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Roda de conversa - Acessibilidade e Inclusão da Pessoa com Deficiência: Estamos Preparados? - 2º Edição

Unidade/ofertante: Fiocruz Brasília Telefone: (61) 3329-4500 Email: secad@fiocruz.br
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Sobre o curso

Roda de Conversa dividida em dois blocos mediado e com perguntas vindas do público. A Organização das Nações Unidas instituiu, em 1992, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência para estimular a reflexão sobre direitos e acessibilidade de modo a promover sociedades sensíveis à diversidade e às necessidades de cerca de um quarto da população mundial que enfrenta barreiras diversas para viver com dignidade e autonomia. Os marcos normativos que afirmam e protegem os direitos das pessoas com deficiência ao trabalho, à mobilidade urbana, à saúde, à educação evoluíram no Brasil e no mundo ao longo dos anos, mas os dados ainda demonstram o despreparo de nossas instituições, o preconceito da sociedade e a invisibilidade das pessoas com deficiência em meio a uma cultura que tende a discriminar e ignorar a plena cidadania destas pessoas. Em 2016, a Fundação Oswaldo Cruz iniciou a formação de um comitê voltado para promoção da acessibilidade e da inclusão das pessoas com deficiência na instituição e no acesso a seus serviços. Em 2017, foi publicada portaria formalizando o Comitê e, em 2019, foi publicada uma política institucional a este respeito. Neste mesmo ano, a Escola de Governo Fiocruz Brasília escolheu o tema da acessibilidade e da inclusão da pessoa com deficiência para encerrar seu ano letivo. A ideia era promover o diálogo entre pessoas que militam pela inclusão, pessoas com deficiência e a comunidade desta escola, seus docentes, discentes, trabalhadores e gestores, de modo a iniciar o processo de um genuíno encontro sobre a importância da inclusão e da acessibilidade para todos nós. Em 2020, em plena pandemia da COVID 19, a pauta da inclusão nos trouxe novos desafios. Dimensões sociais, estruturais, tecnológicas e atitudinais se apresentaram de forma ainda mais aguda. Discriminação e vulnerabilidade no acolhimento e tratamento nos serviços de saúde, dificuldade de acesso à educação remota, mas também de seguir preservando as conquistas presentes. Na Fiocruz, dados do Boletim de Pessoal de 2019 revelam que dentre mais de 4.800 servidores, apenas 36 registram algum tipo de deficiência (0,74%). Dentre os egressos dos múltiplos cursos de pós-graduação, no período entre 2013 e 2019, apenas 75 se declaram com alguma deficiência, seja 1,7% do total de egressos que participaram do inquérito. Dentre os instrumentos de inclusão foram instituídas políticas afirmativas como reserva de cotas tanto para os concursos públicos como para os editais de seleção aos programas de formação, enquanto Comitês de acessibilidade são criados nas diferentes unidades da Fiocruz. Aqui em Brasília, iniciamos em novembro de 2020, as atividades do nosso comitê local e, em suas primeiras reuniões, ficou evidente que, junto ao nosso desejo de construir espaços, cursos, situações com acessibilidade ampla de modo a sermos mais inclusivos, convive nosso desamparo, desconhecimento e insegurança diante deste desafio. Foi no calor de uma destas reuniões que o Comitê de acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência da Fiocruz Brasília, recém formado, propôs que neste 03 de dezembro, mais uma vez, nos mobilizemos para conhecermos pessoas que vêm derrubando barreiras, experiências de inclusão e ferramentas de apoio à acessibilidade. O encontro que propõe como pergunta deflagradora: Acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência, estamos preparados? pretende compartilhar experiências e apontar caminhos para uma Fiocruz Brasília mais acessível e inclusiva.

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