito 4. Destina-se à formação de profissionais capazes de articular o conhecimento teórico com o desenvolvimento de métodos e técnicas inovadoras, de forma interdisciplinar, na abordagem dos processos de gerenciamento da preservação e conservação do patrimônio cultural das ciências e da saúde.
É destinado a portadores de diploma de nível superior obtidos, preferencialmente, nas seguintes áreas de conhecimento: áreas das ciências humanas, ciências sociais aplicadas e ciências da saúde, que atuam ou possam atuar em órgãos das estruturas ministeriais, das secretarias estaduais e municipais e de suas agências, institutos e hospitais, assim como instituições de custódia (arquivos, museus, bibliotecas e centros de documentação) responsáveis pela preservação do patrimônio cultural das ciências e da saúde. O Programa é também voltado para as instituições privadas e não governamentais que necessitem capacitar seus profissionais para atuar na produção, preservação e gestão de bens arquitetônicos e acervos documentais.
A área de concentração é a Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural e compreende duas linhas de pesquisa: Patrimônio Cultural: história, memória & sociedade e Patrimônio Cultural: preservação e gestão.
De 24 a 28 de julho, serão aceitas inscrições de candidatos nas disciplinas oferecidas nas seguintes situações:
- Alunos(as) regulares – alunos(as) do Programa de Pós-graduação em Preservação e gestão do patrimônio cultural das ciências e da Saúde.
- Alunos(as) externos – alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz; e alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu de instituições públicas e privadas. Poderão matricular-se em disciplinas obrigatórias e eletivas.
- Alunos(as) especiais – alunos(as) graduados, sem vínculo com cursos de pós-graduação stricto-sensu. Estes alunos poderão matricular-se apenas em disciplinas eletivas oferecidas pelo Programa, sendo uma por ano e no máximo por 2 (dois) anos.
Para efetuar a inscrição, alunos regulares deverão se inscrever online na Plataforma Siga.
As inscrições para alunos especiais e externos deverão se enviadas para o e-mail: ppgpatrimonio@fiocruz.br. Acesse aqui o formulário de solicitação em disciplinas isoladas para alunos especiais e o formulário de solicitação em disciplinas isoladas para alunos externos.
Confira aqui as disciplinas disponíveis e o calendário acadêmio 2023.2.
*Com informações da COC/Fiocruz.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com inscrições abertas para disciplinas isoladas do primeiro semestre de 2023. As disciplinas disponíveis são dos Programas de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural ou História das Ciências, com inscrições até 2 e 3 de março, respectivamente. Confira abaixo as especificações de cada programa.
Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde
Com inscrições até 2 de março, poderão se inscrever nas disciplinas obrigatórias e eletivas estudantes de outros programas de pós-graduação. Os candidatos não vinculados a nenhum programa poderão optar somente pelas eletivas.
Serão aceitas inscrições de candidatos nas disciplinas oferecidas nas seguintes situações:
- Alunos(as) regulares: alunos(as) do Programa de Pós-graduação em Preservação e gestão do patrimônio cultural das ciências e da Saúde;
- Alunos(as) externos: alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz; e alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu de instituições públicas e privadas. Poderão matricular-se em disciplinas obrigatórias e eletivas;
- Alunos(as) especiais: alunos(as) graduados, sem vínculo com cursos de pós-graduação stricto sensu. Estes alunos poderão matricular-se apenas em disciplinas eletivas oferecidas pelo Programa, sendo uma por ano e no máximo por 2 (dois) anos.
Para realizar a inscrição, o aluno deverá enviar toda a documentação necessária para o e-mail ppgpatrimonio@fiocruz.br. Confira aqui o formulário e os documentos necessários para inscrição em disciplina isolada para alunos especiais e alunos externos.
Acesse aqui as orientações completas para inscrição.
Confira as disciplinas disponíveis:
Política pública e legislação do patrimônio cultural (Obrigatória)
Com início das aulas em 7 de março, a disciplina busca identificar e analisar os diferentes contextos históricos da formulação e da aplicação dos principais documentos legislativos nacionais e dos documentos normativos internacionais aplicados à proteção do patrimônio cultural no Brasil. Deverão ser traçados os principais marcos da política cultural no Brasil, seus principais atores e apresentada a legislação vigente, nas diferentes instâncias de atuação, que rege as ações de patrimônio cultural no Brasil. Um panorama das ações e práticas de constituição do patrimônio cultural no âmbito dos acervos documentais - em especial os arquivos - e arquitetônicos. Também deverão ser analisados os fundamentos teórico-metodológicos dos instrumentos associados às políticas públicas de preservação do patrimônio cultural no Brasil e no cenário internacional, e esboçados rumos e desafios dessas políticas, incluindo a pesquisa nesses acervos.
