Orientações

Orientações para a (in)Disciplina Jornada de Geopoesia Originária: vozes da terra
 
Estamos no Abril Indígena, o Distrito Federal recebe, entre os dias 24 e 28 de abril, na Esplanada dos Ministérios, o Acampamento Terra Livre (ATL), que é a maior Assembleia dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil, com o tema "O futuro indígena é hoje. Sem demarcação, não há democracia!".
No último dia 11/04, a Fiocruz lançou sua Política de Equidade Étnico-racial e de Gênero, que tem entre seus objetivos “promover amplamente a cultura de valorização da diversidade na Fiocruz, investindo em ações que busquem fortalecer a efetiva implementação da política Pró-Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fiocruz” e “Promover a aproximação e o diálogo permanente com movimentos sociais e coletivos pela equidade e diversidade sexual, étnico-racial e de gênero com vistas à incorporação de propostas, ações e respostas organizativas e tecnológicas produzidas por esses segmentos.” Para implementação desta política e das ações afirmativas foi instituída a Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (CEDIPA) junto a presidência da Fiocruz.
Em diálogo com o ATL e com as políticas e diretrizes da Fiocruz em prol da equidade e da diversidade, a Escola de Governo Fiocruz Brasília realizará uma (in)disciplina “Jornada de Geopoesia Originária: vozes da terra”, que convida para um reencontro geopoético com memórias profundas enraizamadas e intemporais, que se movimentam por caminhares e descaminhares. Na ancestralidade dos povos originários e afrodiaspóricos, a Geopoesia movimenta reflexões e difusões de poéticas históricas sistematicamente silenciadas e despertadas pelos sonhos, devaneios e por outras perspectivas. Para fazer a inscrição nesta (in)disciplina entre no link - https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/geopoesia
O pré-requisito fundamental para participação nesta (in)Disciplina é se nutrir de um profundo respeito à outras culturas, formas de viver e estar no mundo. De forma que "é" e "será" INADIMISSÍVEL qualquer forma de discriminação, preconceito, opressão ou violência, seja: etarismo, capacitismo, LGBTQIA+fobia, transfobia, misoginia, racismo, classismo, machismo, sexismo, xenofobia, entre outros. 
Algumas informações importantes:
  • perguntar como a pessoa quer ser chamada e pronome a ser utilizado, especialmente para pessoas trans e não-binárias.
  • deve-se usar o nome social ao conversar ou registrar o nome da pessoa.
  • as pessoas trans devem escolher o banheiro que se sentirem mais confortáveis.
  • a denominação correta é indígena, povos originários e povos indígenas. Não use a palavra índio ou caboclo. Para saber mais, escute o Daniel Munduruku sobre este assunto, neste link https://www.youtube.com/watch?v=4Qcw8HKFQ5E&feature=youtu.be
Para mais informações, seguem alguns materiais importantes:
O futuro é ancestral!

AbraSUS