A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) promove, de 21 a 25 de julho de 2025, o curso de inverno História, Alimentação e Saúde – saberes, práticas e políticas públicas, coordenado pela pesquisadora da Casa Gisele Sanglard em parceria com as pesquisadoras em estágio doutoral Caroline Gil e Lidiane Monteiro. Voltado a estudantes, professores, pesquisadores e profissionais interessados nas áreas de História, Saúde Pública, Ciências Sociais, Nutrição e campos afins, o curso tem carga horária total de 10 horas e será realizado de forma online, com aulas das 10h às 12h.
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A proposta é promover reflexões sobre as relações entre alimentação e saúde ao longo da história, com atenção às práticas sociais, políticas públicas e circulação de saberes em diferentes contextos históricos e geográficos. A programação aborda temas como o uso do alimento como recurso terapêutico, discursos sobre maternidade e alimentação na imprensa, políticas de combate à fome em regiões de vulnerabilidade social, a atuação de agências internacionais no pós-guerra e os desafios contemporâneos no enfrentamento à fome.
A estrutura do curso está organizada em cinco módulos temáticos. No primeiro dia, a aula O alimento como remédio, ministrada por Gisele Sanglard e Caroline Gil, ambas da COC/Fiocruz, propõe uma reflexão sobre o uso dos alimentos como recurso terapêutico ao longo da história da medicina e da saúde pública. No segundo dia, Érico Silva Muniz (UFPA) abordará as políticas alimentares brasileiras entre 1940 e 1960, com ênfase na atuação da Previdência Social e do Estado Novo.
O terceiro módulo, com Lívia Suelen Meneses (UFPI) e Lidiane Monteiro Ribeiro (COC/Fiocruz), trata das políticas de saúde materno-infantil e da influência de agências internacionais e da filantropia local na alimentação infantil durante o século 20. No quarto encontro, Caroline Gil, Lidiane Monteiro Ribeiro, ambas da COC/ Fiocruz, e Gabriele Carvalho de Freitas (Uerj) analisarão como a imprensa contribuiu para a construção de práticas alimentares e discursos sobre maternidade, cuidado e fome em diferentes momentos históricos.
Encerrando o curso, o quinto módulo traz o debate Fome e políticas públicas no Brasil: territórios, saberes e desafios entre o passado e o presente, conduzido por Bruno Sanches (UPE) e Adriana Salay Leme (USP). A aula discute os desafios históricos e contemporâneos no combate à fome em regiões vulneráveis.
As inscrições estão abertas entre 25 de junho e 14 de julho, mediante envio de uma carta de intenção que será utilizada no processo seletivo. A participação nas atividades requer presença mínima de 75% para recebimento do certificado.
Curso de Inverno: História, Alimentação e Saúde – saberes, práticas e políticas públicas
Datas: 21 a 25/7/2025
Horário: 10h às 12h
Carga horária: 10h
Modalidade: curso online
Inscrições: de 25/6 a 14/7 pelo Campus Virtual Fiocruz
#ParaTodosVerem Fotografia antiga de diversas mulheres com vestidos brancos, algumas usam toucas nos cabelos, em primeiro plano uma delas está descascando uma batata, elas estão em uma cozinha com várias panelas no fogão, há utensílios nas prateleiras que estão acopladas nas paredes do lado direito da foto, no canto inferior da foto há uma bancada branca com diversas vasilhas encaixadas. Por cima da foto está escrito: Curso de inverno História, Alimentação e Saúde – saberes, práticas e políticas, o curso será online, as inscrições serão do dia 25 de junho à 14 de julho, o período do curso será de 21 a 25 de julho, às 10 horas.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulga, nesta sexta-feira, 16 de agosto, o resultado final da chamada interna de apoio às unidades e escritórios regionais da Fiocruz para a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), evento que aborda o desenvolvimento de pesquisas nos campos da ciência, tecnologia e inovação, sempre de forma lúdica e atrativa. Nessa edição, a SNCT traz o tema 'Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias', com diversas atividades a serem realizadas entre os dias 14 e 20 de outubro de 2024. Após essa etapa, o prazo para liberação dos recursos financeiros está previsto para 30 de agosto. Confira o resultado final da chamada!