As aulas serão ministradas às terças-feiras, das 9h às 12h30.
Perspectivas do patrimônio cultural (Obrigatória)
Com início em 7 de março, tem por objetivo aproximar os(as) alunos(as) de reflexões que caracterizam o pensamento no campo do patrimônio cultural. A partir de uma perspectiva histórica e historiográfica, busca discutir as ideias, a teoria, as ações, os conceitos, as noções, as metodologias e as práticas de patrimonialização de bens culturais que contribuíram para a constituição deste campo tipicamente interdisciplinar. Sem perder de vista sua relação com a memória e a formação das identidades, o curso pretende explorar as novas agendas de pesquisa e as temáticas contemporâneas que têm impactado a dinâmica do seu desenvolvimento e imposto desafios ao pensamento no âmbito do patrimônio cultural.
As aulas serão ministradas às terças-feiras, das 14h às 17h.
Perspectivas decoloniais e patrimônio cultural (Eletiva)
O início das aulas será em 9 de março, o curso pretende aproximar os/as alunos/as de reflexões que caracterizam o pensamento decolonial e, a partir desse embasamento, discutir limites, possibilidades e subversões na gestão do patrimônio cultural. Serão apresentados elementos teóricos e estudos empíricos que possam ser úteis enquanto ferramentas de análise para a construção das pesquisas a serem desenvolvidas pelos/as alunos/as, especialmente aquelas voltadas para a gestão e difusão de bens culturais.
As aulas serão ministradas às quintas-feiras, das 9h às 12h30.
Saúde urbana, salubridade das cidades, território, planejamento e projetos urbanos (Eletiva)
Realizada em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e com início em 8 de março, a disciplina discute o desenvolvimento urbano por meio de abordagens históricas, urbanísticas, físico-geográficas, habitacionais e ambientais na sua relação com a saúde.
As aulas serão realizadas às quartas-feiras, das 9h às 12h.
Ministrada a partir de 11 de maio, a disciplina busca refletir sobre os dilemas que envolvem a definição do conceito de patrimônio audiovisual e de seus possíveis processos de patrimonialização. Apresenta uma síntese da trajetória histórica do conceito de patrimônio e de sua institucionalização no Brasil, seguida de uma discussão sobre as políticas culturais destinadas à área audiovisual, com especial ênfase às iniciativas voltadas à preservação.
As aulas serão realizadas às quintas-feiras, das 13h30 às 17h.
Seminário de desenvolvimento de projetos II (Turma 2022) (Obrigatória)
Os Seminários de desenvolvimento de projeto objetivam fornecer as bases teóricas e metodológicas necessárias para a elaboração de projetos de conclusão de curso, discutindo o processo de produção de conhecimento a respeito da temática. O seminário II tem por objetivo a apresentação didática dos modelos clássicos de construção de conhecimento no campo das ciências humanas e sociais, referente à temática do trabalho de conclusão do aluno. Essas atividades serão desenvolvidas como um laboratório de leituras e discussão dos fundamentos metodológicos de obras exemplares e de projetos desenvolvidos na área do patrimônio cultural.
O dia e horário de realização da disciplina devem ser combinados com o orientador.
Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde
Com inscrições até 3 de março, poderão se inscrever nas disciplinas obrigatórias e eletivas estudantes de outros programas de pós-graduação. Os candidatos não vinculados a nenhum programa poderão optar somente pelas eletivas.
Serão aceitas inscrições de candidatos nas disciplinas oferecidas nas seguintes situações:
- Alunos(as) regulares: alunos(as) do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde;
- Alunos(as) externos: alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz; e alunos(as) de outros cursos de pós-graduação stricto sensu de instituições públicas e privadas. Poderão matricular-se em disciplinas obrigatórias e eletivas;
- Alunos(as) especiais: alunos(as) graduados, sem vínculo com cursos de pós-graduação stricto sensu. Estes alunos poderão matricular-se apenas em disciplinas eletivas oferecidas pelo Programa, sendo uma por ano e no máximo por 2 (dois) anos.
Para realizar a inscrição, o aluno deverá enviar toda a documentação necessária para o e-mail ppghistoriasaude@fiocruz.br. Confira aqui o formulário e os documentos necessários para inscrição em disciplina isolada para alunos especiais e alunos externos.
