Apresentação
Compreender o mundo atual como atravessado pelas consequências de determinadas intervenções humanas coloca desafios que vão além das respostas imediatas às crises que ameaçam a vida na biosfera. Envolve também repensar questões conceituais que atravessam distintos domínios do saber, inclusive nas ciências humanas, frequentemente convocadas, diante da complexidade dos fenômenos contemporâneos, a dialogar de forma mais estreita com a biologia, a geologia e outras áreas das ciências naturais.
Este minicurso tem como proposta examinar os desdobramentos do conceito de Antropoceno em diferentes campos do conhecimento, abrangendo as humanidades, as ciências biológicas e as ciências da Terra. Busca-se, com isso, introduzir os participantes aos principais temas e controvérsias mobilizados por esse debate, a partir das contribuições de pesquisadores que vêm se dedicando à questão. Espera-se, assim, fomentar a renovação dos marcos cognitivos exigida pela atual crise ecológica, cuja abordagem envolve problemáticas transversais que desafiam e reconfiguram os contornos tradicionais do saber.
A edição do curso em 2025 terá como foco o tema das paisagens tóxicas. Reunirá pesquisadores e especialistas que refletem, em seu trabalho, sobre o papel dos tóxicos na constituição e transformações históricas, ambientais, sociais, culturais, políticas e científicas de diferentes espaços, corpos, contextos, ecossistemas e regiões do Brasil e do mundo. Os convidados explorarão a ideia de tóxicos (poluentes e contaminantes como agrotóxicos, metais pesados, isótopos radioativos e elementos nocivos à saúde ambiental em geral), com o objetivo de dar concretude e tencionar tanto o conceito de tóxicos, quanto a ideia de paisagens. Esse debate, no contexto do Antropoceno, é uma oportunidade de refletir sobre as relações entre natureza e sociedade, e como os processos históricos podem ser ferramentas para perceber, na prática, a fluidez dessas duas categorias.
Este minicurso tem como proposta examinar os desdobramentos do conceito de Antropoceno em diferentes campos do conhecimento, abrangendo as humanidades, as ciências biológicas e as ciências da Terra. Busca-se, com isso, introduzir os participantes aos principais temas e controvérsias mobilizados por esse debate, a partir das contribuições de pesquisadores que vêm se dedicando à questão. Espera-se, assim, fomentar a renovação dos marcos cognitivos exigida pela atual crise ecológica, cuja abordagem envolve problemáticas transversais que desafiam e reconfiguram os contornos tradicionais do saber.
A edição do curso em 2025 terá como foco o tema das paisagens tóxicas. Reunirá pesquisadores e especialistas que refletem, em seu trabalho, sobre o papel dos tóxicos na constituição e transformações históricas, ambientais, sociais, culturais, políticas e científicas de diferentes espaços, corpos, contextos, ecossistemas e regiões do Brasil e do mundo. Os convidados explorarão a ideia de tóxicos (poluentes e contaminantes como agrotóxicos, metais pesados, isótopos radioativos e elementos nocivos à saúde ambiental em geral), com o objetivo de dar concretude e tencionar tanto o conceito de tóxicos, quanto a ideia de paisagens. Esse debate, no contexto do Antropoceno, é uma oportunidade de refletir sobre as relações entre natureza e sociedade, e como os processos históricos podem ser ferramentas para perceber, na prática, a fluidez dessas duas categorias.