+Confira aqui a chamada interna
O objetivo é estimular a participação das unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz com a apresentação de projetos oriundos, visando a organização de atividades abertas ao público geral. Após avaliação da Comissão Avaliadora, as propostas selecionadas poderão receber o auxílio de até R$12 mil.
Abaixo, seguem Unidades e Escritórios Regionais da Fiocruz aprovados para financiamento após os pedidos de recursos:
1. Fiocruz Brasília;
2. Fiocruz Ceará;
3. Fiocruz Piauí;
4. Fiocruz Rondônia;
5. Instituto Aggeu Magalhães - Fiocruz Pernambuco;
6. Instituto Carlos Chagas – Fiocruz Paraná;
7. Instituto Gonçalo Moniz - Fiocruz Bahia;
8. Instituto Leônidas & Maria Deane – ILMD/Fiocruz Amazônia;
9. Instituto René Rachou - Fiocruz Minas
A Comissão Avaliadora selecionou as propostas de acordo com os seguintes critérios:
Desde 2004, a Fiocruz oferece diversas atividades educativas para a comunidade acadêmica e os diferentes públicos da sociedade, trazendo uma rica experiência de participação em feiras de ciência e tecnologia, bate-papos, oficinas, atividades culturais e outras atrações. As atividades ocorrem em diferentes Estados do Brasil, mas são unificadas em uma programação nacional.
Confira aqui a Chamada para mais informações!
Dúvidas e informações podem ser solicitadas através do e-mail: chamada.regionais.snct@fiocruz.br.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulga, nesta terça-feira, 13 de agosto, o resultado preliminar da chamada interna de apoio às unidades e escritórios regionais da Fiocruz para a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), evento que aborda o desenvolvimento de pesquisas nos campos da ciência, tecnologia e inovação, sempre de forma lúdica e atrativa. Nessa edição, a SNCT traz o tema 'Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias', com diversas atividades a serem realizadas entre os dias 14 e 20 de outubro de 2024. O prazo para recursos após a divulgação do resultado preliminar é até 14 de agosto, através do e-mail: chamada.regionais.snct@fiocruz.br. Confira o resultado preliminar da chamada!
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O objetivo é estimular a participação das unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz com a apresentação de projetos oriundos, visando a organização de atividades abertas ao público geral. Após avaliação da Comissão Avaliadora, as propostas selecionadas poderão receber o auxílio de até R$12 mil.
Abaixo, seguem Unidades e Escritórios Regionais da Fiocruz aprovados para financiamento:
1. Fiocruz Brasília
2. Fiocruz Ceará
3. Fiocruz Piauí
4. Fiocruz Rondônia
5. Instituto Aggeu Magalhães - Fiocruz Pernambuco
6. Instituto Carlos Chagas – Fiocruz Paraná
7. Instituto Gonçalo Moniz - Fiocruz Bahia
8. Instituto Leônidas & Maria Deane – ILMD/Fiocruz Amazônia
9. Instituto René Rachou - Fiocruz Minas
A Comissão Avaliadora selecionou as propostas de acordo com os seguintes critérios:
Desde 2004, a Fiocruz oferece diversas atividades educativas para a comunidade acadêmica e os diferentes públicos da sociedade, trazendo uma rica experiência de participação em feiras de ciência e tecnologia, bate-papos, oficinas, atividades culturais e outras atrações. As atividades ocorrem em diferentes Estados do Brasil, mas são unificadas em uma programação nacional.
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulga, nesta quinta-feira, 18 de julho, a abertura das inscrições para a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento que aborda o desenvolvimento de pesquisas nos campos da ciência, tecnologia e inovação, sempre de forma lúdica e atrativa. Nessa edição, a SNCT traz o tema 'Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias', com diversas atividades a serem realizadas entre os dias 14 e 20 de outubro de 2024. O prazo para envio das propostas vai até 5 de agosto de 2024.
O objetivo é estimular a participação das unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz com a apresentação de projetos oriundos, visando a organização de atividades abertas ao público geral.
Os projetos a serem propostos devem:
Os projetos a serem submetidos devem, obrigatoriamente, ser coordenados por profissionais lotados nas unidades e escritórios localizados fora do Estado do Rio de Janeiro. A proposta deverá ser encaminhada pelo diretor da unidade, coordenador ou chefe de escritório e copiada aos responsáveis diretos pela execução dos recursos, em PDF, para o e-mail chamada.regionais.snct@fiocruz.br. Somente uma proposta deverá ser encaminhada por unidade técnico-científica e escritório regional.