História e Historiografia das Ciências (Obrigatória)
Com início em 14 de março, o objetivo é oferecer aos alunos um panorama do conjunto de temas e abordagens clássicos e colocá-los em contato com as metodologias e questões teóricas recentes. Serão problematizadas as demarcações tradicionais dos diversos campos do saber científico, abrangendo o amplo leque de temas, abordagens e reflexões metodológicas a que têm se dedicado os estudiosos das ciências modernas e contemporâneas.
As aulas serão ministradas às terças-feiras, das 9h30 às 13h30.
História e Historiografia da Saúde (Obrigatória)
As aulas terão início em 14 de março, e o objetivo da disciplina é compreender a saúde em suas múltiplas dimensões teóricas, históricas e culturais, a partir de uma visão panorâmica sobre questões fundadoras da perspectiva historiográfica da saúde, como a criação dos primeiros sistemas de saúde, debates sobre questões raciais, relações entre saúde e desenvolvimento, saúde e sexualidade, e, por fim, epidemias e suas consequências geopolíticas.
As aulas serão realizadas às sextas-feiras, das 9h30 às 13h30.
Norma, desvio e patologia: das ciências da vida à sociedade (Eletiva)
O início das aulas será em 14 de março. Partindo da obra de Georges Canguilhem, a disciplina busca desenvolver suas articulações a partir de uma leitura detalhada de O normal e o patológico em conjunto com textos correlatos. Serão explorados temas relevantes para a compreensão de um projeto de história das ciências da vida, de caráter eminentemente conceitual.
As aulas serão realizadas às terças-feiras, das 13h30 às 17h.
História da Saúde Pública no Brasil (Disciplina Transversal / Eletiva)
O início das aulas será em 10 de abril, o curso tem como objetivo principal discutir temas relevantes da história da saúde no Brasil em seus diversos períodos, com foco nas questões e ações que se desenrolaram no século XX.
Essa disciplina será ofertada na modalidade online.
Seminário de Pesquisa I (Obrigatória)
Com início em 14 de março, tem como objetivo a apresentação dos modelos de construção de conhecimento no campo das Ciências Humanas e Sociais. Suas atividades se organizam sob a forma de laboratórios de leituras e discussão de obras exemplares.
O dia e horário de realização da disciplina devem ser combinados com o orientador.
Seminário de Pesquisa III (Obrigatória)
Com início em 14 de março, a disciplina é um exame de qualificação de projeto de dissertação de mestrado.
O dia e horário de realização da disciplina devem ser combinados com o orientador.
Seminário de Pesquisa V (Obrigatória)
Com início em 17 de março, tem como objetivo a apresentação dos modelos de construção de conhecimento no campo das Ciências Humanas e Sociais. Suas atividades se organizam sob a forma de laboratórios de leituras e discussão de obras exemplares.
O dia e horário de realização da disciplina devem ser combinados com o orientador.
Seminário de Pesquisa VII (Obrigatória)
A dinâmica do curso será organizada de acordo com o problema de pesquisa dos alunos. Cada aula consistirá na apresentação e discussão da pesquisa de um aluno, que indicará, previamente: uma fonte primária e um texto teórico (e/ou historiográfico) que sejam cruciais para a construção do problema e do projeto de pesquisa. Os principais itens abordados na discussão serão: a delimitação do objeto da tese; sua originalidade e relevância historiográfica; a bibliografia fundamental com a qual dialoga; em que medida o argumento e a metodologia se diferenciam da bibliografia; a definição das fontes primárias; o quadro teórico; a estrutura da argumentação. Desse modo, serão abordados aspectos formais e importantes da arquitetura do projeto de pesquisa e da tese tais como o título, o resumo, palavras-chave, descrição dos capítulos, revisão e discussão da bibliografia pertinente, referenciamento de fontes e da bibliografia.
O início será em 15 de março, com os encontros marcados para as quartas-feiras, das 13h30 às 17h.
Seminário de Pesquisa IX (Tese)
Com início em 14 de março, a disciplina é uma atividade de pesquisa orientada.
Os encontros devem ser combinados com o orientador.
Seminário de Pesquisa XI (Tese)
Com início em 14 de março, a disciplina serve para o desenvolvimente de teses dos alunos.
Os encontros devem ser combinados com o orientador.