Após avaliação da Comissão Avaliadora, as propostas selecionadas poderão receber o auxílio de até R$12 mil.
Desde 2004, a Fiocruz oferece diversas atividades educativas para a comunidade acadêmica e os diferentes públicos da sociedade, trazendo uma rica experiência de participação em feiras de ciência e tecnologia, bate-papos, oficinas, atividades culturais e outras atrações. As atividades ocorrem em diferentes Estados do Brasil, mas são unificadas em uma programação nacional.
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Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas dá título ao novo livro da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz. A publicação, que será lançada no dia 1º de março, às 10h, no Auditório do Museu da Vida, campus sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, com transmissão simultânea pelo canal da VideoSaúde no YouTube, está organizada em sete capítulos, dos quais um deles foi traduzido, de forma inédita, para o Guarani.
O primeiro e o segundo capítulos tratam da curadoria em saúde IdeiaSUS Fiocruz. Assinado pelas pesquisadoras da IdeiaSUS, Claudia Le Cocq e Marta Magalhães (organizadoras também do livro), o capítulo 1 destaca os caminhos trilhados por esta iniciativa, que ganha impulso em 2018. Como escrevem as autoras, a curadoria é reconhecida como um processo formativo e informativo das práticas do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é contribuir para a reflexão, a sistematização e o fomento da discussão sobre experiências de diferentes territórios e temáticas do SUS.
Ainda no capítulo 2, assinado por vários curadores parceiros da IdeiaSUS, os focos são as potencialidades e os desafios da proposta. Como definem, a atividade implica o ato de apoiar e acompanhar práticas de saúde, convidando gestores e equipes envolvidas com aquela experiência a aderirem ao processo de reflexão crítica sobre os seus trabalhos no cotidiano do SUS.
Práticas compartilhadas
A publicação resulta do próprio exercício da curadoria da IdeiaSUS, especialmente do acompanhamento de cinco práticas do SUS, ao longo de 2013. O terceiro capítulo segue com a sistematização e apresentação da prática sobre a implantação da Rede de Atenção e Prevenção ao Suicídio de Anastácio, em Mato Grosso do Sul. A criação da Rede, em 2017, justificou-se pelos altos índices de suicídio na região sul-mato-grossense de Anastácio e Aquidauana. A iniciativa nasce com o objetivo de atuar na prevenção, atenção e posvenção dos casos identificados pela Rede de Atenção à Saúde da cidade.
O capítulo 4 trata da saúde mental dos povos indígenas. A experiência nasce da escuta das demandas de saúde mental da população indígena da aldeia Tarumã, pertencente ao Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Polo Base de Araquari, em Santa Catarina. A escuta permitiu entender que a alimentação, por exemplo, tem forte influência sobre a saúde mental dos indígenas. Foi explicado à equipe de curadores que se determinado alimento for ingerido em fase de vida específica, como no período gestacional ou puerperal, isso pode ser determinante de adoecimento psíquico. O capítulo sobre esta experiência, de forma inédita, foi traduzido para o Guarani, pela própria comunidade da Aldeia Tarumã e estudantes da Escola Indígena de Ensino Fundamental Tupã Poty Nheé.
O quinto capítulo é dedicado a uma experiência do município de Pilar, em Alagoas, voltada para o enfrentamento da hanseníase. O trabalho lança mão de duas potentes estratégias: identificação de clusters, ou seja, de áreas consideradas de risco para a doença, permitindo uma análise fiel das ações de controle, bem como o diagnóstico precoce; e treinamento em serviço. Trata-se de um trabalho inovador, que garantiu maior adesão e mobilização dos participantes e o devido diagnóstico da situação das ações de controle da hanseníase, fazendo frente a uma doença ainda negligenciada no Brasil. O país é o primeiro do ranking de incidência da hanseníase e o segundo em números absolutos da doença, atrás apenas da Índia.
O capítulo 6 aborda uma estratégia de educação e promoção de direitos em Presidente Figueiredo, no Amazonas. Trata-se da aplicação da educação permanente em saúde, por meio de oficinas, e da participação de usuários, profissionais e gestores de saúde na construção do Plano Municipal de Saúde, com apoio das conferências locais de saúde. Como escrevem os autores desse capítulo, um planejamento participativo possibilitou o fortalecimento da participação social, o conhecimento da realidade das unidades de saúde e a construção colaborativa das ações de saúde a partir dos territórios.
O último capítulo do livro é sobre uma experiência de Santo André, em São Paulo, voltada para o cuidado à saúde de gestantes, usuárias de substâncias psicoativas, vivendo em situação de rua. A equipe cuidadora dessas mulheres fazem parte do Consultório na Rua, sob a gestão da Coordenação de Saúde Mental do município, que, historicamente, investe na diretriz de redução de danos. Entre as ações realizadas estão abordagem, acolhimento, cadastro no SUS, atendimento médico, de enfermagem e redução de danos, avaliação de vulnerabilidade, encaminhamento e transporte para atendimentos em outras unidades de saúde, incluindo serviços de urgência, além de coleta de exames, distribuição de insumos de higiene e preservativos.
O livro é encerrado com o posfácio, assinado pelo historiador Carlos Fidelis Ponte, presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), instituição parceira na edição da publicação. Em alusão às experiências evocadas, Fidelis Ponte afirma que as iniciativas locais implicam elementos essenciais para a conquista de uma vida digna e saudável.
Vozes da Saúde
As experiências destacadas nesta publicação servem, ainda, de pauta para cinco dos atuais 65 episódios de Vozes da Saúde, as experiências da IdeiaSUS, disponíveis no Youtube. A série, produzida pela Plataforma IdeiaSUS Fiocruz e a VideoSaúde Fiocruz, é um ponto de memória de práticas que refletem um sistema público de saúde diverso, potente e presente na vida de milhões de pessoas, espalhadas pelo Brasil.
Para assistir aos episódios de Vozes da Saúde relativas às práticas apresentadas no novo livro da IdeiaSUS Fiocruz, basta clicar sobre cada título abaixo.
– Identificação de Clusters e treinamento em serviço: estratégia para abordagem da hanseníase
– Reduzindo danos e protegendo vidas: cuidado às gestantes em situação de rua
– Equidade no SUS por meio da articulação regional: saúde mental indígena
– Conferências locais de saúde: estratégias de educação permanente para o plano municipal de saúde
– Implantação de rede de atenção e prevenção ao suicídio de Anastácio/MS: uma realidade possível
Acompanhe:
INI 100 anos: Integrando saberes na construção do conhecimento em doenças infecciosas é o tema do simpósio comemorativo do centenário do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), que acontecerá de 6 a 9 de novembro nos auditórios do Museu da Vida e do Pavilhão de Ensino do INI. A programação é composta por conferências, mesas redondas, exposições, homenagens e atividades culturais. Todas as atividades são abertas ao público e não necessitam de inscrição.
A mesa de abertura, coordenada pela diretora do INI, Valdiléa Veloso, contará com a participação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade Lima; do diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Roberto Elian; e da presidente da Comissão Organizadora do Simpósio do Centenário do INI/Fiocruz, Keyla Marzochi. Em seguida, serão realizadas uma mesa redonda sobre a história do INI, uma conferência com o vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, sobre a formação de recursos humanos na Fundação, além de um debate sobre ensino e ética em pesquisa no Instituto.
A semana prossegue com amplos debates que colocarão em pauta temas como: a Agenda 2030 e sua importância para a Saúde e o combate à desigualdade; o papel da pesquisa clínica no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação na área da saúde; a interação entre o INI e a comunidade na construção compartilhada do conhecimento, entre outros.
Dois convidados internacionais participarão do Simpósio ministrando conferências: Jean W. Pape, diretor executivo do Groupe Haitien d'Etudes du Sarcome de Kaposi et des Infections Opportunistes (GHESKIO/Haiti) e Wieland Meyer, da Universidade de Sidney (Austrália).
O evento contará ainda com o lançamento do vídeo INI 100 anos, além de exposições, homenagens e atrações musicais. Confira a programação aqui no Campus Virtual Fiocruz.
Por Antonio Fuchs e Mayara Marins (INI/Fiocruz)