Compartilhar experiências, práticas e conhecimentos de maneira solidária em prol da preservação e da valorização do patrimônio cultural. Este é o objetivo central de "Abordagens e experiências na preservação do patrimônio cultural nas Américas e Península Ibérica". Lançado pela Casa de Oswaldo Cruz em 2021, o livro visa a aproximar profissionais e estudante dos países das Américas, Portugal e Espanha, para com isso, estabelecer novos diálogos e fortalecer laços históricos, culturais e afetivos.
A publicação está disponível nas versões impressa – distribuída às bibliotecas, instituições de ensino, pesquisa e memória, além de pesquisadores – e digital, em acesso aberto, nos formatos PDF, no Repositório Institucional Arca e site da Editora Mórula, e Epub, no site da Amazon. Ele foi organizado pelos pesquisadores Marcos José de Araújo Pinheiro, Claudia Rodrigues de Carvalho e Carla Teixeira Coelho.
A ideia de publicar um livro com esse tema foi amadurecida durante a 3ª Conferência Regional e Oficina de Preservação do Patrimônio, realizada em 2019 no Brasil pela Casa de Oswaldo Cruz, Casa de Rui Barbosa para comemorar os 30 anos da APOYOnline, organização sem fins lucrativos, dedicada à comunicação, intercâmbio e desenvolvimento profissional no campo da preservação do patrimônio no continente americano e em países de língua espanhola e portuguesa de outras regiões, que também coorganizou o evento. “Realizar um evento de tal magnitude foi um grande aprendizado e ponto de partida para a produção do livro”, afirma Marcos Pinheiro, diretor da COC/Fiocruz, e um dos organizadores da obra.
As experiências relatadas no livro demonstram a importância do estabelecimento de redes, do trabalho colaborativo e da troca de experiências para garantir a preservação do patrimônio cultural e seu acesso pela sociedade
A publicação cobre um leque expressivo de temas nas áreas de atuação na preservação e valorização do patrimônio cultural, configurando-se em uma obra de referência, principalmente para estudantes. Além disso, reúne especialistas que conferem representatividade regional e diversidade de temas, estratégia que teve o intuito de incentivar ações cooperativas e solidárias entre os países das Américas e da Península Ibérica, como explica Marcos Pinheiro: “Convidamos, em primeiro lugar, os participantes da conferência. A estes, somamos outros que pudessem acentuar a representatividade de atuação não só nos temas, mas de países e de regiões do Brasil”.
Um dos maiores desafios na empreitada foi seguir adiante com o projeto, não apenas administrando todo processo de construção de um livro desse porte, com autores de diferentes países, sob pressões muito próprias a cada um deles, mas também fazendo isso no meio de uma pandemia. Para Carla Coelho, uma das organizadoras, esse momento decisivo reforçou a importância da cultura e da ciência para nossa sobrevivência: “As experiências relatadas no livro demonstram a importância do estabelecimento de redes, do trabalho colaborativo e da troca de experiências para garantir a preservação do patrimônio cultural e seu acesso pela sociedade", afirma.
A Casa de Oswaldo Cruz recebe, em 19 de março, às 14h, o professor Marcos Napolitano, da Universidade de São Paulo (USP), para a aula inaugural Negacionismos e revisionismos ideológicos: o conhecimento histórico em xeque. A atividade, que abre o ano letivo dos cursos de pós-graduação das áreas de história, patrimônio cultural e divulgação científica da instituição, será transmitida ao vivo pela página da Casa no Facebook. O encontro é aberto a todos os interessados.
"Eu pretendo apresentar a discussão atual sobre o negacionismo, que é um fenômeno relativamente novo na conjuntura brasileira. [A aula vai abordar] não somente o negacionismo histórico, mas [também] os negacionismos científicos, que vêm tomando conta do debate público, e também discutir as fronteiras entre o revisionismo historiográfico e o revisionismo ideológico", afirma Marcos Napolitano, destacando a importância do tema no contexto atual.
Especialista no período do Brasil Republicano, com ênfase no regime militar, e na área de história da cultura, com ênfase nas relações entre história e música popular e história e cinema, Marcos Francisco Napolitano de Eugênio é doutor e mestre em História Social pela USP, instituição da qual é docente. Foi professor no Departamento de História da Universidade Federal do Paraná (UFPR) entre 1994 e 2004 e professor visitante do Instituto de Altos Estudos da América Latina (IHEAL) da Universidade de Paris III, em 2009.
Com 60 vagas oferecidas, a Oficina de Obras Raras: preservação do patrimônio cultural das ciências e da saúde recebe inscrições até o dia 26 de agosto. Em sua 7º edição, a oficina tem o objetivo de discutir a preservação dos acervos bibliográficos, arquivísticos e museológicos com abordagem nas práticas profissionais, soluções e o uso dos recursos disponíveis. A iniciativa é uma parceria da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação (Icict/Fiocruz).
A oficina é direcionada a bibliotecários, estudantes de biblioteconomia, pesquisadores de coleções bibliográficas especiais e demais profissionais interessados no tema. A aula será ministrada no dia 30 de agosto, das 9h às 16h30, no Centro de Documentação e História da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (Av. Brasil, 4365 – Manguinhos, Rio de Janeiro). Também haverá versão online da oficina.
Entre os destaques da programação está a palestra "Raridade e materialidade da informação no livro raro: outros olhares sobre a apreensão do conhecimento científico", que será ministrada por Ana Virgínia Pinheir, que é bibliotecária, chefe da Divisão e curadora de obras raras na Biblioteca Nacional. A atividade conta ainda com a "Roda de conversa entre os profissionais da Fundação Oswaldo Cruz responsáveis pelos acervos arquivísticos, bibliográficos e museológicos", com Marcelo Lima, que é coordenador da Seção de Preservação do Icict; Felipe Almeida Vieira, do Departamento de Arquivo e Documentação da COC; e Juliana Fernandes Albuquerque, chefe do Serviço de Museologia do Museu da Vida da COC. A atividade será mediada pela Bibliotecária Jeorgina Gentil Rodrigues. Confira a programação.
A Seção de Obras Raras da Biblioteca de Manguinhos, localizada no Castelo Mourisco, guarda um dos acervos bibliográficos científicos mais importantes da América Latina. São cerca de 50 mil volumes, entre livros, periódicos, folhetos e manuscritos. No acervo de periódicos encontram-se mais de 600 títulos de revistas científicas internacionais e nacionais de reconhecido valor histórico. Integram esse conjunto importantes periódicos brasileiros dos séculos 18, 19 e 20. Também estão lá o primeiro tratado sobre História Natural do Brasil, de William Piso e Georg Marggraf (1648), o Formulário Médico, manuscrito com prescrições atribuído aos jesuítas, de 1703 e a tese de doutorado de Oswaldo Cruz: "A vehiculação microbiana pelas águas" (1893).
A Seção de Obras Raras é gerida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Para consultar o acervo físico é necessário o agendamento prévio por telefone, e-mail ou pessoalmente. Telefone: (21) 2598-4460, 3885-1728. E-mail: obrasraras@icict.fiocruz.br. Acesse o site e saiba mais: https://www.obrasraras.fiocruz.br/
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) oferece diversos cursos livres a profissionais graduados e estudantes de graduação das áreas das ciências humanas, ciências sociais aplicadas e ciências da saúde. Dentre eles, estão os cursos Instituições de Memória e Documentação e Patrimônio Cultural Imaterial. Saiba mais abaixo.
De memória a Fiocruz entende. Neste curso, os alunos irão conhecer diferentes projetos de constituição de centros de documentação e memória, buscando compreender os aspectos históricos, políticos e técnico-científicos que fornecem as bases para a atuação destas instituições nas atividades de custódia e difusão de acervos e informações.
O curso é ministrado pelo professor do Programa de Pós-graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, Paulo Roberto Elian dos Santos. As atividades acontecerão de 13 a 17 de maio, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS). A carga horária é de 20 horas.
Inscreva-se aqui até o dia 29 de abril.
Este curso visa proporcionar uma visão ampla e integrada da preservação do patrimônio cultural, com foco nos inventários culturais e nas questões relacionadas à salvaguarda dos saberes e práticas de saúde. Para isso, o projeto da Casa da Memória da Rede Fitovida será tratado como um estudo de caso do pós-doutorado.
A Casa da Memória da Rede Fitovida é um centro de referência para os grupos comunitários de saúde articularem ações de salvaguarda sobre seus conhecimentos e práticas relacionados ao uso tradicional das plantas medicinais. As aulas serão ministradas de 15 de maio a 26 de junho, na Oficina Escola de Manguinhos (OEM). A carga horária é de 28 horas.
Inscreva-se aqui até o dia 7 de maio.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1981, o Pavilhão Mourisco da Fundação Oswaldo Cruz também será postulante a candidato a Patrimônio Cultural Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No ano em que o Castelo completa o seu centenário, um grupo de trabalho no âmbito da Presidência e da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) foi formado com o objetivo de elaborar o dossiê da sua candidatura.
De acordo com a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade Lima, tentar obter para o Castelo esse reconhecimento como patrimônio da Unesco é reafirmar hoje essa visão ampla idealizada por Oswaldo Cruz, do espaço como um monumento da ciência brasileira.
"Para celebrar os 100 anos da finalização da construção do nosso Pavilhão Mourisco, o Conselho Deliberativo da Fundação decidiu encaminhar a Unesco o reconhecimento de nosso Castelo de Manguinhos como um símbolo da ciência brasileira e do fazer científico em contextos muito adversos. O Brasil do início do século 20, recém saído da escravidão, com muita dificuldade para o desenvolvimento amplo de projetos científicos, viu no Castelo a institucionalização de uma ciência no campo biomédico, atendendo a grandes questões de saúde pública. Uma ciência constituída na periferia do capitalismo, uma ciência que se deparou com grandes necessidades sanitárias nos portos e na capital da República, na época, o Rio de Janeiro", declarou Nísia.
A Convenção do Patrimônio Mundial define patrimônio cultural como monumentos, grupos de edificações ou sítios de Valor Universal Excepcional. O desafio do Grupo de Trabalho da Fiocruz é elaborar o dossiê da candidatura tendo como premissa o Castelo Mourisco como símbolo internacional da ciência e da saúde. Construído entre 1905 e 1918, o Pavilhão Mourisco é considerado um marco no desenvolvimento dos campos da ciência e da saúde no Brasil e na América Latina.
Diretor da Casa de Oswaldo Cruz e coordenador da comissão do Conselho Deliberativo da Fiocruz responsável pelo tema, Paulo Elian destacou o reconhecimento internacional da instituição desde o início do século 20, quando cientistas como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas construíram o principal centro de pesquisas da América Latina dedicado ao estudo das doenças tropicais.
“Ao longo destes mais de cem anos, a Fiocruz se tornou mais complexa, mas manteve-se fiel a ‘matriz original’’ concebida pelos pioneiros e incorporou ao ‘ethos institucional’ valores e princípios que reservam à história e ao patrimônio um lugar de destaque. A candidatura do Castelo à Patrimônio Cultural Mundial, por toda sua dimensão simbólica e material, é coerente com uma ciência que não admite fronteiras disciplinares e geográficas, sempre na direção de um conhecimento a serviço do desenvolvimento e bem-estar dos povos”, afirmou Paulo Elian.
Vice-diretor de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica da COC e coordenador do Grupo de Trabalho que prepara o dossiê da candidatura, Marcos José Pinheiro reafirmou o histórico da Fiocruz como como uma “instituição muito ativa e propositiva de ações de salvaguarda de seus acervos”. Além das iniciativas permanentes de preservação e do tombamento de seu patrimônio eclético e moderno no campus de Manguinhos (RJ), Marcos também ressaltou a aprovação, em março deste ano, de sua Política de Preservação de Acervos Científico e Culturais.
“Propor o Castelo como patrimônio do mundo é uma ação esperada e coerente por parte de uma instituição como a Fiocruz, e deve constituir-se como importante marco na preservação e valorização do patrimônio da ciência e da saúde. O processo para essa candidatura em suas diversas fases envolverá intensa mobilização no âmbito institucional, e não somente com aqueles diretamente ligados à salvaguarda do patrimônio cultural, por ser iminentemente interdisciplinar e por abarcar ampla articulação técnica e política com diversos setores e esferas no âmbito nacional e internacional”, explicou Marcos José.
Para concorrer à Lista do Patrimônio Mundial, a candidatura deve provar o Valor Universal Excepcional de um bem – natural, cultural ou misto – e, primeiro, ser incluído na lista do Estado-parte, que poderá indicá-lo à Unesco. No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é a instância nacional responsável pelas candidaturas, atuando como órgão central e condutor de todo o processo. De acordo com o órgão das Nações Unidas, o “propósito básico das candidaturas é dizer em que consiste um bem, por que ele demonstra potencial Valor Universal Excepcional, e como esse valor será sustentado, protegido, conservado, gerido, monitorado e comunicado”.
Todo o processo de candidatura precisa obedecer rigorosamente às orientações da Unesco, em especial a Convenção do Patrimônio Mundial (antes Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, 1972) e as Orientações Técnicas para a implementação da Convenção do Patrimônio Mundial (WHC. 11/01, agosto de 2011). Uma série de manuais de referência também ampara o complexo andamento da candidatura. A estimativa é de que o processo dure pelo menos dois anos.
Fonte: César Guerra Chevrand (COC/Fiocruz) / Foto: Peter Ilicciev